30 de abril de 2013

Metrô diz que problema de hoje cedo foi agravado por usuários na via

Foto: @camilla_cunha
O problema na linha 3-vermelha do Metrô (Corinthians-Itaquera/Palmeiras-Barra Funda) foi agravado na manhã de hoje, segundo o Metrô, após os passageiros de uma composição que estava perto da estação Tatuapé, na zona leste de SP, acionarem o botão de emergência e descerem da composição.

De acordo com a assessoria do Metrô, foi preciso desligar a energia da via já que os usuários caminhavam por uma passagem lateral da linha. Os funcionários da estação foram até o encontro dos passageiros e os orientaram para que a travessia fosse segura.

Os passageiros desta composição, segundo o Metrô, não tiveram paciência de esperar ser solucionado o problema no Brás. Um trem perdeu a tração e provocou maior tempo de parada nas plataformas e intervalos maiores entre as composições.

A falha aconteceu às 7h27 no sentido Barra Funda e, por esse motivo, os trens circularam por uma única via entre as estações Brás e Dom Pedro 2º. O problema foi solucionado por volta das 8h30.
Os passageiros eram informados sobre a lentidão nos avisos sonoros das estações e dos trens. O problema na linha 3-vermelha também provocou lentidão na linha 1-azul (Tucuruvi-Jabaquara).

Passageiros relataram que enfrentaram plataformas lotadas e filas para conseguir entrar nas estações na manhã de hoje.

O usuário Cleber Augusto Santos de Castro diz que o trem em que estava ficou parado entre as estações Belém e Bresser-Mooca dentro de um túnel. "Foram cerca de 20 minutos parados. Desligaram o ar e o condutor do trem ficava o tempo todo tentando acalmar os passageiros. Foi um caos", disse Castro.

(Folhapress) 

Edital dos 65 trens da CPTM é adiado

Trens da CPTM na fábrica em Hortlandia- SP 
A CPTM anunciou que a licitação para a compra de mais 65 novos trens sofreu um novo adiamento. A entrega das propostas estava marcada para o dia 25 de abril, porém, mais uma vez a data foi alterada passando para o dia 20 de maio. De acordo com a CPTM, a nova prorrogação da data foi uma solicitação do mercado.

O edital está em pauta desde agosto de 2012, quando o governador Geraldo Alckmin, anunciou a publicação do edital do que seria a maior encomenda de trens elétricos do país. A entrega e abertura das propostas foram marcadas para 11 de setembro daquele ano. Mas desde então vem sofrendo com alterações e prorrogações na data de entrega das propostas.

Revista Ferroviária 

Linhas 7 e 12 terão interdições parciais no feriado para obras de modernização

Nesta quarta-feira [1º], data em que é celebrado o Dia do Trabalhador, a CPTM dará continuidade às obras de modernização. Confira a programação:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]: das 4h às 18h, os trens não vão operar entre as estações Perus e Franco da Rocha. O Paese será acionado e ônibus gratuitos percorrerão o trecho interrompido. Para utilizar os coletivos, será necessário retirar senha na área interna das estações. A partir das 18h até a meia-noite, haverá intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Perus e Caieiras, com aumento do intervalo.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]: das 8h às 20h, os trens vão operar por via única entre as estações Berrini e Vila Olímpia, devido a obras no sistema de alimentação elétrica dos trens.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]: das 4h a meia-noite, o trecho entre as estações Brás e Tatuapé estará interditado. A Linha 11-Coral / Expresso Leste [Luz - Guaianazes] e o Metrô serão as alternativas para os usuários complementarem o trajeto.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Benefícios: as obras de infraestrutura em realização nas seis linhas permitirão que os 105 novos trens que já estão sendo incorporados à frota tenham melhor desempenho e contribuam para aumentar a oferta de lugares.

Na eventualidade de dúvidas ou de informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800 0550121.

CPTM amplia horário da ciclovia do rio Pinheiros

A partir de 1º de maio, os frequentadores da Ciclovia Rio Pinheiros vão ganhar mais 45 minutos para pedalar. O horário de funcionamento, que atualmente é das 6h às 18h15, passará a ser das 5h30 às 18h30.

A Ciclovia possui 21,2 km de extensão, ao lado da Linha 9-Esmeralda, que vão da av. Miguel Yunes [entre as estações Jurubatuba e Autódromo] até a estação Villa-Lobos/Jaguaré. Os ciclistas contam com seis pontos de apoio com banheiro, bebedouro e atendimento, ao longo do percurso: av. Miguel Yunes, Santo Amaro, Vila Olímpia, Cidade Jardim, Cidade Universitária e Villa-Lobos/Jaguaré.

Para os que preferem ir de carro até a ciclovia, há um estacionamento para carros com 49 vagas, localizado no acesso da ciclovia pela av. Miguel Yunes.

Inserido no cenário urbano como alternativa segura de lazer e deslocamento para os moradores da capital, o espaço possibilita a integração do ciclista com a natureza e estimula o uso da bicicleta como meio de transporte não poluente e saudável.

Metrô disponibiliza declaração para justificar atraso após falha


Um trem da Linha 3- Vermelha do Metrô de São Paulo apresentou problema de tração na Estação Brás, no sentido Barra Funda, às 7h27 desta terça-feira (30). O problema fez com que os trens circulassem por apenas uma via, atrapalhando trabalhadores que dependem do transporte público para ir ao trabalho.

Quem chegou atrasado ou perdeu algum compromisso por causa do problema pode acessar o site do Metrô e imprimir a declaração de ocorrência.
A circulação foi interrompida por cerca de 40 minutos e a via chegou a ser desenergizada. As plataformas da Estação Tatuapé, na Zona Leste, ficaram lotadas e passageiros chegaram a caminhar ao lado da via. A circulação de trens na Linha 3 foi normalizada por volta das 8h30

Pane afeta a Linha 3 - Vermelha do Metrô

Os trens da Linha 3-Vermelha do Metrô circularam com velocidade reduzida na manhã desta terça-feira, 30. Uma pane no sistema de tração de uma composição que trafegava sentido Palmeiras-Barra Funda às 7h27 fez com que passageiros descessem dos vagões e caminhassem até a estação Tatuapé.

Como consequência da circulação prejudicada em pleno horário de pico da manhã, plataformas de algumas estações do Metrô, principalmente da Linha 3-Vermelha, ficaram lotadas. Os reflexos também afetaram a Linha 1-Azul, que operou com velocidade reduzida até Às 8h50.

O trem com defeito ficou parado por cerca de meia hora. Segundo o Metrô, a iniciativa de abandonar o trem foi tomada pelos próprios passageiros. Eles caminharam por uma passarela de emergência, sob a orientação de funcionários da empresa, ainda de acordo com o Metrô. Técnicos trabalham para normalizar a circulação.

Passageiros que esperavam pelas composições nas plataformas disseram que o Metrô não deu previsão para a normalização do serviço. A companhia recomendou aos que se dirigiam no sentido da Estação Barra Funda para utilizarem os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde os usuários também encontraram estações lotadas.

