31 de maio de 2015
Tribunal de Contas cobrará cronograma de obras do Metrô e CPTM
CPTM: Expresso Leste completa 15 anos de operação
O Expresso Leste da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), serviço que opera entre as estações Luz e Guaianazes, na Linha 11-Coral, completa 15 anos de operação. Implantada em maio de 2000, a linha com extensão de 21,9 km é a menor da Companhia, mas em contrapartida, é a segunda mais movimentada do sistema, com mais de 515 mil passageiros transportados por dia útil. Hoje, só perde para a Linha 9-Esmeralda (Osasco/Grajaú) que transporta mais de 600 mil usuários/dia útil.
O serviço foi inaugurado à época em comemoração ao aniversário da CPTM, que é celebrado no dia 28 de maio. Diariamente, a Companhia transporta cerca de 3 milhões de passageiros, o que a torna a maior operadora de transporte ferroviário de passageiros da América Latina.
Nestes 15 anos de operação, o Expresso Leste se consagrou como um eficiente meio de transporte entre a região central da cidade e a zona leste, num percurso de 32 minutos. Os números são respeitáveis: nesse período, os trens do Expresso Leste transportaram 968.330.317 de usuários em 1.473.926 viagens, percorrendo 34.029.302,64 km, o que equivale a cerca de 850 voltas em torno da Terra.
No início da operação, os 10 trens modernos da frota, equipados com ar condicionado, circulavam com intervalo médio de 8 minutos nos horários de pico (manhã e tarde). Atualmente, o número de composições praticamente dobrou e o intervalo médio foi reduzido para 4 minutos, o mesmo praticado pelo Metrô Rio, concessionária do metrô carioca.
Em uma década e meia, o número de viagens teve um aumento significativo: passaram de 38.234 em 2000, para 142.098 em 2014, um crescimento de 270%. Neste ano, somente nos primeiros quatro meses, já foram realizadas 47.603 viagens.
Hoje, o serviço Expresso Leste opera atendendo sete estações: Luz, Brás, Tatuapé, Corinthians-Itaquera, Dom Bosco José Bonifácio e Guaianases.
Copa do Mundo
Em 2014, durante a realização da Copa do Mundo, o Expresso Leste ganhou visibilidade internacional. Na época, a CPTM adotou uma operação especial, denominada Expresso Copa, que levava torcedores direto da Estação da Luz para o estádio do Corinthians, em Itaquera. Milhares de torcedores de várias nacionalidades aprovaram o serviço prestado pela CPTM, contribuindo para que São Paulo fosse escolhida como a cidade sede com melhor infraestrutura de transporte público.
Sem guaritas, 'vigias dos trilhos' erguem barracos em linha da CPTM
Uma lona preta, pregada sobre dois pedaços de madeira e alguns bambus. A "casinha" lembra os barracos dos movimentos sem-teto, mas foi erguida por seguranças de uma linha CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Eles estão lá para vigiar os trilhos e impedir que alguém, por maluquice ou não, entre na frente de algum trem. Cuidam, também, para que ninguém furte fios e equipamentos elétricos da companhia.
Mas são quase sem-teto mesmo os seguranças: guardam os trilhos da CPTM sem guarita ou abrigo para sol, frio ou chuva. Então eles mesmos ergueram sua proteção.
Na linha 12-safira, que liga a zona leste da capital ao centro, já são oito as barraquinhas levantadas pelos vigias.
"Se não for assim, como a gente vai se proteger do sol, da chuva e do frio todo dia?", questionou à Folha um dos vigias, que pediu para não ser identificado, por medo de perder e emprego e o abrigo.
Outros seguranças são mais discretos e só colocam madeiras ao lado das pernas para evitar o vento frio que bate de manhã e à noite.
Há criações inusitadas: bancos esculpidos em dormentes antigos e até tendas de praia. Ao lado de uma delas, entre as estações Itaquaquecetuba e Aracaré, dois vigias abriram um guarda-sol e cadeiras dobradiças.
'NO KM'
Na noite de sexta (29), um segurança disse à Folha que havia ficado dez horas "no km", como chamam o trabalho nos trilhos.
"Estou só o pó", desabafou. A companhia, porém, informou que há um rodízio de, no máximo, três horas nos trilhos "para atendimento de necessidades fisiológicas."
Todos os seguranças são terceirizados e têm uma jornada de 12 horas de trabalho para cada 36 de folga.
O posto mais desejado entre os homens que vigiam os trilhos fica entre as estações São Miguel Paulista e Comendador Ermelino. Lá, ao lado de uma passarela, está a única guarita nos 38,8 km de trilhos da linha 12-safira.
Os funcionários se adaptaram tanto aos seus barracos que não saem de lá nem para comer. Entre as estações Tatuapé e Brás, um deles almoçava um marmitex na quinta (28), ao meio-dia.
No horário, os trens passavam lotados na frente do vigia, situação fora do comum naquela hora. As composições circulavam mais lentamente por causa de uma falha de energia causada por furto de fios elétricos.
"Além de ganhar um salário que não chega a R$ 1.300, eles passam frio e não têm nem uma guarita", disse Eluiz Alves de Matos, presidente de um sindicato de funcionários da CPTM.
A companhia diz que apura alguma infração no serviço oferecido pela empresa responsável pelos seguranças e que "aplicará sanções cabíveis, caso sejam comprovadas as irregularidades".
A empresa informou, ainda, que está em fase de testes a instalação de uma tenda e cadeiras. Se aprovadas, elas serão usadas nos postos pelos vigias dos trilhos.
FELIPE SOUZA
DE SÃO PAULO
Folha de São Paulo
Sem guaritas, 'vigias dos trilhos' erguem barracos em linha da CPTM
Uma lona preta, pregada sobre dois pedaços de madeira e alguns bambus. A "casinha" lembra os barracos dos movimentos sem-teto, mas foi erguida por seguranças de uma linha CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Eles estão lá para vigiar os trilhos e impedir que alguém, por maluquice ou não, entre na frente de algum trem. Cuidam, também, para que ninguém furte fios e equipamentos elétricos da companhia.
Mas são quase sem-teto mesmo os seguranças: guardam os trilhos da CPTM sem guarita ou abrigo para sol, frio ou chuva. Então eles mesmos ergueram sua proteção.
Na linha 12-safira, que liga a zona leste da capital ao centro, já são oito as barraquinhas levantadas pelos vigias.
"Se não for assim, como a gente vai se proteger do sol, da chuva e do frio todo dia?", questionou à Folha um dos vigias, que pediu para não ser identificado, por medo de perder e emprego e o abrigo.
