5 de março de 2012

Monotrilho da Linha 2 terá a tecnologia driverless (sem condutores)

A empresa canadense Bombardier, responsável pela produção dos 54 trens que circularão pela linha, apresentou na manhã desta sexta-feira (2) um projeto em 3D dos veículos. De acordo com a empresa, a tecnologia permite identificar potenciais problemas e apontar as soluções antes do início da fabricação dos trens, que terão tecnologia driverless (sem condutores).


Apesar dos inúmeros recursos tecnológicos - que possibilitam inclusive redução de paradas de manutenção e sistema automático de resolução de problemas - os trens terão a mesma limitação dos que já operam na linha do metrô com relação à dependência de energia. Caso haja uma queda – como a que deixou os trens da linha 4-Amarela parados por 40 minutos nesta quarta-feira (29) – eles não conseguirão se deslocar até a plataforma, apenas manterão as funções internas (como ar condicionado).




Para Paulo Sérgio Meca, “é muito difícil que haja um problema de energia no monotrilho”, mas ele afirma que para os casos extremos em que é preciso retirar os usuários do trem, serão construídas plataformas entre as vigas de concreto.


A linha terá capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora, em cada sentido, o que deverá ser suficiente para atender a uma demanda de 550 mil pessoas por dia. Caso haja necessidade, o Metrô afirma que será possível reduzir o tempo de intervalo entre os trens de 90 segundo para 75 segundos, aumentando para 48 mil passageiros por hora a capacidade de transporte.



R7


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