Às 9h07, segundo o site do Metrô, a circulação havia era normal em todas as linhas. A CPTM informou que a circulação em suas linhas não foi afetada.

29 de abril de 2013

30 de abril - Dia do Ferroviário

A ferrovia no Brasil

Tudo começou em 30 de abril de 1854, data de inauguração da primeira linha ferroviária do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis. O trajeto de 14,5 km ligava o Porto de Mauá, na Baía de Guanabara, à Serra da Estrela, em Petrópolis, Rio de Janeiro.

A partir dessa data, o desenvolvimento ferroviário avançou e várias ferrovias surgiram em todo o país, entre elas a São Paulo Railway [atuais linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, da CPTM]. Inaugurada em 1867, a primeira ferrovia paulista tornou-se a mais importante do país por escoar a produção do interior para o porto de Santos, tornando-se fundamental para o desenvolvimento do país e principalmente do sistema ferroviário.

Enganam-se os que pensam que ferrovia seja apenas peça de museu ou capítulo de livros de história. Hoje, a ferrovia paulista vive novamente seu auge. Com 260 km de trilhos, a CPTM transporta diariamente mais de 2,6 milhões de passageiros em 22 municípios.

Para que isso seja possível, nada mais importante que o esforço de todos os ferroviários para levarem, com rapidez e segurança, as pessoas que deles dependem para suprir suas necessidades de deslocamento para o trabalho, o estudo ou simplesmente o lazer.

Obras de estação Poá estão em ritmo lento

Trabalhos se concentram nos pilares das salas técnicas e da plataforma provisória
Investimento de R$ 16 milhões da CPTM tem previsão de entrega para o primeiro semestre de 2014; serviços tiveram início em novembro de 2012

As obras de reforma e adequação da estação de trens de Poá, na linha 11 - Coral, seguem em ritmo lento. O projeto, que recebeu investimento inicial de R$ 16 milhões foi iniciado em novembro do ano passado. Segundo a assessoria de Imprensa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a previsão de entrega das obras é para o primeiro semestre de 2014.

Cerca de 300 mil usuários utilizam diariamente o terminal central de trens em Poá. De acordo com pessoas entrevistadas pelo Dat no início das obras, a estação, que foi inaugurada em 1984, oferece boa estrutura de embarque e desembarque, e era considerada melhor do que a estação Calmon Viana, que fica no mesmo município e passou por reformas em 2010.

Porém, as obras nos terminais ferroviários são necessárias para atender às novas demandas de acessibilidade e oferecer estrutura adequada para que os trens do chamado "Expresso Leste", passem a circular pela região, eliminando a baldeação na estação Guaianases.

Técnicos da CPTM estiveram em Poá, no início do ano para discutir com o prefeito Francisco Pereira de Sousa (PDT), o Testinha, e com o secretário de Obras, Genésio Severino da Silva, a possibilidade de incluir novos elementos estruturais ao projeto do terminal ferroviário. Porém, nem mesmo as obras contempladas no projeto inicial foram, de fato, iniciadas.

De acordo com a assessoria da empresa pública, atualmente os trabalhos estão concentrados na execução dos pilares da estrutura das salas técnicas e obras da plataforma provisória, no lado sul, no sentido Estudantes.

Ainda segundo o órgão, as obras contemplam a implantação de plataformas cobertas e todos os itens de acessibilidade, como elevadores, piso e rota táteis, comunicação em braille, corrimãos e rampas adequados, além de banheiros públicos comum e exclusivos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.


Na região
As estações de trem Suzano e Ferraz de Vasconcelos também sofreram diversas alterações nos cronogramas das obras. O terminal de Ferraz, por exemplo, teve os trabalhos iniciados em 2009, mas só deve ser finalizado no final de 2014.

Fonte: DAT
Lailson Nascimento

Trem atropela passageiro no Metrô de SP

Acidente aconteceu na Linha 1-Azul na manhã desta segunda-feira.
Estado de saúde da vítima não foi informado.


Uma pessoa foi atropelada por uma composição da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo na manhã desta segunda-feira (29), em São Paulo.

O acidente ocorreu por volta das 8h, na Estação Conceição, sentido Jabaquara. Segundo o Metrô, a vítima foi socorrida e encaminhada ao hospital ainda com vida. Até as 8h30 não havia informações sobre seu estado de saúde.

Como consequência do acidente, os trens das linhas 1-Azul e 2-Verde chegaram a circular com velocidade reduzida e maior tempo de parada. Ainda de acordo com informações do Metrô, às 8h40, a situação já estava normalizada e as linhas operavam regularmente.

G1


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26 de abril de 2013

Metrô de São Paulo recebe mais dois trens modernizados

Mais seis carros chegam nesta segunda-feira, dia 29, ao Pátio Jabaquara
O Metrô de São Paulo recebe mais dois trens totalmente modernizados para melhorar ainda mais a qualidade dos seus serviços. Com a chegada destes dois equipamentos, já somam, desde 2010, um total de 33 trens.

No início desta sexta-feira, dia 26, estacionaram no Pátio do Jabaquara seis vagões vindos de Cabreúva, interior da capital. Já na segunda-feira, dia 29, mais seis vagões vão chegar de Araraquara.

Os trens passarão pelos testes finais para ser implantado na Linha 1 - Azul (Jabaquara-Tucuruvi)  e na Linha 3 - Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda), respectivamente.  Estes testes são iniciados ainda na fábrica durante o processo de modernização por uma equipe própria do Metrô. Para garantir maior segurança aos usuários, os trens, quando chegam ao pátio, ainda passam por testes rigorosos para entrar em operação.

Os trens modernizados ganharam novo sistema de ar-condicionado, câmeras de vigilância, sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays) e monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (caixa preta), sistema de controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho dos freios em condições de baixa aderência, como em tempo chuvoso.

Também foram realizadas melhorias no sistema de tração, na ergonomia e iluminação, intervenções que proporcionam ainda mais eficiência ao sistema de tração em corrente alternada (motores com controles e componentes eletrônicos mais eficientes que possibilitam menor consumo de energia).

As composições modernizadas contemplam as normas vigentes de acessibilidade, com espaços para cadeira de rodas e sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas. O interior dos carros traz mapa dinâmico visual das estações, comunicação em braile e dispositivos de emergência para comunicação com o operador.

As cabines dos operadores foram ainda ampliadas e receberam novo banco ergométrico e acesso mais rápido às informações geradas pela viagem, ficando as mais significativas dispostas no console de comando ou na própria cabine.

A modernização dos trens inclui ainda sistema de som que melhora a audição das mensagens sonoras eletrônicas e das divulgadas pelo operador de trem, além de pega-mão fluorescente destinado a pessoas com dificuldades visuais.

No total, serão 98 composições modernizadas, com investimentos na ordem de R$ 1,75 bilhão.


Metro 

IESA inicia o transporte do 7º trem modernizado para o Metrô de SP

A equipe da unidade de negócio de Transporte Metroferroviário da IESA Projetos & Equipamentos finalizou a modernização de mais um trem da linha vermelha do Metrô de São Paulo. De um total de seis carros que compõem um trem, três saíram do pátio da IESA, no ultimo dia 26 de Abril, por volta das 09h.

