“Já determinamos à Secretaria de Transportes Metropolitanos, que é quem tecnicamente tem todas as condições para avaliar, verificar o ocorrido e tomar todas as providências necessárias com rapidez e rigor”, afirmou o Alckmin durante evento que um plano estadual de combate e prevenção à dengue, no anfiteatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Quando questionado se havia alguma punição prevista em contrato para a concessionária Via Quatro, responsável pela linha, o governador afirmou que é preciso “aguardar a conclusão do Metrô”. “O rigor será absoluto, mas não devemos ser imprudentes de nos manifestarmos antes de ter uma avaliação”, declarou.
“A operadora tem o dever de ter um plano de contingenciamento e tem o dever de ter um plano de comunicação. Você prestar conta para a população é uma obrigação. Só quem opera a ferrovia pode ter essas condições imediatas”, afirmou ainda o governador.
A falha na circulação dos trens prejudicou cerca de 75 mil usuários, segundo a ViaQuatro. "O problema foi detectado no sistema de sinalização (CBTC), que não permitia a circulação normal dos trens no trecho entre as estações República e Luz, recém-inaugurado. A concessionária ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela, decidiu manter toda a linha inoperante, já que não era adequado operar parcialmente", diz a nota da ViaQuatro.
Os passageiros das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô foram avisados sobre o fechamento das estações da Linha 4 por meio de avisos sonoros. O mesmo foi feito nas Linhas 7, 11 e 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que têm integração com a Linha 4.
O problema na Linha 4-Amarela causou impactos também no corredor de ônibus das Avenidas Francisco Morato e Rebouças, na Zona Oeste de São Paulo. Pontos ficaram lotados, com ônibus sem espaço para os passageiros e longas filas de coletivos. Muitas pessoas desistiram do transporte e resolveram seguir a pé.
Fonte: G1