28 de dezembro de 2011

Pompeia vai ganhar parada da Linha 8-Diamante


A Estação Tamanduateí, da Linha 10-Turquesa, no Ipiranga, zona sul, é um exemplo do que a CPTM quer para o futuro: integrada com bicicletário, com ônibus intermunicipais, totalmente acessível e com ligação direta com o metrô. Já a Estação Caieiras, da Linha 7-Rubi, na Grande São Paulo, é o que deve ficar no passado: embora tenha recebido algumas melhorias, ainda tem, por exemplo, passagem de nível, com porteiras, o que prejudica seu entorno.
A CPTM já tem uma série de obras em andamento. Na mesma Linha 7-Rubi de Caieiras, há plano de reconstrução da Estação Jaraguá, na zona norte, avaliado em R$ 39,4 milhões. As obras devem começar no ano que vem e ficar prontas em 24 meses. Outra estação a ser modernizada até 2014 é Poá, da Linha 11-Coral. A reforma, que deve durar 14 meses, está estimada em R$ 19,4 milhões.
Na Linha 8-Diamante, que liga a Estação Julio Prestes a Itapevi, a próxima estação a ser reformada é a Domingos de Moraes, entre Lapa e Imperatriz Leopoldina, na zona oeste, ao custo de R$ 12,1 milhões e prazo de 15 meses.
Pompeia. A Linha 8-Diamante também deverá tornar-se uma referência para o transporte de bairros como a Pompeia. O plano a longo prazo da CPTM, até 2020, prevê uma estação na região. E a área de Campos Elísios, no centro, também deve ter uma parada própria no mesmo prazo.
As duas estações estão na área da possível Operação Urbana Lapa-Brás, idealizada pela Prefeitura para, no futuro, adensar a região, especialmente na área da Barra Funda.
Além das novas estações, a CPTM está investindo na compra de mais trens. A última gestão do governo do Estado comprou 105 trens. Até 2013, os últimos 43 devem ser entregues. Além disso, a companhia está abrindo licitação para a compra de mais 55 trens, todos com o mesmo tipo de bitola - que podem ser usados em todas as linhas - para serem entregues ainda em 2014. Mais trens é fator decisivo para que a companhia cumpra a promessa de reduzir o tempo de intervalo entre um trem e outro.
Planejamento. Outro terreno em que a CPTM deve atuar nos próximos anos é a ligação da capital com as grandes cidades do Estado. A CPTM está contratando um estudo de mobilidade que envolve as três regiões metropolitanas do Estado (São Paulo, Campinas e Santos), além de São José dos Campos, Sorocaba e Jundiaí.
O estudo, que deve ser contratado até fevereiro, identificará os fluxos diários de viagens pelo Estado e vai nortear os planos do governo de reativar as ligações ferroviárias entre a capital e essas cidades. / B.R. e R.B.