Os três carros restantes serão entregues na próxima semana, com previsão de saída na segunda-feira, dia 29. O contrato assinado em 2011 entre o Governo do Estado de São Paulo e o consórcio formado pela IESA e Alstom Brasil compreende a reforma e modernização de 22 trens. Até o momento, seis deles já foram entregues ao cliente.

A modernização compreende as seguintes etapas: colocação do sistema de ar condicionado; troca do sistema de tração; modernização dos truques; colocação da alimentação elétrica auxiliar do trem, com instalação de novos conversores; implantação de um sistema de câmeras em circuito fechado de televisão; colocação de um sistema de detecção de incêndios e a modernização do sistema de portas e suprimento de ar comprimido.

Fonte: IESA

Metrô de SP vai 'repaginar' 21 estações; obras chegam a R$ 90 mi

Cartaz anuncia obras no piso da estação República do metrô; 21 estações serão repaginadas até o final de 2014

Um terço das estações do Metrô de São Paulo vai passar por reformas de modernização. Serão "repaginadas" 21 das 62 estações da rede --as mais antigas ou desgastadas.

O antigo piso preto, emborrachado, vai dar lugar ao granito; iluminação e forros serão trocados; calçadas e muretas do lado externo, reformadas; e as paredes de concreto receberão manutenção.

As obras começaram na estação República, conexão entre as linhas 3-vermelha e 4-amarela, e seguirão para Sé, que une as linhas 3 e 1-azul, e Anhangabaú, na linha 3.

As reformas não devem ser feitas simultaneamente. Algumas devem ser concluídas até o final do ano, mas toda a "repaginação", orçada em R$ 90 milhões, deve estar pronta até o final de 2014.

O Metrô afirma que não há previsão de interrupção do serviço de transporte.

"As obras serão feitas em etapas. Em uma estação com três plataformas, por exemplo, em alguns finais de semana, poderá acontecer interdição em uma delas", afirma Luiz Eduardo Argenton, chefe do Departamento de Manutenção do Metrô paulistano.

Nem todas as estações vão receber os mesmos serviços.

O piso será mudado, segundo o Metrô, porque o granito vai melhorar a "luminosidade" e facilitar a limpeza.

"É um granito especial, tratado especialmente para o trânsito de pessoas. É totalmente seguro, mesmo nas áreas externas, que podem ficar molhadas", diz Argenton.

Ao todo, 16 pontos vão ter o antigo piso preto retirado.

Outros pontos de interligação de linhas passarão pela mudança, assim como a estação Corinthians-Itaquera, em evidência por causa da Copa.

Calçadas de propriedade do Metrô terão mosaico português trocado por concreto. Muretas serão refeitas e receberão tinta antipichação.

Fonte: Folha
JAIRO MARQUES

Motociclista morre ao ser atingido por trem da CPTM em Jundiapeba

Um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que vinha no sentido Estudantes-Guaianases, atingiu e matou o motociclista Tiago Santos do Carmo, de 32 anos, por volta das 7 horas de ontem.

O rapaz estava na passagem de pedestres sobre a via férrea na altura do 1.900 da avenida Anchieta, na Vila Jundiaí, em Mogi. O acidente ocorreu quando a vítima tentou transpor a passagem com a moto.

Um dos vigias que fica na guarita disse que ele não teria obedecido à ordem de parada. Carmo, que não tinha habilitação para motos, morreu no local. (C.I.)


Fonte: DAT




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Artigo: Dificuldades em um trem da CPTM

São muitas dificuldades pelas quais passamos dentro de um trem lotado. Eu vivencio algumas situações diariamente:

Retirar blusa de frio: Você sai cedo de casa e está aquele friozinho. Logo, coloca aquele novo casaco grosso. Fica na plataforma, com aquele vento de rachar, feliz por ter comprado o modelito. O trem chega entupido, você consegue um lugar espremido e quando ele ainda nem saiu da plataforma, já começa a sentir o suor escorrendo pelas costas. É horrível porque você sabe que se tudo der certo serão 34 minutos de pura ferveção no seu corpo e chegará ensopado no trabalho.

Espirrar e limpar o nariz: eu tenho rinite crônica e, todo dia, se eu não espirrar continuamente, sinto que falta algo em minha rotina. O problema todo é quando isso acontece dentro do trem. Bolsa pendurada, celular em uma mão e a outra tentando agarrar o ferro para não cair, mas aí os espirros chegam. E não é um espirro comum, é aquele que você sabe que vai lavar todo mundo! Tento me concentrar comprimindo o nariz para o espirro não vir, enquanto realizo uma manobra enorme para abrir a bolsa e procurar o lencinho de papel, que nessas horas sempre some. Quando eu o acho, o problema é abri-lo, colocá-lo em frente ao nariz, guardar o celular, soltar o ferro e, como uma pistola automática, disparo os espirros. Além de constrangedor, já que eles não são nada discretos, é uma dificuldade desesperadora.

Flexionar a perna: Todo mundo sabe que, em trem lotado, se você levantar o pé, não acha mais lugar para colocá-lo. Agora, não existe nada mais dolorido do que você manter as pernas retas como uma viga! Quando o trem para em sua estação final e você anda para sair dele, a dor é alucinante. Flexionar as pernas depois desse perrengue é chorar de dor. Seria muito mais fácil sair pulando do vagão só para não ter que dobrá-las.

Manter a calça limpa quando tem uma criança sentada à sua frente: bom, isso é autoexplicativo. A Lei de Murphy diz que isso sempre acontecerá quando você estiver com sua calça clara e limpinha.

Existem muito mais situações difíceis. Qual será a sua?

Andréia Garcia é coordenadora de projetos em ERP e autora do blog www.aviajantedotrem.com.br.

Fonte: DAT




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25 de abril de 2013

Obras alteram a circulação de trens da CPTM neste fim de semana [27 e 28 de abril]

A CPTM dará continuidade às obras de modernização de seu sistema, nesse final de semana, 27 e 28 de abril.

No domingo, as linhas 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí] e 12-Safira [Brás - Calmon Viana] terão a circulação interrompida. Para atender os usuários será acionado o Paese, com ônibus gratuitos percorrendo os trechos afetados. Para a utilização do serviço, será necessário retirar senha na área interna das estações.

Na Linha 7-Rubi, os trens não operam entre Luz e Perus. Os ônibus farão o percurso entre as estações Palmeiras-Barra Funda, Pirituba e Perus. Para a ligação entre a região da Barra Funda e o Centro de São Paulo, será necessário utilizar a Linha 8-Diamante ou o Metrô. Entre Perus e Jundiaí, a operação ocorrerá com maior intervalo e sem a necessidade de transferência em Francisco Morato.