Outros seguranças são mais discretos e só colocam madeiras ao lado das pernas para evitar o vento frio que bate de manhã e à noite.
Há criações inusitadas: bancos esculpidos em dormentes antigos e até tendas de praia. Ao lado de uma delas, entre as estações Itaquaquecetuba e Aracaré, dois vigias abriram um guarda-sol e cadeiras dobradiças.
'NO KM'
Na noite de sexta (29), um segurança disse à Folha que havia ficado dez horas "no km", como chamam o trabalho nos trilhos.
"Estou só o pó", desabafou. A companhia, porém, informou que há um rodízio de, no máximo, três horas nos trilhos "para atendimento de necessidades fisiológicas."
Todos os seguranças são terceirizados e têm uma jornada de 12 horas de trabalho para cada 36 de folga.
O posto mais desejado entre os homens que vigiam os trilhos fica entre as estações São Miguel Paulista e Comendador Ermelino. Lá, ao lado de uma passarela, está a única guarita nos 38,8 km de trilhos da linha 12-safira.
Os funcionários se adaptaram tanto aos seus barracos que não saem de lá nem para comer. Entre as estações Tatuapé e Brás, um deles almoçava um marmitex na quinta (28), ao meio-dia.
No horário, os trens passavam lotados na frente do vigia, situação fora do comum naquela hora. As composições circulavam mais lentamente por causa de uma falha de energia causada por furto de fios elétricos.
"Além de ganhar um salário que não chega a R$ 1.300, eles passam frio e não têm nem uma guarita", disse Eluiz Alves de Matos, presidente de um sindicato de funcionários da CPTM.
A companhia diz que apura alguma infração no serviço oferecido pela empresa responsável pelos seguranças e que "aplicará sanções cabíveis, caso sejam comprovadas as irregularidades".
A empresa informou, ainda, que está em fase de testes a instalação de uma tenda e cadeiras. Se aprovadas, elas serão usadas nos postos pelos vigias dos trilhos.
FELIPE SOUZA
DE SÃO PAULO
Folha de São Paulo
30 de maio de 2015
Terminais de ônibus de SP serão cedidos à iniciativa privada
O prefeito Fernando Haddad sancionou quinta-feira (28) a Lei 16.211, que permite a concessão de terminais de ônibus da capital a empresas privadas . O objetivo é ampliar a qualidade dos serviços prestados e reduzir o custo de administração.
Os parceiros privados serão escolhidos por licitação e ficarão responsáveis pela administração e manutenção dos equipamentos. A Secretaria Municipal de transportes é quem vai licitar e fiscalizar as concessões, que terão no máximo 30 anos de duração. No sistema paulistano existem hoje 29 terminais de ônibus.
De acordo com o prefeito, já há interesse nos mais centrais, que atraem mais público, incluindo Parque D. Pedro, Bandeira e Princesa Isabel.
A remuneração será garantida pela exploração de estabelecimentos comerciais e de publicidade.
Fonte: Exame
Testes com VLT em Santos começarão em 10 de junho
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegará a Santos em junho. As obras no túnel do José Menino, para a ligação com São Vicente, acabarão neste sábado (30). Em duas semanas, ficarão prontas as instalações elétricas e serão feitos testes, diz o gerente de Implantação de Sistemas da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Carlos Romão Martins.
A previsão da empresa é de que a partir do próximo dia 10 o trem rode até as estações Nossa Senhora de Lourdes, no José Menino, e Pinheiro Machado, no cruzamento com o Canal 1, já em Santos.
Até agora, o VLT estava passando apenas por estações de São Vicente, mas a operação de testes foi suspensa por uma semana, justamente para fazer a interligação com Santos. Dois veículos rodavam, um em cada sentido, de segunda a sexta-feira, por sete das estações 15 previstas para o trecho Barreiros.
Para abrigar o VLT, o túnel do José Menino foi alargado. Serão dois pares de trilhos, para o trem fazer o trajeto de ida e volta por dentro da estrutura. A largura do túnel passou de 3,5 metros para oito metros. No comprimento, foram acrescidos mais 40 metros de cobertura na entrada e na saída. De 90 metros, a galeria tem agora 120 metros de comprimento.
Os trabalhadores contratados para as obras do VLT estão atuando quase que somente no túnel do José Menino, pois o trecho de São Vicente já está pronto, e o da Avenida Francisco Glicério, em Santos, paralisado pela Justiça.
A Tribuna
29 de maio de 2015
Obras de modernização alteram circulação dos trens da CPTM
Neste fim de semana, 30 e 31 de maio, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) prosseguirá com as obras de modernização em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:
Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí)
Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação de trens ficará interrompida entre as estações Pirituba e Caieiras, devido às obras no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas no interior das estações. O intervalo médio será de 21 minutos entre as estações Luz e Pirituba, e de 25 minutos entre Caieiras e Jundiaí.
Das 7h às 20h, haverá serviços de infraestrutura na Estação da Luz.
Das 8h às 17h, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente nas proximidades da Estação Campo Limpo Paulista.
Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno)
Domingo: das 9h às 19h, haverá manutenção preventiva equipamentos de sinalização entre as estações Jardim Belval e Jandira. O intervalo médio será de 20 minutos entre as estações Barueri e Itapevi.
Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)
Sábado: a partir das 23h até o encerramento da operação comercial, serão realizados serviços no sistema de rede aérea entre as estações Pinheiros e Berrini. O intervalo médio será de 20 minutos em toda a linha.
Domingo: das 9h às 19h, ocorrerão intervenções nos equipamentos de via permanente na região da Estação Pinheiros. O intervalo médio será de 15 minutos em toda a linha.
A partir da 23h, haverá serviços de manutenção preventiva nos equipamentos de sinalização na região da Estação Santo Amaro.
Linha 11-Coral/ Extensão (Guaianases – Estudantes)
Sábado: a partir das 23h até o encerramento da operação comercial, haverá obras da nova Estação Suzano. O intervalo médio será de 22 minutos entre Guaianases e Estudantes.
Domingo: das 4h às 12h, as obras da nova Estação Suzano prosseguirão. O intervalo médio será de 22 minutos entre Guaianases e Estudantes.
Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)
Domingo: das 4h às 13h, a circulação dos trens ficará interrompida, em razão das obras no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão, que percorrerão os seguintes itinerários.
Tatuapé – Itaim Paulista: os ônibus farão paradas intermediárias para embarque e desembarque nas estações USP Leste e São Miguel Paulista.
