9 de janeiro de 2012

Trens voltam a circular em trecho onde prédio é demolido em SP

Circulação foi alterada no fim de semanas nas linhas 7 e 8 da CPTM.
Mudança foi feita a pedido da Prefeitura, por conta da demolição do Moinho.


Os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) da Linha 7 – Rubi e Linha 8 – Diamante voltaram a circular em toda a extensão das linhas às 4h40 desta segunda-feira (9). No sábado (7) e no domingo (8), os trens só fizeram o percurso até a Estação Barra Funda. Segundo a companhia, a medida foi tomada após um pedido da Prefeitura de São Paulo, que deu sequência aos trabalhos de demolição do Edifício Moinho.
O prédio, que fica no Centro da cidade, passou por uma implosão no dia 1° de janeiro, após ser atingido por um incêndio no dia 22 de dezembro. No entanto, após a implosão, uma parte do prédio permaneceu em pé. O Ministério Público anunciou nesta quinta-feira (5) que vai abrir um inquérito civil para apurar o que aconteceu na implosão do prédio do Moinho.
Apesar de não ter caído totalmente, o prefeito da cidade, Gilberto Kassab, disse que a operação foi bem sucedida e que não esperava que o prédio fosse totalmente implodido. Nesta sexta-feira (6), ele também disse que está tranquilo com relação à investigação do MP.
Por conta do bloqueio da CPTM, a Linha 7 – Rubi, que liga as estações Francisco Morato e Luz, e a Linha 8 – Diamante, que liga as estações Itapevi e Julio Prestes, circularam somente até a Estação Barra Funda.
Na quinta-feira, o Bom Dia Brasil divulgou uma entrevista na qual Wesley Bartoli, diretor técnico da Desmontec Demolições e Terraplanagem, empresa contratada pela Prefeitura para implodir o Edifício Moinho, admitiu que a operação falhou.
“O prédio realmente foi programado pra cair. Com certeza, eu esperava que ele fosse ao chão. Isso aí não vou negar”, afirmou Bartoli. Segundo ele, foi utilizada apenas metade da quantidade de explosivos prevista inicialmente. A Desmontec vai receber R$ 2 milhões pela implosão.

Fonte: G1