Já na Linha 12-Safira, a interdição será em todo o trecho, de Brás a Calmon Viana. Os coletivos do Paese farão três trajetos diferentes, todos com saída da estação Itaim Paulista:
- um ligando à estação Poá da Linha 11-Coral, passando pela estação Itaquaquecetuba;
- outro indo até a estação Guaianazes, também na Linha 11;
- e um terceiro com destino ao Tatuapé, fazendo parada em São Miguel Paulista.

Para acesso às estações Brás e Calmon Viana, os usuários deverão fazer a transferência para os trens da Linha 11. Confira a programação completa das linhas que vão operar com intervalo maior:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato]: no sábado, das 18h até o encerramento da operação comercial, haverá trabalhos nos equipamentos de via na região da estação Jaraguá.

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi]: no domingo, das 4h até 20h, as equipes de manutenção vão atuar na rede aérea entre Engenheiro Cardoso e Sagrado Coração, impactando a circulação somente entre Barueri e Itapevi.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]: no sábado, das 18h até a meia-noite de domingo, serão realizadas intervenções no sistema de alimentação elétrica dos trens entre as estações Pinheiros e Berrini.

Linha 11-Coral Expresso Leste [Luz - Guaianazes]: no sábado, das 18h até o final da operação comercial, serão implantados equipamentos de via entre Corinthians-Itaquera e José Bonifácio.

Linha 11-Coral [Guaianazes - Estudantes]: no domingo, das 18h até a meia-noite, a circulação será afetada por conta das obras de reconstrução da estação Suzano.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Benefícios: as obras de infraestrutura em realização nas seis linhas permitirão que os 105 novos trens que já estão sendo incorporados à frota tenham melhor desempenho e contribuam para aumentar a oferta de lugares.

Na eventualidade de dúvidas ou de informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800 0550121.

Passageiro morre após cair em trilhos do metrô em SP

Segundo o Metrô, a Linha 3-Vermelha ficou sobrecarregada das 9h37 até as 10h19
Um homem não identificado morreu na manhã desta quinta-feira após cair nos trilhos na Estação Palmeiras-Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Segundo o Metrô, a Linha 3-Vermelha ficou sobrecarregada das 9h37 até as 10h19, quando o corpo foi retirado.

A perícia foi chamada ao local para analisar as causas do acidente e o resgate retirou a vítima dos trilhos, mas o homem já estava sem vida. A operação do Metrô não foi paralisada e ficou reduzida durante o trabalho de remoção do corpo e normalização da energia elétrica.

Terra

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Justiça condena CPTM a indenizar passageiro que caiu de trem 17 anos após acidente

Empresa do governo do Estado terá que pagar R$ 11 mil a usuário, que teve pulmão perfurado com a queda

Raros, os dias 29 de fevereiro só voltam a cada quatro anos. Bem mais demoradas do que isso podem ser as indenizações recebidas por pessoas feridas nas dependências da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Caso de um passageiro que teve o pulmão esquerdo perfurado e quatro costelas fraturadas depois de cair de um vagão que seguia com as portas abertas, em Mauá, na Grande São Paulo. A data do acidente: 29 de fevereiro de 1996.

Mais de 17 anos depois, a Justiça paulista condenou a empresa a ressarcir C.R.O. em R$ 11 mil pelos danos morais sofridos com a queda, que resultou, inclusive, na necessidade de remoção do baço. Em sua decisão, publicada nesta quinta-feira, 25, o juiz Tom Alexandre Brandão, da 12.ª Vara Cível, pondera que não se tratou "de mero transtorno, sendo razoável concluir que no mínimo o autor (da ação) sofreu grande susto e abalo emocional".

Na descrição do processo, entende-se que a vítima era transportada em um trem superlotado e cujas portas não fechavam. "Ao ser jogado para fora da composição, em uma curva no trajeto, (o passageiro) colidiu com uma barra de ferro, fato que lhe acarretou graves sequelas", revela o texto. O fato, por volta das 7h20, ou seja, no pico matinal, se deu na altura da Estação Capuava, que se encontra na hoje denominada Linha 10-Turquesa da CPTM.

A empresa, controlada pelo governo do Estado, alegou em sua defesa que a culpa foi exclusiva do acidentado, já que ele "optou em viajar de forma inadequada e perigosa do lado de fora do vagão, como 'pingente'". Esse era o termo usado para designar pessoas que eram transportadas equilibrando-se nas portas abertas dos trens suburbanos, situação relativamente comum -- inclusive com mortes -- na CPTM dos anos 1990. O problema não existe mais, segundo a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.

Contudo, no entendimento do magistrado, a CPTM não conseguiu comprovar a "sua tese de culpa exclusiva da vítima, de maneira a excluir a sua responsabilidade objetiva pelo transporte do passageiro". Além disso, para o juiz houve "omissão na segurança" dos passageiros por parte da empresa, prevalecendo a sua responsabilidade objetiva no caso. A decisão é em primeira instância. Em nota, a CPTM informou que pretende recorrer.

Fonte: Estadão 

Linha 3 do Metrô de SP é interrompida após queda de passageiro


Incidente foi na Estação Palmeiras-Barra Funda por volta das 9h40; circulação de trens teve que parar no local

Passageiros do Metrô de São Paulo enfrentam dificuldades na manhã desta quinta-feira, 25, na Linha 3-Vermelha, a mais sobrecarregada do sistema. Segundo a empresa, administrada pelo governo do Estado, um usuário caiu nos trilhos na Estação Palmeiras-Barra Fundo. Por isso, a circulação de trens ali teve que ser interrompida por volta das 9h40.

Minutos depois, pelo sistema de som na Estação Sé, funcionários do Metrô informaram que a interrupção da circulação das composições duraria por volta de 15 minutos. Contudo, às 10h10 ainda não havia liberação do percurso no sentido Palmeiras-Barra Funda.

Fonte: Estadão


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Trem Expresso de Jundiaí terá contrato assinado em maio

O projeto do trem expresso de Jundiaí, lançado em setembro do ano passado, tem previsto para maio a assinatura do contrato para o início das obras.

O trem expresso cria um novo transporte ferroviário ligando a cidade à Capital. Na primeira fase, o trajeto será de 47 km percorridos em 25 minutos. A previsão de início das obras é para 2014 e o começo da operação do trem é para 2016. Uma nova estação ferroviária em Jundiaí será construída ao lado da atual.

A segunda fase do trem expresso, ainda sem previsão de execução, deve chegar até Campinas. O projeto prevê uma nova estação na Água Branca. A parada deve criar vias ao redor da rua Guaicurus e haverá desapropriações

Fonte: Rede Bom Dia



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24 de abril de 2013

Suspeitos de roubo são presos dentro de estação do Metrô em SP

Assaltantes roubaram estabelecimento comercial e entraram em estação.
Trens chegaram a parar durante cinco minutos por causa de ocorrência.

Dois suspeitos de assaltar um estabelecimento comercial na Avenida Heitor Penteado, na Zona Oeste de São Paulo, foram presos na tarde desta quarta-feira (24) dentro da Estação Vila Madalena do Metrô, de acordo com a Polícia Militar.

Segundo a corporação, os criminosos correram para a estação na tentativa de fugir após o assalto, ocorrido por volta das 16h. Eles foram presos com o auxílio de seguranças do Metrô.