Itaim Paulista – Calmon Viana: os ônibus farão paradas intermediárias para embarque e desembarque nas estações Itaquaquecetuba e Aracaré.
Brás – Tatuapé: os usuários deverão utilizar os trens do Expresso Leste, na Linha 11-Coral.
As senhas para utilização dos ônibus deverão ser retiradas na área interna das estações.
Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.
Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.
Se identificado, suspeito de assediar repórter do R7 no Metrô pode ficar impune
Projeto de Lei para tornar crime esse tipo de abuso foi apresentado pelo senador Romário
O assédio sofrido dentro do metrô por uma repórter do R7 na noite da última quarta-feira (27) não é considerado crime. O abuso dentro de transporte ou aglomerações públicas foi removido da lei que revisou os crimes sexuais em 2009 e os agressores que cometem esses tipos de atos tendem a ficar impunes.
A situação, no entanto, pode mudar com um Projeto de Lei apresentado pelo senador Romário Farias (PSB-RJ). A proposta visa incluir no código penal a punição a quem for enquadrado no assédio em locais públicos com multa e prisão de até um ano.
A proposta também entende que a mesma punição deve ser aplicada às pessoas que divulgarem imagem, áudio ou vídeo com a prática do ato.
O projeto de lei exige ainda que os responsáveis pelos serviços de transportes reservem uma área privativa para as mulheres e deixem visíveis avisos de que é crime constranger alguém por meio de assédio.
Por ter sido apresentado na Câmara, quando Romário ainda era deputado federal, a assessoria de imprensa do senador informa que o projeto foi arquivado e reapresentado no Senado. A proposta agora aguarda pela designação do delator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
Entenda o caso
Ao retornar para casa na note de quarta-feira, a repórter Caroline Apple foi vítima de um abuso sexual após permanecer por apenas 30 segundo no vagão, entre a estação Brás e Bresser-Mooca, na Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo. Na ocasião, um usuário ejaculou na calça da repórter.
Em nota, o Metrô lamentou a repórter agiu de modo correto ao procurar um dos agentes para fazer a denúncia e informou que “está trabalhando com as imagens para identificar o criminoso".
Segundo a companhia, o abuso sexual é repudiado por eles e deve ser combatido dentro e fora do transporte público.
— A empresa trabalha continuamente com campanhas de cidadania e de alerta aos usuários sobre condutas de suspeitos que possam colocar em risco a segurança de todos.
R7
Repórter do R7 sofre abuso no metrô: "E a minha dignidade?"
Usuário ejaculou na jornalista durante viagem da linha 3-Vermelha em vagão lotado
Tarado no metrô comigo nunca teve vez. Já protagonizei escândalo, já fui responsável pela retirada de um ser desse da estação e calejei meu cotovelo e meu olhar fulminante para encostadas suspeitas, mas, mesmo assim, hoje fui vítima: um usuário do Metrô ejaculou na minha calça.
O metrô lotado. Quando cheguei à estação Brás, sentido Corinthians-Itaquera, às 19h30, muitas pessoas saíram e algumas entraram. Entre essas pessoas que entraram no vagão estava esse homem que se achou no direito de se aliviar em mim.
No trajeto de 30 segundos entre a estação Brás e Bresser-Mooca, esse homem se masturbou. Não notei nada até a porta estar prestes a se abrir e o barulho da movimentação intercalar com a respiração ofegante dele atrás de mim.
Saí do vagão olhando para trás, desconfiada, e ele também saiu e me olhou. Foi quando meus pés tocaram a escada rolante que senti parte da minha calça esquentar. Quando coloquei a mão nela, notei que ela estava molhada. A palavra era nojo. Não dava mais tempo de descer, mesmo que minha vontade fosse pular da escada rolante que subia. Chamei um funcionário do Metrô e aí que tudo ficou ainda mais estranho.
Ele me acompanhou, procurando o tal homem que eu sabia que tinha embarcado no vagão do lado. Enquanto isso, ele me dizia que não tinha o que fazer. Que EU deveria ter gritado, que EU deveria ter feito alguma coisa e se EU tivesse me manifestado, os próprios passageiros me ajudariam. Fiquei pensando em que momento o Metrô faria alguma coisa. Nada mais aconteceu. O funcionário perguntou se eu morava perto, eu disse que sim. E só. Nada de registro, nada de boletim de ocorrência, como se nada tivesse acontecido.
Não sou funcionária do Metrô para pensar em soluções para essa situação corriqueira, não sou paga para isso, mas pago a passagem, nada barata, para ir para minha casa ou trabalho tão apertada a ponto de um homem se masturbar, ejacular e ninguém ver.
Minha calça vai para máquina de lavar, mas e a minha dignidade?
O Metrô declara, em nota, que a repórter do R7 fez o correto em procurar um dos agentes para fazer a denúncia, mas explica que a informação de que um dos funcionários disse que "nada poderia ser feito" "é totalmente contrária à orientação do Metrô de amparar as vítimas e auxiliá-las para a realização de um Boletim de Ocorrência. O Metrô lamenta a conduta errada relatada e informa que o empregado já foi identificado e será reorientado".
R7
28 de maio de 2015
Metrô analisa imagens de segurança para tentar identificar suspeito de abusar de repórter
Em nota, companhia diz que repudia o abuso sexual dentro e fora do transporte público
Após relato de repórter do R7 sobre um abuso sofrido dentro de um vagão da linha 3-Vermelha do Metrô, na noite desta quarta-feira (28), a companhia informou, em nota, que "a equipe de segurança está trabalhando com as imagens para identificar o criminoso". Um usuário do Metrô ejaculou na calça da repórter na estação Bresser-Mooca, por volta das 19h30.
Ainda de acordo com a nota, a repórter do R7 fez o correto em procurar um dos agentes para fazer a denúncia, mas explica que a informação de que um dos funcionários disse que “nada poderia ser feito” "é totalmente contrária à orientação do Metrô de amparar as vítimas e auxiliá-las para a realização de um Boletim de Ocorrência. O Metrô lamenta a conduta errada relatada e informa que o empregado já foi identificado e será reorientado".
O Metrô diz, ainda, que "repudia o abuso sexual, crime que deve ser combatido dentro e fora do transporte público. A empresa trabalha continuamente com campanhas de cidadania e de alerta aos usuários sobre condutas de suspeitos que possam colocar em risco a segurança de todos".
