1 de junho de 2011

Linhas 7 e 10 da CPTM também serão paralisadas nesta quinta-feira

                                            
Também em assembleia nesta quarta-feira (1º), o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, responsável pelos funcionários das linhas 7 (Luz - Jundiaí, no interior de São Paulo) e 10 (Luz - Rio Grande da Serra, no ABC) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), decidiu cruzar os braços a partir da 0h desta quinta-feira (2). O sindicato aguardava para esta quarta-feira uma nova proposta de reajuste por parte da empresa, o que acabou não acontecendo, levando os trabalhadores a decidirem pela greve.
Outros dois sindicatos de funcionários da CPTM decidiram no início da noite desta quarta-feira darem continuidade à greve que paralisou parte do sistema de transporte ferroviário da Grande São Paulo. A paralisação afetou principalmente passageiros da Zona Leste de São Paulo nesta quarta.
Segundo a CPTM, a paralisação prejudicou totalmente a circulação de trens na Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) e a extensão da Linha 11-Coral, no trecho entre Guaianazes e Estudantes, em Mogi das Cruzes. A greve afetou 400 mil pessoas. Além disso, a Linha 8 (Osasco - Grajaú), que funcionou parcialmente por decisão judicial nesta quarta-feira, também deverá ser totalmente paralisada nesta quinta-feira.
Os representantes dos sindicatos dos funcionários da CPTM aguardam um convite oficial para uma reunião às 9h desta quinta com o secretário estadual dos transportes, Jurandir Fernandes, para discutir a greve. Às 11h, haverá uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho.
Três dos quatros sindicatos dos funcionários da CPTM rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 3,07% oferecido pela companhia. A categoria reivindica um aumento de 8,32%.
A SPTrans acionou às 16h30 desta quarta-feira o Plano de Atendimento Entre Empresas em Situação de Emergência (PAESE), colocando 30 ônibus para atender os usuários da Linha 9 – Esmeralda, entre as estações Jurubatuba e Grajaú.
Os metroviários anunciaram, mas adiaram paralisação após assembleia nesta terça-feira (31). No ABC, cobradores e motoristas também iniciaram uma paralisação nesta quarta-feira.
A greve dos motoristas de ônibus do ABC, que também foi mantida na noite desta quarta, prejudica outras 200 mil pessoas em sete cidades.