Os trens que estavam alinhados em Vila Madalena e Sumaré, estações da Linha 2-Verde, esperaram cerca de cinco minutos para serem liberados pelo Centro de Controle Operacional (CCO) para seguir viagem, segundo a assessoria do Metrô.

O caso foi registrado na Delegacia do Metropolitano (Delpom), na Barra Funda.

G1



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Governo de SP foca projeto de trem regional em evento

O secretário paulista de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que a rede de trens regionais é o principal projeto que está sendo apresentado nesta quarta-feira, 24, a uma comitiva de empresários britânicos em visita a São Paulo.

De acordo com ele, o governo paulista necessita de projetistas e fornecedores com maior eficiência para o empreendimento e é exatamente isso que os britânicos possuem. O objetivo do governo de São Paulo é atrair companhias internacionais para as futuras parcerias público-privadas (PPPs) dos cerca de 400 quilômetros de linhas para trens regionais no Estado.

"O projeto de trens regionais é o que atraiu maior interesse das empresas britânicas durante a visita que fizemos a eles em Londres no início do ano", disse o secretário ao Broadcast. "Esse é o principal projeto que vamos apresentar a eles", completou. Fernandes, no entanto, contou que a secretaria e a agência paulista de promoção de negócios Investe São Paulo irão apresentar também os projetos da linha 6 e da linha 18 do metrô paulistano e do VLT da Baixada Santista.

O seminário, fechado para a imprensa, conta com empresários brasileiros e executivos de companhias do Reino Unido liderados pelo ministro britânico Vince Cable, além de representantes do governo estadual e federal.

Fonte: R7



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Metrô de São Paulo completa 45 anos

O primeiro Metrô do Brasil nasceu na cidade de São Paulo e formulou uma receita de sucesso ao longo de 45 anos. Começou misturando ingredientes como planejamento, eficácia, competência técnica, profissionalismo, determinação e seriedade.
Ao longo dos anos foi acrescendo mais profissionais, quilômetros de linhas, estações, novas tecnologias, aprimorando seu quadro de empregados e agregando o valor de ser um transporte sustentável, característica de muita importância nas grandes metrópoles mundiais. Arte e lazer também passaram a fazer parte da identidade do Metrô, melhorando os seus serviços e tornando o ir e vir das pessoas mais agradável.
Os iniciais 6,4 quilômetros de linhas operacionais, entre Jabaquara e Vila Mariana, em setembro de 1974, passaram, em 2013, para a marca de 74 quilômetros de linhas (65,3 quilômetros operados pelo Metrô de São Paulo e nove quilômetros operados pela Via Quatro) e 64 estações (seis delas também da Via Quatro).
E os avanços não param por aí. 

Quatro frentes de obras estão a todo vapor para facilitar ainda mais os deslocamentos pela cidade e ofertar mais qualidade de vida à população.
A primeira delas é o prolongamento da Linha 5-Lilás, que caminha em direção à Estação Chácara Klabin e fará a interligação entre as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 17-Ouro.
Essa ampliação de 19,9 km de extensão e 17 estações mudará o cenário do transporte urbano da Zona Sul de São Paulo.

Também estão sendo construídas, em modelo de monotrilho, a Linha 15-Prata, entre os bairros do Ipiranga e Cidade Tiradentes, que ao final da obra terá 18 estações, 25,8 km de vias elevadas, e a primeira fase do monotrilho da Linha 17-Ouro, que terá 7,7 km de extensão e fará a ligação estratégica entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM.
O outro grande empreendimento é a fase 2 da Linha 4-Amarela, que beneficiará perto de 1 milhão de usuários todos os dias, com a entrega das futuras estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Com tudo isso, as projeções apontam que até o final de 2014 sejam inauguradas mais 24 estações, ampliando os atuais 74,3 quilômetros de malha para mais de 100 quilômetros.
Este é o Metrô de São Paulo. Esta é a Companhia do Metropolitano justificando a sua essência e cumprindo a sua missão de prover transporte público com rapidez, segurança, confiabilidade e sustentabilidade ambiental, integrando de forma equilibrada o desenvolvimento econômico e urbano e o bem-estar social.
Nós só podemos cumprimentar a todos que fazem parte dessa trajetória de sucesso. Parabéns!
A Diretoria
#Foto Pátio Itaquera




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A estação República completa hoje 31 anos

Nesta quarta-feira a Companhia do Metropolitano de São Paulo faz 45 anos de criação. A data marca o dia da fundação da instituição. A Linha 1-Azul, a primeira do sistema, teve seu planejamento iniciado em 1968, mas sua inauguração se deu seis anos depois, em 14 de setembro de 1974.

Atualmente, o metrô paulistano possui 74,3 quilômetros de malha e cinco linhas, ligadas por 64 estações (58 operadas pelo Metrô e seis pela ViaQuatro).  As linhas do sistema se dividem em: Linha 1-Azul (Jabaquara - Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente - Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera - Palmeiras-Barra Funda), 4-Amarela (Luz-Butantã) e 5-Lilás (Capão Redondo - Largo Treze). A Linha 4-Amarela é administrada pela iniciativa privada.

No ano passado, mais de 1,2 bilhão de pessoas utilizaram o metrô da capital, numero que vem crescendo nos últimos anos com a inauguração de novas estações e futuramente com a conclusão das novas linhas, como a Linha 6-Laranja, Linha 15-Prata e Linha 17-Ouro, (nas duas últimas serão utilizados o monotrilho).

Revista Ferroviária 

´Vovó´ do crime é presa pela 14ª vez na CPTM

Vítima acionou os agentes de segurança da estação Suzano após perceber que aposentada furtou R$ 287
A aposentada Zilda Campos, de 67 anos, foi presa pela 14º vez, anteontem à noite, no centro de Suzano. Desta vez, ela foi detida após furtar dinheiro da bolsa de uma mulher dentro de um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A criminosa foi presa por agentes de segurança da companhia, que a levaram para a delegacia quando a composição chegou à estação de Suzano.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, registrado como furto qualificado, uma copeira, 34, entrou em uma composição da CPTM em São Paulo e tinha como destino Suzano. No trajeto, Zilda, que estava sentada, se ofereceu para segurar a bolsa da mulher, que agradeceu a gentileza e entregou a bolsa.

No entanto, a copeira desconfiou da senhora, que parecia querer pegar algo. Quando o trem passou por Calmon Viana, a vítima pediu a bolsa de volta e percebeu que a ladra tinha furtado R$ 287 dela. Em Suzano, ela acionou os agentes de segurança que detiveram a ´vovó criminosa´.

O mais interessante ocorreu na delegacia, quando a polícia levantou a ficha criminal de Zilda e viu que ela já tinha sido detida 13 vezes, sendo dez por furto. A mulher recebeu voz de prisão e foi levada para a cadeia feminina da região, que fica em Poá.
A Polícia Civil de Suzano instaurou inquérito sobre o crime e acredita que a acusada pode ter feito mais vítimas dentro dos trens da CPTM região ou mesmo fora dele. (L.D.)

DAT



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Fusca com criança é arrastado por trem em São Carlos

Acidente ocorreu na região central da cidade e, apesar do susto, ninguém se feriu
Um Fusca com uma menina de sete anos, a mãe e o pai dela foi arrastado por um trem, nesta terça-feira, em São Carlos. Apesar do susto, ninguém se feriu.

O acidente ocorreu em uma passagem em nível na região central da cidade. O veículo foi arrastado por aproximadamente 5 metros. O motorista do Fusca disse que não houve tempo de evitar, pois o trem já estava muito perto quando ele ouviu a buzina.

A concessionária ALL (América Latina Logística) disse, por meio de nota, que lamenta o acidente e alerta para que os motoristas tenham atenção nos cruzamentos com a ferrovia. (Com EPTV)

Fonte: http://www.jornalacidade.com.br

CBTC: Solução para trem cheio anda lenta como Metrô


Comprado por R$ 750 milhões em 2008, modelo de controle dos trens, que reduzirá em até 20% intervalo

O governo de São Paulo comprou, em 2008, por  R$ 750 milhões, um sistema para reduzir em até 20% o intervalo das composições do Metrô. A tecnologia, vendida como a grande solução para desafogar a lotação nas composições, ainda não funciona e continua em testes.

Os contratos para instalação da nova sinalização foram assinados com a empresa Alstom. A promessa inicial era de que o processo estaria concluído em dezembro de 2009.  Mas o Metrô enfrentou uma sequência de problemas técnicos para adaptar os trens à nova tecnologia.

Em outubro do ano passado, o Metrô anunciou que em 90 dias entregaria o novo sistema. A Linha 2-Verde, onde a tecnologia é testada desde 2011, seria a primeira a aumentar o número de viagens dos trens. Novamente o cronograma não foi mantido pela empresa.

De acordo com Altino Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, os técnicos da companhia não estariam conseguindo atingir o resultado esperado.

“A única verdade é: compraram o sistema antes de ter garantida a sua viabilidade”, afirmou Prazeres. “Os interesses econômicos falaram mais alto do que as questões técnicas para viabilizar o projeto.”

Um engenheiro do Metrô, na condição do anonimato, confirmou que os resultados dos testes até agora são decepcionantes. Nas palavras dele: “Não conseguimos sair do lugar”.

Em outubro do ano passado, o Metrô informou que os testes vinham ocorrendo no trecho entre as estações Sacomã e Vila Prudente da Linha 2, na Zona Leste. Seis meses depois, esse é o único trecho no qual o sistema foi implantado.

Chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), o programa permite que a distância entre os trens seja reduzida sem comprometer a segurança. Hoje, o intervalo entre as composições  é de 200 metros. A promessa era reduzir essa distância para  70 metros.

Assim, será possível colocar em circulação mais oito trens na Linha 2, cada um transportando duas mil pessoas, o que aumentará a oferta de assentos e reduzirá a lotação. A ideia é estender o modelo para toda a rede, inclusive na Linha 3-Vermelha, caminho para o Fielzão, estádio do Corinthians, na Zona Leste, que abrirá a Copa do Mundo no ano que vem.

Desenvolvido no Canadá na década de 1980, o CBTC é considerado muito seguro. Já é usado na Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro. Nesse ramal os trens, porém,  circulam sem operador dentro do vagão.

Outro lado

O Metrô disse, por meio de nota, que São Paulo é a primeira cidade da América do Sul a implantar o sistema CBTC  e, por isso, os testes realizados na Linha 2-Verde são complexos e programados por trechos para minimizar o impacto aos usuários. A empresa não se manifestou sobre os atrasos no cronograma.

“Estão sendo desenvolvidos softwares específicos que proporcionarão menor intervalo entre os trens, maior conforto aos usuários e segurança do sistema”, disse a companhia. Segundo o Metrô, a cada teste do software, os técnicos analisam os resultados obtidos e, caso seja necessário algum ajuste, uma nova versão do programa pode ser elaborada.

“Por conta dessa complexidade, pode ocorrer a necessidade de um teste complementar. O Metrô já concluiu a instalação entre as estações Vila Prudente e Sacomã.” Para garantir a segurança dos usuários, segundo a companhia, o Metrô só vai liberar o sistema para operação após a conclusão de todos os  testes.

“A previsão é isso acontecer a partir do 2 semestre deste ano”, afirmou. “Com a operação do CBTC na Linha 2, será avaliado o seu desempenho para, em seguida, serem iniciados os testes nas

Diário de São Paulo

23 de abril de 2013

'Vovó' de 67 anos é detida furtando dinheiro de quem oferecia ajuda em trens da CPTM

Idosa de 67 anos, conhecida como 'mocinha', subtraía notas da bolsa de uma mulher a quem ofereceu ajuda; caso foi em Suzano

Segundo o dito, a oportunidade faz o ladrão. Mas no caso das composições lotadas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), essa lógica pode se inverter, como demonstra a detenção de uma aposentada de 67 anos no fim da tarde desta segunda-feira, 22.

Sentada no banco de um vagão da Linha 11-Coral (Guaianazes-Estudantes), a senhorinha Z.C. ofereceu-se para segurar a bolsa de uma copeira de 34 anos, que voltava para casa, em Suzano, na Grande São Paulo.

A viagem corria sem sobressaltos até que, por volta das 18h25, a passageira "ajudada" notou que havia algo de errado com o gesto de gentileza da idosa. Suspeitou de que ela estivesse subtraindo dinheiro de sua carteira, no interior da bolsa.

Imediatamente, pegou a bolsa de volta e desembarcou na Estação Suzano, onde procurou agentes de segurança da CPTM, relatando-lhe o caso. Os policiais ferroviários detiveram a suspeita e a encaminharam para a delegacia da cidade. No distrito policial, a ficha da "vovó" foi puxada: 13 registros criminais, sendo 10 por furtos.

Informações da Polícia Civil dão conta de que R$ 287 haviam sido tirados da vítima. O dinheiro foi restituído a ela na delegacia. Já a idosa, cujos apelidos são "mocinha" e "passarinho", seguiu para uma cadeia em Poá, também na Região Metropolitana.

A prática de quem está sentado levar no colo a bagagem alheia é comum na sobrecarregada rede de transportes públicos de São Paulo, em que boa parte dos passageiros em pé é obrigada a se equilibrar entre chacoalhões e empurrões, nos horários de pico. O problema é quando isso dá margem para espertalhões entrarem em ação.

Estatísticas da Secretaria Estadual da Segurança Pública indicam que foram registrados 711 casos de furto no Metrô e na CPTM nos dois primeiros meses deste ano, mais do que o dobro que as 316 ocorrências no mesmo período de 2012.

A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos informou que o indicador de ocorrências de segurança pública do sistema do Metrô em 2013, no acumulado janeiro e fevereiro, "foi de 0,79 ocorrências por milhão de passageiros transportados".

Além disso, disse a pasta, "em aproximadamente 10 anos, o Metrô reduziu em 85% o índice de ocorrências policiais registradas nas estações para cada milhão de passageiros". Também existem 24 câmeras de vigilância em cada trem, "totalizando 1.416 câmeras internas nas composições".

Fonte: Estadão

Monotrilho da Linha 15 candidato a prêmio mundial

Em reconhecimento das melhores práticas no transporte público, o projeto da Linha 15-Prata no Metrô está entre os candidatos ao prêmio da União Internacional dos Transportes Público (UITP), na categoria de projeto mais inovador. O projeto Expresso Monotrilho Leste, Linha 15-Prata do Metrô, coloca São Paulo na vitrine do transporte público urbano mundial. São Paulo é a primeira cidade do mundo a implementar a nova tecnologia de Monotrilho de alta capacidade como sistema público de transporte massivo.

A premiação será realizada durante a 60ª edição do Congresso Mundial de Mobilidade e Transporte Público da UITP, que decorrerá em Genebra, na Suíça, de 26 a 30 de Maio. O congresso, que acontece a cada dois anos, é o maior e mais importante fórum de operadores e indústria do transporte público urbano. Tem como objetivo apresentar grandes projetos, discutir sobre mobilidade urbana, além de mostrar melhores práticas, inovações e tecnologia.

O novo sistema de Monotrilho de alta capacidade é candidato ao prêmio mundial da UITP porque permite mudar as regras do jogo. As suas vantagens são únicas, uma capacidade de transporte muito elevada e uma infra-estrutura leve, elegante e fácil de construir, que reduz significativamente o preço da construção e os prazos de implantação.

A nova Linha 15-Prata do Metrô vai conectar as estações de Vila Prudente e Cidade Tiradentes na zona Leste da cidade, um percurso de 24 km e 17 estações onde vão circular 54 novos trens de monotrilho, cada um com capacidade para transportar 1000 passageiros, vai permitir transportar meio milhão de passageiros cada dia. A linha também é equipada com um sistema de controle automático de trens BOMBARDIER CITYFLO 650, que permite um intervalo dinâmico de circulação entre trens de apenas 75 segundos. Atualmente, um morador da zona Leste leva mais de duas horas nesse percurso, tempo de viagem que com o Monotrilho será reduzido para apenas 50 minutos.

A execução do projeto da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo está sob responsabilidade do Consórcio Expresso Monotrilho Leste, composto pela parceria das empresas Queiroz Galvão, OAS e Bombardier, vencedor da licitação realizada em 2010 pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

Fonte: Bombardier

Metrô de SP recebe feira para negociação de dívidas até sábado

A consultoria Serasa Experian inicia nesta terça-feira o Feirão Limpa Nome, no estacionamento do metrô Itaquera, em São Paulo.

De acordo com a empresa, o evento - que vai até sábado - é uma oportunidade para que o consumidor negocie dívidas vencidas com descontos e condições especiais. As instituições que irão participar do evento são Caixa Econômica Federal, PanAmericano, Santander, Bradesco, HSBC, Losango, Recovery e Eletropaulo.

Os interessados em saldar as dívidas com tais empresas deverão comparecer ao local no período entre 8h e 18h, com o CPF e um documento de identidade com foto. O evento terá ainda palestras gratuitas sobre educação financeira e um espaço destinado à recreação de crianças. Segundo os economistas da consultoria, o evento é uma oportunidade de renegociar dívidas, já que as empresas estão receptivas a acordos.

Terra

22 de abril de 2013

Adutoras estão na rota do Metrô no Ibirapuera em SP

As obras da Linha 5-Lilás do Metrô vão esbarrar em um problema extra nos próximos meses. Duas adutoras de água estão na rota da nova ligação entre o centro e a zona sul da cidade. O medo é de que elas rompam, o que levará à interdição de uma parte importante da Avenida Ibirapuera, na frente do shopping.

O problema não é o túnel da linha, que vai passar por uma profundidade de 12 metros abaixo das adutoras. Mas sim a escavação da Estação Eucaliptos, que está sendo feita a poucos metros de distância das duas tubulações.

No pior dos cenários, se forem detectados vazamentos nesses canos, técnicos terão de fazer buracos de dois metros de largura, em pontos diferentes da avenida, para reforçar a ligação entre as tubulações. O prazo das interdições ainda não foi determinado. Em conversas com o Metrô, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fez recomendações contrárias a interdições, não só porque a avenida é uma importante artéria da zona sul, mas, principalmente, por haver ali um dos principais corredores de ônibus da cidade.

Segundo o diretor de Engenharia e Construções do Metrô, Walter Ferreira de Castro Filho, a existência das adutoras já era de conhecimento da companhia. O que está sendo definido, em conjunto com a Sabesp, é como elas serão monitoradas e quais serão as medidas adotadas em caso de vazamentos.

As adutoras têm mais de 40 anos de idade. São feitas de ferro fundido e fixadas umas às outras com soldas de chumbo. É justamente esse o problema: o material obsoleto pode não aguentar eventuais movimentações de solo causadas pela escavação e as ligações entre os canos podem se romper.

É comum o solo se movimentar em escavações do tipo. Isso ocorre porque, ao escavar, é preciso drenar a água do solo, o que faz o nível do lençol freático descer. A terra pode ocupar o espaço deixado pela água, provocando movimentações.

Uma das adutoras está localizada a cerca de um metro do nível do solo, embaixo do canteiro central da avenida. A outra está abaixo da faixa exclusiva de ônibus na pista sentido bairro.
Reforço. Castro afirma que o Metrô deve instalar pequenas chapas de metal na via para monitorar eventuais deslocamentos de solo. Isso é feito comparando a distância entre essas chapas e um ponto de referência fixo. Se a distância mudar, indicando movimentação, será preciso reforçar a ligação entre as tubulações - cada cano tem cerca de seis metros de extensão - e, para isso, fazer os bloqueios viários.

Uma segunda possibilidade chegou a ser estudada pelo Metrô: reforçar internamente as tubulações. Com uma máquina específica, que funciona dentro dos dutos, as adutoras seriam vedadas, como um novo cano dentro dos existentes. Mas a opção não se mostrou viável: para usar a máquina, seria preciso uma escavação de 10 metros de largura na pista.

Passarela. A escavação do poço deve estar pronta até agosto. E aí começa nova movimentação de risco: as ligações da estação. O projeto prevê uma passarela subterrânea de cerca de sete metros de largura para o outro lado da Avenida Ibirapuera, como é comum nas estações da rede, bem abaixo dos canos. Isso também pode fazer o solo mexer.

O diretor do Metrô, entretanto, diz acreditar que a obra pode ser concluída sem que as tubulações se mexam, o que não altera o cronograma de entrega da estação, prevista para 2015. "É uma briga com o terreno e com a água do terreno."

Obras da 1ª estação acabam no fim de maio

As obras da Estação Adolfo Pinheiro, a primeira da ampliação da Linha 5-Lilás, devem terminar até o fim de maio, segundo o Metrô. Com quase um ano de atraso, a estação deve começar a receber passageiros no final do ano, após acabamento e testes operacionais.