A companhia informa que conta com 1.000 agentes de segurança treinados para atender aos passageiros, além de contar com câmeras de vigilância em trens e nas estações, mas ressalta que "a colaboração dos usuários é fundamental para que todos os passageiros tenham seus direitos respeitados. O SMS-Denúncia (97333-2252) é uma ferramenta à disposição da população para propiciar a interação do usuário e promover agilidade no combate às práticas irregulares, infrações ou crimes".
R7
Usuário ejacula em repórter durante viagem na Linha 3-Vermelha
Usuário ejaculou na jornalista durante viagem da linha 3-Vermelha em vagão lotado
Tarado no metrô comigo nunca teve vez. Já protagonizei escândalo, já fui responsável pela retirada de um ser desse da estação e calejei meu cotovelo e meu olhar fulminante para encostadas suspeitas, mas, mesmo assim, hoje fui vítima: um usuário do Metrô ejaculou na minha calça.
O metrô lotado. Quando cheguei à estação Brás, sentido Corinthians-Itaquera, às 19h30, muitas pessoas saíram e algumas entraram. Entre essas pessoas que entraram no vagão estava esse homem que se achou no direito de se aliviar em mim.
No trajeto de 30 segundos entre a estação Brás e Bresser-Mooca, esse homem se masturbou. Não notei nada até a porta estar prestes a se abrir e o barulho da movimentação intercalar com a respiração ofegante dele atrás de mim.
Saí do vagão olhando para trás, desconfiada, e ele também saiu e me olhou. Foi quando meus pés tocaram a escada rolante que senti parte da minha calça esquentar. Quando coloquei a mão nela, notei que ela estava molhada. A palavra era nojo. Não dava mais tempo de descer, mesmo que minha vontade fosse pular da escada rolante que subia. Chamei um funcionário do Metrô e aí que tudo ficou ainda mais estranho.
Ele me acompanhou, procurando o tal homem que eu sabia que tinha embarcado no vagão do lado. Enquanto isso, ele me dizia que não tinha o que fazer. Que EU deveria ter gritado, que EU deveria ter feito alguma coisa e se EU tivesse me manifestado, os próprios passageiros me ajudariam. Fiquei pensando em que momento o Metrô faria alguma coisa. Nada mais aconteceu. O funcionário perguntou se eu morava perto, eu disse que sim. E só. Nada de registro, nada de boletim de ocorrência, como se nada tivesse acontecido.
Não sou funcionária do Metrô para pensar em soluções para essa situação corriqueira, não sou paga para isso, mas pago a passagem, nada barata, para ir para minha casa ou trabalho tão apertada a ponto de um homem se masturbar, ejacular e ninguém ver.
Minha calça vai para máquina de lavar, mas e a minha dignidade?
O Metrô declara, em nota, que a repórter do R7 fez o correto em procurar um dos agentes para fazer a denúncia, mas explica que a informação de que um dos funcionários disse que "nada poderia ser feito" "é totalmente contrária à orientação do Metrô de amparar as vítimas e auxiliá-las para a realização de um Boletim de Ocorrência. O Metrô lamenta a conduta errada relatada e informa que o empregado já foi identificado e será reorientado".
Fonte: R7
27 de maio de 2015
Funcionários do Metrô e da CPTM suspendem greve e insistirão em negociações
Categorias tinham paralisação marcada para esta quarta-feira (27). Tribunal pediu que as partes mantenham a negociação
Em assembleias realizadas na noite de ontem (26), os trabalhadores da Companhia do Metropolitano (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram adiar as greves marcadas para esta quarta-feira (27). As categorias resolveram aguardar o resultado das reuniões agendadas para a semana que vem, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que está intermediando as negociações. O TRT marcou novas reuniões para segunda-feira (1º) para o Metrô e no dia seguinte para a CPTM. Se nesses encontros as propostas não evoluírem, as categorias podem decidir pela paralisação.
Em audiência de conciliação ontem pela manhã no TRT, a CPTM melhorou a proposta de reajuste salarial, de 6,65% para 7,72%, aplicável a todos os benefícios. O desembargador Wilson Fernandes pediu que a CPTM avalie aplicar mais 0,5 ponto percentual somente aos benefícios, para se aproximar do índice sugerido por ele na véspera (25), de 8,25% de reajuste.
Os ferroviários indicaram concordaram com a proposta apresentado pelo TRT nem com a forma pouco criteriosa com que foi levada à mesa. E decidiram apresentar uma contraproposta: reposição correspondente ao INPC (8,34% em 12 meses, até abril) acrescida de 1,5% de aumento real, para os salários e o Programa de Participação nos Resultados (PPR); e equiparação dos vales alimentação e refeição aos pagos pelo Metrô. Essa posição será discutida em nova audiência marcada para a próxima terça-feira (2) no tribunal, e o resultado será avaliado em assembleias no mesmo dia.
Novo patamar
Para efetivar a equiparação como os trabalhadores do Metrô, o VA teria de ser corrigido em cerca de R$ 50 e o VR, em R$ 30. Como são três sindicatos – Ferroviários de São Paulo, da Zona Sorocabana e da Central do Brasil –, as assembleias seriam realizadas em locais diferentes. Atualmente, os ferroviários recebem R$ 600 de vale-refeição e R$ 247 de vale-alimentação.
Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 18,64%. O Metrô ofereceu 7,21%, referente à variação acumulada do IPC-Fipe. O TRT sugeriu 8,82%, mas o Metrô não aceitou. A assembleia decidiu suspender a decretação da greve e insistir na negociação. Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, a proposta foi considerada insuficiente, mas criou um novo patamar de negociação. "Queremos avançar em vários pontos e o Metrô tem condições para isso", disse. A data-base da categoria é 1º de maio.
Ambas as categorias mantêm o indicativo de greve. Os metroviários para terça-feira (2) e os ferroviários para o dia seguinte. Os sindicatos têm contra si liminares expedidas pelo TRT, respondendo a pedido das companhias, que limitam a paralisação dos trabalhadores.
Na assembleia da última quarta-feira (20) os metroviários foram surpreendidos por dois oficiais de Justiça, mandados pelo TRT, com uma liminar determinando que, caso entrassem em greve, deviam manter 100% dos trabalhadores nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 70% no restante do dia. Para a categoria, essa determinação é o mesmo que proibir a greve, pois corresponde ao funcionamento normal do Metrô.
Na sexta-feira (22), o TRT concedeu liminar à CPTM, proibindo a liberação de catracas pelos trabalhadores e determinando um contingente mínimo em operação em caso de greve. Nos horários de pico, deve ser mantido 90% do efetivo de maquinistas e 70% das demais atividades – e 60% de todos os trabalhadores nos demais horários.
por Rodrigo Gomes, da RBA
Sindicato cancela greve na CPTM e adia decisão para a próxima semana
Com paralisação adiada, Metrô e CPTM operam normalmente nesta quarta-feira
26 de maio de 2015
Greve de trens e metrô prevista para amanhã em SP é adiada
O Sindicato dos Ferroviários decidiu adiar para o dia 3 de junho a greve inicialmente marcada para a 0h desta quarta-feira (27). Os funcionários do Metrô também desistiram de paralisar suas atividades amanhã e marcaram uma nova assembleia, para o dia 2 de junho, segundo o Estado de S. Paulo.
Os ferroviários rejeitaram a proposta da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) de 6,65% de reajuste salarial referente ao IPC/Fipe, mais 1% sobre salários e benefícios. O Tribunal propõe 6,65% e mais 1,5% de produtividade. A categoria reivindica 7,89% de reajuste salarial mais 10% de aumento real.
Caso a categoria decida entrar em greve no próximo dia 3, a Justiça já determinou que não poderá ocorrer a liberação de catracas e que, nos horários de pico (das 4h às 10h e das 16h às 21h), 90% do efetivo de maquinistas e de 70% nas demais atividades deverão trabalhar. Fora do horário considerado de maior movimento, foi estabelecido que 60% dos trabalhadores continuem nas atividades.
(Com Agência Brasil)
Funcionários do Metrô e CPTM adiam greve e decidem esperar negociações
Funcionários do Metrô e da CPTM decidiram, em assembleias realizadas na noite desta terça-feira (26), manter as negociações de reajuste salarial sem a realização de paralisações neste momento.
Novas assembleias foram marcadas para a próxima semana, onde as greves mais uma vez serão colocadas em votação.
No caso dos metroviários, a assembleia será na segunda (1º), com possibilidade de greve na terça (2). Já os funcionários da CPTM pretendem se reunir em nova assembleia na terça, com possibilidade de paralisação na quarta (3).
Os metroviários tiveram uma reunião de conciliação com a empresa na segunda (25) e o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) propôs um aumento de 8,82% à categoria –7,21% do IPC/Fipe (de maio) e mais 1,5% de reajuste real. O mesmo aumento seria aplicado para vale-refeição, vale-alimentação e PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos).
O percentual é superior aos 7,21% propostos pelo Metrô e inferior ao reivindicado pelos funcionários, que apontam reajuste de 18,64%. Os representantes da empresa se comprometeram a discutir a proposta até a próxima semana, quando acontecerá uma nova audiência de conciliação.
"A proposta do TRT é insuficiente, mas dá para trabalhar. A gente gostaria que avançasse. Mas isso vai depender do [Geraldo] Alckmin (PSDB), do Metrô e a gente avalia na segunda-feira o que vamos fazer", disse o presidente do sindicato Altino de Melo Prazeres.
O último reajuste salarial dos metroviários, de 8,7%, ocorreu no mês de junho do ano passado.
Folha de São Paulo
Funcionários da CPTM e do Metrô desistem de greve prevista para 4ª
Categorias decidiram em assembleia adiar a paralisação; novas audiências de conciliação estão previstas para início de junho
Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia do Metropolitano (Metrô) decidiram em assembleia na noite desta terça-feira, 26, adiar a greve que estava prevista para esta quarta-feira, 27. Uma nova audiência de conciliação da CPTM está prevista para o dia 2 de junho. No caso do Metrô, a reunião será no dia 1º do próximo mês no Tribunal Regional de Trabalho da 2ª Região (TRT).
"Os quatro sindicatos (que representam os funcionários da CPTM), em conversa, chegaram ao consenso de adiar a greve. Vamos tentar mais uma oportunidade de negociação junto ao TRT", afirmou o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alvez de Mato. Após a audiência, os sindicatos farão uma nova assembleia para decidir se paralisam as atividades no dia seguinte.
Propostas. Em audiência no TRT-2 na manhã desta terça-feira, foi apresentada nova proposta de reajuste pela CPTM, de 7,72% (reajuste mais 1% de aumento real), valor inferior ao sugerido pelo tribunal na reunião da segunda-feira - 8,25%. Os ferroviários pedem 7,89% de reajuste mais 10% de aumento real.
Já na reunião de conciliação entre Metrô e metroviários, a desembargadora Ivani Contini Bramante propôs reajuste de 7,21% (IPC-Fipe) mais 1,5% de produtividade, para salário e benefícios. A reivindicação da categoria de readmitir os metroviários demitidos no ano passado, durante a greve, foi descartada pelo tribunal. Os metroviários pedem aumento de 18,64% e outros benefícios. Já o Sindicato dos Engenheiros pede 17,01%. O Metrô já ofereceu reajuste de 7,21% para as duas categorias.
Fonte: Estadão
CPTM propõe reajuste de 7,72%, mas funcionários decidirão apenas à noite
Metroviários fazem assembleia para avaliar reajuste e 'proposta de paz'
TRT ofereceu 8,82% de reajuste salarial. Audiência dos ferroviários da CPTM terminou sem acordo e será retomada nesta terça-feira (26).
As linhas da CPTM operam transporte entres cidades dos extremos da Grande São Paulo que cruzam a capital
Em assembleia prevista para as 18h30 desta terça-feira (26), os metroviários de São Paulo, que têm greve marcada para o dia seguinte, vão avaliar proposta apresentada na tarde de hoje (25) pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que prevê 8,82% de reajuste salarial, incluindo reposição e um percentual a título de produtividade.
O TRT também fez audiência de conciliação envolvendo os ferroviários, sugerindo 8,25% de aumento. Como não houve acordo, a reunião será retomada nesta terça, a partir das 10h. Na semana passada, funcionários do Metrô e da CPTM aprovaram greve a partir de quarta-feira (27) – as duas categorias fazem assembleias e avaliam se mantêm a decisão.
Enquanto metroviários reivindicam 18,64% e os engenheiros, 17,01%, a Companhia do Metropolitano (Metrô) ofereceu 7,21%, referente à variação acumulada do IPC-Fipe. Sem acordo, a desembargadora Ivani Contini Bramante sugeriu os 8,82%, incluindo o IPC e mais 1,5 ponto percentual como produtividade – o índice total seria aplicado também para vale-refeição, vale-alimentação e participação nos resultados. A data-base é 1º de maio. Considerando o INPC-IBGE, os 8,82% representariam aumento pouco acima da inflação acumulada em 12 meses, até abril: 8,34%.
