20 de maio de 2012

Acidentes de metrô como o ocorrido em SP são raros no mundo


Acidentes de metrô ou trens urbanos, como o ocorrido na linha 3-vermelha em São Paulo na quarta-feira (16), também não são comuns no exterior.


Em Nova York, o último choque de trens ocorreu em 1995, na ponte de Williamsburg, quando um trem avançou o sinal vermelho e bateu em outra composição que estava parada. O maquinista morreu e 54 pessoas ficaram feridas na ocasião.


O pior acidente da história do metrô na cidade ocorreu em 1991, quando um maquinista bêbado, dirigindo em alta velocidade, fez com que o trem saísse dos trilhos na região de Union Square. O acidente matou cinco pessoas e feriu 200. O operador foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio culposo (sem intenção de matar).


O metrô de Nova York funciona 24 horas todos os dias e transporta 5,2 milhões de pessoas por dia. Existem 468 estações na cidade, incluindo Manhattan, Bronx, Brooklyn, Queens e Staten Island.


Segundo a assessoria de imprensa da companhia, a segurança dos trens é garantida por um sistema de sinais, com alertas vermelhos, verdes e amarelos.


Já em Londres, o sistema tem 402 km de extensão e é composto por 11 linhas, atendendo a mais de 3 milhões de pessoas por dia.


A autoridade responsável por transportes na cidade afirma que um acidente fatal acontece a cada 300 milhões de viagens.


O último acidente envolvendo colisão de trens aconteceu em dezembro de 1984, na estação de Kilburn, e teve como resultado a morte de um dos maquinistas.


A maioria das linhas do metrô londrino é operada por condutores, com um sistema de sinais nos túneis indicando se os trens devem prosseguir ou parar.


As linhas Docklands Light Railway, Jubilee, Victoria e Central são automatizadas, mas há sempre um funcionário responsável por abrir portas e para emergências.


Tragédia


A mais recente colisão de trens com mortes ocorrida na América do Sul aconteceu em Buenos Aires.


A capital argentina viveu uma manhã de terror em 22 de fevereiro. Um trem da linha Sarmiento chocou-se contra a plataforma da estação do Once, na região central da cidade. O acidente matou 51 pessoas e deixou mais de 700 feridos.


As causas do acidente não estão completamente esclarecidas, mas as investigações apontam para uma falha no sistema de freios.


As linhas de trem na Argentina são operadas por particulares, com supervisão da Secretaria de Transportes. A empresa que controlava a linha Sarmiento, a TBA (Trens de Buenos Aires) está sendo investigada, enquanto o secretario Juan Pablo Schiavi afastou-se do cargo.


O transporte público argentino recebe altos volumes de dinheiro em forma de subsídios por parte do governo federal, que tenta assim minimizar o efeito da inflação no bolso dos cidadãos. Os críticos desse sistema dizem que os subsídios fazem com que os operadores não cuidem das linhas e existam problemas na manutenção de trens e ônibus.


Responsável pela postagem: Celino Soares Silva


Fonte: Folha.com 



Curta nossa pagina no facebook

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM.