12 de abril de 2012

Metrô avalia percurso da Linha 6-Laranja


Oito traçados diferentes foram analisados antes da escolha pelo trajeto de menor interferência urbana entre os bairros


O Metrô de São Paulo avaliou, nesta quinta-feira, o percurso de menor impacto para a construção da Linha 6-Laranja. Oito traçados diferentes foram analisados antes da escolha pelo trajeto de menor interferência urbana entre os bairros de Perdizes, na zona oeste, e Higienópolis, no centro da capital paulista. 


A avenida Pompeia com a rua Vebâncio Aires, por exemplo, será o local onde funcionará a estação Pompeia. A construção da linha 6-Laranja deve resultar na desapropriação de 202 mil m². Segundo estudo de impacto ambiental entregue à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), as áreas passíveis de desapropriação equivalem a 28 campos de futebol.


A maioria dos imóveis é de uso comercial e residencial, mas também há órgãos públicos e áreas verdes. Entre os imóveis que podem dar lugar à nova linha estão bares, postos de combustíveis, agências bancárias, praças, uma subprefeitura, parte do estacionamento da Faap e até a sede da escola de samba Vai-Vai, no bairro do Bixiga.


A primeira fase, com 13,5 km, ligará a Brasilândia (zona norte) até a Liberdade, passando por áreas de alta valorização imobiliária como Perdizes, Pompeia, Higienópolis, Pacaembu e Bela Vista. O preço do metro quadrado varia de R$ 400 a R$ 1.200.


Vias importantes do eixo centro-avenida Paulista terão imóveis desapropriados, como a avenida Brigadeiro Luís Antonio e as ruas da Consolação e Frei Caneca. As desapropriações devem ser concluídas em 2013, quando está previsto o início das obras. A linha só deve entrar em operação em 2017, de acordo com o governo de SP. 


Eband