A reivindicação do sindicato da categoria de readmissão de trabalhadores dispensados na greve do ano passado foi excluída pela juíza do TRT. De acordo com o tribunal, essa questão já está "judicializada". A desembargadora também propôs uma "cláusula de paz" às partes: os metroviários se comprometeriam a não entrar em greve enquanto durarem as negociações, enquanto o Metrô não praticaria qualquer ato de retaliação, como perseguições, demissões ou qualquer prática que impeça o exercício do direito de greve.
O TRT marcou nova reunião para a próxima segunda-feira (1º), às 13h. Na semana passada, liminar do tribunal concedida ao Metrô prevê – em caso de greve – manutenção de efetivo de 100% nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
CPTM
Depois de mais de uma hora de audiência, não houve acordo entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e quatro sindicatos dos trabalhadores, sendo três de ferroviários (Central do Brasil, Zona Sorocabana e Trabalhadores em Empresas Ferroviárias) e o dos engenheiros. A proposta do TRT foi de 8,25%, também envolvendo um percentual de produtividade. As partes voltam a se reunir nesta terça, às 10h. "A audiência foi adiada para que possa haver uma discussão em cima de propostas reais. Vamos fazer o possível para evitar a greve", afirmou o desembargador Wilson Fernandes.
Rede Brasil Atual
Funcionários do Metrô e da CPTM fazem assembleia hoje para decidir sobre greve
Sindicatos das duas categorias pleiteiam melhores condições salariais e ameaçam iniciar paralisações nos próximos dias
Terminaram sem acordo as duas audiências realizadas entre o governo estadual, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) nesta segunda-feira, 25, no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Sindicatos das duas categorias pleiteiam melhores condições salariais e ameaçam iniciar paralisações nos próximos dias. Nova audiência com a CPTM foi marcada para esta terça-feira, 26, às 10 horas. Já o Metrô terá outra reunião no dia 1º de junho.
Na audiência da CPTM, o desembargador Wilson Fernandes fez proposta de 8,25% de reajuste para salários e benefícios. O índice inclui 6,65% de reposição da inflação pelo índice IPC/Fipe e mais 1,5% de produtividade. A categoria vai estudar a proposta até a próxima reunião, mas esclareceu no encontro que pede 7,89% de reajuste mais 10% de aumento real. Já a CPTM havia oferecido inicialmente um reajuste de 6,65%.
Já para o Metrô, a desembargadora Ivani Contini Bramante propôs reajuste de 7,21% (IPC-Fipe) mais 1,5% de produtividade, para salário e benefícios. A reivindicação da categoria de readmitir os metroviários demitidos no ano passado, durante a greve, foi descartada pelo tribunal. Os metroviários pedem aumento de 18,64% e outros benefícios. Já o Sindicato dos Engenheiros pede 17,01%. O Metrô já ofereceu reajuste de 7,21% para as duas categorias.
Em ambos os casos, a Justiça já determinou que deve haver contingentes mínimos de operação se acontecer greve. Para a CPTM, deve ser mantido um contingente de 90% de efetivo de maquinistas e 70% em relação às demais atividades nos horários de pico (das 4h às 10h e das 16h às 21h). Nos demais horários, este mínimo é de 60%. A liberação de catracas também está proibida pela liminar, sob multa diária de R$ 100 mil. Já no Metrô, ficou definido que 100% dos metroviários devem atuar no horário de pico (6h às 9h e das 16h às 19h) e 70% nos demais horários.
LUIZ FERNANDO TOLEDO - O ESTADO DE S. PAULO
Obras de transporte em trilhos devem ficar prontas até 2022
O ex-secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, esteve ontem na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para falar sobre o futuro da rede metro-ferroviária na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Ele fez palestra durante reunião do Conselho de Economia da ACSP, coordenado pelo economista Roberto Macedo. Foi uma das primeiras aparições públicas de Fernandes desde que ele deixou a Secretaria, em dezembro de 2014.
Na avaliação do palestrante, que comandou a pasta nos períodos 2001-2006 e 2011-2014, as obras na área de transportes têm dois grandes desafios: o financiamento e a execução.
De acordo com Fernandes, o transporte sobre trilhos vai melhorar substancialmente até 2022, data limite - segundo ele - para a finalização de todas as obras em noves linhas que estão em curso atualmente no Metrô e na CPTM. "Se o fluxo financeiro ocorrer normalmente como está ocorrendo, todas as obras estarão prontas até 2022", afirmou ele.
O ex-secretário usou dados da Pesquisa de Mobilidade 2012, feita pelo Metrô, para falar sobre a relação entre transportes coletivo e individual na RMSP, entre 2007 e 2012. O levantamento aponta, por exemplo, que no período houve crescimentos de 45% no número de passageiros transportados pelo Metrô, 62% pela CPTM, 13% por ônibus, 19% por carros, 44% por motos e 55% por táxis.
Para o ex-secretário, é preciso focar em três pontos fundamentais para o desenvolvimento do transporte público na região: expandir a rede de Metrô, modernizar e expandir a CPTM e implantar corredores de ônibus e VLT.
Ainda de acordo com Jurandir Fernandes, a rede metro-ferroviária da RMSP possui atualmente 11 linhas, 336 km de extensão, 155 estações, 7,4 milhões de passageiros transportados por dia útil e 22 municípios atendidos. Em 2022, com a finalização dessas obras, haveria um acréscimo de: cinco novas linhas, expansão de outras cinco, 129,6 km de extensão, 103 estações, 4 milhões de passageiros transportados por dia útil e duas cidades atendidas. "Esses números são bastante factíveis, mesmo", disse. Contudo, Fernandes fez a ressalva de que, por outro lado, as previsões dependem em parte dos ajustes econômicos implementados pelo governo federal.
Entre as dificuldades que influenciam o processo de construção de novas linhas e estações, o ex-secretário citou a complexidade na elaboração dos projetos, as licenças ambientais, os impactos sociais e urbanos, a legislação de licitações, interferências e imprevistos, desapropriação e reassentamentos, burocracia para a obtenção de alvarás e, por fim, o gerenciamento de todas as essas partes - cuja dificuldade aumenta muito quando existem nove grandes obras acontecendo simultaneamente. "O Metrô e a CPTM não são empresas construtoras. Elas são operadoras de transporte de massas. O Metrô, por exemplo, é um dos melhores operadores do mundo. Falo isso com boca cheia e com segurança", garantiu ele.
Sobre as licenças ambientais, Fernandes alertou que elas são responsáveis por atrasar as obras, mas reconheceu sua necessidade: "A licença prévia do monotrilho da linha 17 tinha 66 requisições. Elas são terríveis, difíceis, mas muito importantes. A legislação ambiental brasileira é uma das mais importantes do mundo".
