18 de junho de 2011

Bilhete Único Metropolitano entra em teste em julho

O governo paulista vai começar a implementar o sistema de bilhete único metropolitano no dia 27 de julho, com teste do uso do mesmo bilhete dos ônibus intermunicipais – Bilhete Ônibus Metropolitano (BOM) – em uma estação de Metrô que ainda está por ser definida. Segundo Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, a escolha está entre as estações Sé, Paraíso e Tatuapé.


“Tendemos a escolher uma com menor volume de passageiros na integração, por ser mais simples”, disse o secretário após apresentação hoje em evento de logística e transporte promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).


Segundo Fernandes, a intenção é expandir a conexão às demais estações de Metrô e de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ao longo do segundo semestre. Por enquanto, não haverá desconto nas passagens. “Queremos começar trazendo os ônibus intermunicipais até os trilhos. A fase de conectar também os ônibus municipais é mais complexa, envolve todo um rearranjo com as prefeituras”, disse ele, sem especificar uma data.


A integração dos ônibus intermunicipais com a rede metroferroviária se dará com a implantação de uma placa nas catracas de acesso ao Metrô e à CPTM que reconhecerá o BOM. No total, serão 89 estações do Metrô e 62 da CPTM que receberão a placa de integração durante o segundo semestre.


Linha 17-Ouro


A liminar que impede a assinatura do contrato de construção de Linha 17-Ouro do Metrô, que ligará o aeroporto de Congonhas ao Metrô paulista, será revista amanhã pelo Tribunal de Justiça. Para Fernandes, a Justiça deve dar prioridade à obra.


“Na semana passada, tivemos um avanço com a aprovação da licença ambiental prévia. Agora estamos trabalhando as desapropriações e buscando a licença de instalação. A liminar só nos impede de assinar o contrato de construção com o consórcio das construtoras”, diz ele. A previsão é que a licença de instalação demore de quatro a cinco meses para ser aprovada.
Fonte: Valor Econômico