Uma das críticas mais contundentes do ex-secretário foi à Lei de Licitações, cuja versão atual de 1993 é tida por ele como ultrapassada. "Ela está esclerosada. Estamos perdendo muito chão com essa lei, que não resolveu o que ela queria resolver: acabar com propina, corrupção etc. É hora de pensar como modernizar essa legislação."
Em relação a desapropriação e reassentamentos, Fernandes lembrou que muitas vezes os donos de imóveis vão à Justiça para obter maior valorização de suas propriedades. Por causa disso - e por questões referentes à lentidão judiciária - o andamento das obras às vezes empacam nessa etapa, à espera de uma definição.
Para financiar obras da rede metro-ferroviária da RMSP, o ex-secretário deu amplo destaque às parcerias público-privadas (PPP). De acordo com ele, como os recursos do Tesouro são insuficientes e, os financiamentos, limitados, sobram as concessões e em especial as PPPs para permitir a execução de todos os projetos. "A PPP combina recursos públicos e privados em ações de interesses para ambos os lados", defendeu ele.
(Redação - Agência IN)
Assembleia hoje define se haverá greve no Metrô
Sem conseguir um acordo durante a reunião realizada na tarde de ontem pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho), funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) devem entrar em greve a partir da meia-noite de amanhã.
Os metroviários reivindicam 18,64% de reajuste, adicional de periculosidade e aumento de vale-alimentação. Já o Metrô quer apenas os 7,21% de aumento. O TRT propôs aumento de 8,82% e uma cláusula para impedir a greve.
Audiência com funcionários do Metrô e CPTM terminam sem acordo
As audiências de conciliação do Metrô e da CPTM com seus funcionários terminaram sem acordo na tarde de ontem segunda-feira (25) na capital paulista.
As categorias devem fazer assembleias nesta terça (26) para decidir se entrarão em greve ou se aguardarão a continuidade das negociações.
No caso do Metrô, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) propôs na reunião desta segunda um aumento de 8,82% à categoria - 7,21% do IPC/Fipe (de maio) e mais 1,5% de reajuste real.
O mesmo aumento seria aplicado também para vale-refeição, vale-alimentação e PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos).
O percentual é superior ao 7,21% proposto pelo Metrô e inferior ao reivindicado pelos funcionários, que apontam reajuste de 18,64%, além de aumento na cesta básica, vale-refeição, reintegração dos trabalhadores demitidos em 2014 (como decorrência da última greve), redução da jornada de trabalho de 40 horas para 36 horas.
Os representantes agora deverão encaminhar a proposta do TRT para análise do Metrô. No caso dos funcionários, já estava marcada para a noite desta terça uma assembleia para discutir uma possível greve já a partir de quarta-feira (27).
Apesar do início da greve ter sido determinado já na semana passada, o Tribunal pediu que a categoria permaneça em estado de greve, sem qualquer paralisação efetiva, enquanto persistirem as negociações. Procurado, o presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo Prazeres Junior, afirmou que a proposta do TRT "não era o que o sindicato queria, mas é melhor do que a empresa estava proposto", mas destacou que a decisão da greve será tomada por todos os trabalhadores, na assembleia.
O último reajuste salarial dos metroviários, de 8,7%, ocorreu no mês de junho do ano passado. CPTM Também foi realizada nesta segunda a audiência de conciliação entre representantes da CPTM e funcionários da empresa, que também ameaçam entrar em greve a partir de quarta. Nesse caso, o TRT propôs 8,25% de reajuste para salários e de todos os benefícios, sendo 6,65% referem-se ao IPC/Fipe (de março) e mais 1,5% de produtividade. Os números agora serão analisados pelas duas partes.
A CPTM ofereceu reajuste de 6,65%, que foi rejeitado pela categoria, que reivindica 7,89% mais 10% de aumento real. Uma nova audiência já está marcada para esta terça. Assim como os metroviários, os três sindicatos que representam funcionários da CPTM estão em estado de greve e uma assembleia marcada para a noite de terça deverá confirmar se haverá paralisação ou não.
O último reajuste da categoria, que tem data-base em março, aconteceu em maio do ano passado e foi de 7,5%. Na ocasião, o acordo com os funcionário foi fechado no dia anterior ao marcado para iniciar a greve da categoria.
Folha Press
24 de maio de 2015
Burocracia emperra reforma de estações de trem da linha 10-Turquesa
Daniel Macário
23 de maio de 2015
Em caso de greve, sindicato pagará multa salgada
Faremos o possível para não ter greve, diz Alckmin
Trabalhadores denunciam prática antissindical do Metrô de São Paulo
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo denunciou na última sexta-feira (22) o Metrô paulista ao Ministério Público do Trabalho (MPT), por prática antissindical.
Segundo os trabalhadores, a companhia proibiu a utilização de coletes e adesivos alusivos à campanha salarial, negou-se a realizar novas reuniões de negociações – após três rodadas –, não aceitou a participação de toda a comissão de negociação, além de colocar seguranças no local de reunião para controlar o acesso dos metroviários.
Metroviários denunciam práticas antissindicais recorrentes da empresa comandada pelo governo do tucano de Geraldo Alckmin
O Metrô ainda criou uma normativa de conduta para os trabalhadores em caso de greves e paralisações, com itens como "não entrar sem autorização em estações, bases, pátios, edifícios", o que, na prática, limita a capacidade de articulação do movimento da categoria. As informações constam da ata de reunião dos trabalhadores com o MPT.
Outra situação denunciada pelos trabalhadores foi a liminar concedida ao Metrô, na última quarta-feira (20), pelo desembargador Mauro Vignotto, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. O magistrado mandou dois oficiais de Justiça para acompanhar a assembleia dos metroviários, também na quarta, e avisá-los que, caso declarassem greve, já estavam sob ordem judicial para manter 100% da categoria trabalhando no horário de pico e 70% no restante, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia.
Vignotto também determinou o monitoramento do Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô, para garantir que os trabalhadores não descumprissem a decisão. O MPT informou, na reunião com os metroviários, que o procurador regional Roberto Rangel Marcondes vai fazer o acompanhamento da ação que originou a liminar concedida ao Metrô.
Na próxima segunda (25) haverá uma reunião de conciliação no TRT, em que essas questões serão discutidas com o Metrô e o sindicato. O MPT já indicou que vai pedir a suspensão da ação judicial e também que os trabalhadores não iniciem greve. Na última assembleia foi aprovada paralisação a partir do dia 27. No entanto, os trabalhadores ainda devem ratificar essa decisão na noite do dia 26.
Na quinta (21), uma reunião de mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo foi frustrada por que o Metrô não compareceu, embora o diretor administrativo da empresa, Alfredo Falchi, a tivesse confirmado e solicitado que o encontro ocorresse às 16 horas, conforme consta da ata de reunião. O motivo do encontro era apurar as mesmas denúncias feitas ao MPT.
Demissões ilegais
No ano passado, a Superintendência multou o Metrô por prática antissindical, em virtude de 42 demissões realizadas após a greve da categoria entre os dias 4 e 9 de junho. Para o órgão, a companhia desrespeitou o artigo 543 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as convenções 98 e 135 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que tratam do direito de greve. Os demitidos eram todos dirigentes, delegados sindicais ou membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).
As demissões dos metroviários foram consideradas ilegais pelo juiz da 34ª Vara do Trabalho em São Paulo, Thiago Melosi Sória, em abril. Porém, a decisão não teve efeito porque o mesmo TRT não julgou ainda um recurso dos trabalhadores contra um mandado de segurança impetrado pelo Metrô paulista, que já havia impedido o regresso dos trabalhadores no ano passado. Como o mandado está em segunda instância, a decisão de primeira não pode modificá-lo.
Os metroviários pretendem também denunciar essas situações em reunião com a OIT, na próxima terça-feira (26), em Brasília. A entidade vem ao Brasil realizar discussões técnicas sobre o cumprimento de suas normativas e vai debater a situação dos trabalhadores brasileiros com as centrais sindicais nesta data.
As reivindicações dos metroviários neste ano são reajuste salarial de 8,24%. Eles querem ainda aumento de 10,08% no vale-refeição (hoje em R$ 669,16 por mês) e fixação do vale-alimentação em R$ 422,84, ante os atuais R$ 290,00, o que corresponde a 45,8% de aumento. A data-base da categoria é 1º de maio. Segundo o sindicato, o Metrô recusou todas as reivindicações dos trabalhadores. A companhia não se manifestou. Os trabalhadores também exigem a reintegração de 37 demitidos na greve de 2014 que ainda não foram reincorporados.
Fonte: Rede Brasil Atual
22 de maio de 2015
Greve: Metrô deve operar nos horários de pico
A determinação foi feita pelo TRT e os operários deverão trabalhar das 6h às 9h e das 16h às 19h
Os metroviários paulistas escalados para os horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, deverão comparecer ao trabalho, na quarta-feira (27) quando a categoria decidiu iniciar uma greve. A determinação é do desembargador Mauro Vignotto, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, em atendimento a uma solicitação da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).
Para os demais horários, a Justiça fixou o total de 70% dos trabalhadores em atividade. Caso a medida seja descumprida, haverá a aplicação de multa diária de R$ 100 mil. Em seu despacho, o desembargador levou em consideração a necessidade de manter o serviço essencial à população e também o fato de não tratar-se de uma greve por atraso salarial ou descumprimento de obrigação contratual pelo Metrô.
De acordo com o TRT da 2ª Região, ao fazer o pedido, o Metrô alegou que “os sindicatos decidiram entrar em estado de greve antes do término das negociações coletivas e vêm participando de ações que descumprem normas de segurança da empresa”. Entre essas normas, a companhia citou a participação da categoria na paralisação geral, no próximo dia 29, contra Projeto de Lei 4.330, que trata das terceirizações.
Na quarta-feira (20), os metroviários e funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos decidiram parar as atividades a partir do dia 27 de maio. A categoria justificou falta de retorno das empresas sobre as reivindicações salariais. Eles querem um reajuste de 8,24%, enquanto o Metrô oferece 7,21%.
Diário de SP
Obras de modernização alteram circulação dos trens da CPTM
Neste fim de semana, 23 e 24 de maio, a CPTM prosseguirá com as obras de modernização em suas linhas
Neste fim de semana, 23 e 24 de maio, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) prosseguirá com as obras de modernização em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:
Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato – Jundiaí)
Sábado: a partir das 23h, as composições com destino a Estação da Luz não vão parar na Estação Piqueri. O usuário deverá seguir viagem para desembarcar na Estação Lapa, onde fará transferência para outro trem no sentido Francisco Morato, a fim de retornar a Estação Piqueri. O intervalo médio será de 10 minutos em toda a linha.
Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação de trens ficará interrompida entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Caieiras, devido as obras no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão, com paradas intermediárias para embarque e desembarque na Estação Pirituba. As senhas para utilização dos ônibus de conexão deverão ser retiradas no interior das estações.
Das 8h às 20h, serão realizados serviços de infraestrutura na Estação da Luz. O intervalo médio será de 21 minutos entre as estações Luz e Palmeiras-Barra Funda, e 25 minutos entre Caieiras e Jundiaí.
Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno)
Domingo: das 4h à meia-noite, haverá intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Carapicuíba e Antônio João. O intervalo médio será de 15 minutos entre as estações Júlio Prestes e Itapevi.
Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)
Domingo: das 9h às 19h, os trabalhos ocorrerão nos equipamentos de via permanente entre as estações Ceasa e Pinheiros. O intervalo médio será de 20 minutos em toda a linha.
A partir das 23h, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de sinalização na região da Estação Santo Amaro. O intervalo médio será de 15 minutos em toda a linha.
Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)
Domingo: das 8h às 17h, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O intervalo médio será de 10 minutos entre as estações Brás e Mauá, e 20 minutos entre Mauá e Rio Grande da Serra.
Linha 11-Coral / Extensão (Guaianases – Estudantes)
Domingo: das 4h à meia-noite, haverá obras de infraestrutura na região da nova Estação Ferraz de Vasconcelos. O intervalo médio será de 15 minutos entre as estações Guaianases e Estudantes.
Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)
Domingo: das 4h à meia-noite, a circulação de trens ficará interrompida em toda a linha, em razão das obras no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão, que percorrerão os seguintes itinerários.
Tatuapé – Itaim Paulista: os ônibus farão paradas intermediárias para embarque e desembarque nas estações USP Leste e São Miguel Paulista.Itaim Paulista – Poá: os ônibus farão paradas intermediárias para embarque e desembarque nas estações Itaquaquecetuba e Aracaré.Brás – Tatuapé: os usuários deverão utilizar os trens do Expresso Leste, na Linha 11-Coral.
As senhas para utilização dos ônibus deverão ser retiradas na área interna das estações.
Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.
Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.