Tubulações de água antigas colaboraram para o atraso. Ali também havia uma adutora e o poço de escavação da estação ficava bem no caminho do duto. Para evitar rompimentos, foi preciso refazer quase 1 km de estruturas da adutora.

O poço da estação tem 24 metros de profundidade. As obras começaram em 2009, antes da licitação do resto da Linha 5, que atrasou seis meses após suspeita de fraude na seleção de empresas.


O Estado de S. Paulo

Metrô de SP lança edital para Linha 15-Prata


O Metrô de São Paulo publicou na última quinta-feira (18/04) o edital referente ao fornecimento e implantação dos sistemas de alimentação elétrica e auxiliares para o trecho São Lucas-Hospital Cidade Tiradentes da Linha 15-Prata, que será o monotrilho da extensão da Linha 2-Verde.

A licitação é do tipo menor preço. A vencedora da licitação terá 47 meses a partir da data da assinatura para efetuar a obra que esta orçada em R$ 700.758.994,07.

As propostas e os documentos para habilitação deverão ser entregues na sessão pública que será realizada no dia 17 de maio, na Rua Boa Vista, 175, 2º Andar.  O edital pode ser obtido gratuitamente por meio da Internet, no site www.metro.sp.gov.br.

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo será uma linha de monotrilho com 24,6 quilômetros de extensão e 17 estações, ligará os distritos de Vila Prudente e Cidade Tiradentes e integrará os terminais de ônibus de Vila Prudente, Sapopemba, São Mateus e Cidade Tiradentes.



21 de abril de 2013

Estado define licitações de trem Campinas-SP-Santos

Trem de passageiros em Jundiaí, onde há uma ligação até a Capital: sistema intercidades prevê transporte ferroviário em Campinas
Governo confirma data de concorrência para o projeto do ramal que ligará Campinas, SP e Santos

O governo do Estado anunciou ontem que abrirá licitação em outubro para escolher o projeto do Trem Intercidades que será implantado em sistema de parceria público-privada (PPP). Serão dois corredores, com 430 quilômetros de extensão, um deles cortando a Região Metropolitana de Campinas (RMC) e chegando a Santos. Segundo o vice-governador Guilherme Afif Domingos, que preside o Comitê Gestor de PPP, o trem poderá atingir 160 quilômetros por hora, com previsão de começar a circular em 2016.

O montante a ser investido é de R$ 18 bilhões, no esquema PPPs, sendo cerca de R$ 4 bilhões do governo do Estado. Treze grupos empresariais estão interessados na implantação de uma rede integrada de duas linhas ferroviárias passando pelas cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba. 

Os corredores se conectarão a uma estação central em São Paulo. Esses grupos apresentaram, em fevereiro, manifestação de interesse privado para desenvolver estudos dentro da PPP.

“A expectativa é fechar a concorrência pública em outubro, para começarmos as obras no ano que vem”, disse Guilherme Afif. Segundo ele, os R$ 4 bilhões provenientes dos cofres do governo paulista já estão previstos no Orçamento.

O banco de investimentos BTG-Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) formaram um consórcio para realizar estudos de viabilidade de um sistema de trens intercidades, composto por dois corredores de passageiros. Estimado em R$ 18 bilhões, é o maior empreendimento privado em estudo no País.

O aval para o início dos estudos foi dado no ano passado pelo Conselho Gestor de PPPs do Estado de São Paulo, que aprovou a Manifestação de Interesse Privado (MIP), apresentada pelo consórcio.

A MIP é mecanismo já adotado pela União e previsto em regiões como Minas Gerais, Bahia e Goiás. Por ela, a iniciativa privada pode trabalhar na estruturação de projetos de infraestrutura, em suas modelagens, englobando, além do desenvolvimento do projeto, a apresentação de estudos técnicos, econômico-financeiros, jurídicos e outros documentos próprios à licitação. Regulamentada no ano passado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a MIP permite que não apenas o governo, mas especialmente a iniciativa privada proponha novos projetos em infraestrutura no Programa de Parcerias Público-Privadas.

Antes, a iniciativa de montar uma parceria público-privada cabia ao Estado, que identificava as áreas necessitadas, fazia os projetos e abria licitação para contratar as empresas. Com a formalização da MIP, o campo privado é incentivado a montar seus próprios projetos e apresentá-los ao governo. Caso o poder público estadual considere o projeto válido, preparará licitação a fim de contratar a companhia.

Segundo Afif, a ideia é voltar a estimular o transporte de passageiros sobre trilhos e criar uma alternativa para concorrer com os automóveis, que estão superlotando as rodovias estaduais. “É uma região (as cidades interligadas pelo projeto) muito importante, onde está 25% do PIB do País.” O vice-governador afirmou ainda que a estimativa é que as tarifas cheguem a, no máximo, R$ 15,00 por trecho. “Muito vantajoso se considerarmos a questão do custo do pedágio, gasolina, etc.”


Afif destacou também que o Trem Intercidades não compete com o Trem de Alta Velocidade do governo federal, até porque os dois projetos devem se interligar: “O TAV concorre com o avião, que é um meio para distâncias maiores”. Quintella também reforça a tese, afirmando que o projeto foi concebido com o objetivo de se associar ao TAV. “A ideia é agregar e gerar valor para os dois lados.”

Maria Teresa Costa

teresa@rac.com.br
http://correio.rac.com.br

20 de abril de 2013

Empurrão vira regra no embarque de Metrô e CPTM.

Usuários embarcando em Brás
Há até briga para ir sentado nos trens da CPTM e do Metrô; pai de menino que morreu na Estação Brás quer processar empresa

Ir sentado no trem. Essa é a principal motivação de quem empurra outras pessoas em horários de pico nas plataformas da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Na terça-feira, um estudante de 15 anos morreu depois de cair nos trilhos na Estação Brás, enquanto uma composição chegava. A polícia investiga a hipótese de o rapaz ter sido vítima do empurra-empurra característico do embarque no rush. O pai diz que processará a empresa.

Usuário contumaz da Linha 3-Vermelha do Metrô, o universitário André Carvalho, de 21 anos, relata que muitos desrespeitam a faixa amarela de segurança nas plataformas da Estação Palmeiras-Barra Funda no pico da tarde, expondo-se ao risco. "O pior é às 18h. As pessoas ficam com receio de não conseguir assento e saem empurrando. Já presenciei brigas."

Para agravar, diz ele, alguns passageiros simplesmente param na frente das portas quando percebem que não vão conseguir sentar, para aguardar o próximo trem, interrompendo o fluxo da fila. Isso ocorre diariamente: nem as grades de metal instaladas para direcionar o fluxo de entrada ajudam.

No caso da Linha 8-Diamante da CPTM (Júlio Prestes-Itapevi), a situação é pior no período da manhã, quando a "avalanche" de pessoas tentando entrar impede que quem está dentro consiga desembarcar nas estações intermediárias. É o que afirma a diarista Maria Cláudia Santos Almeida, de 47 anos, que enfrenta essa rotina todos os dias. "Não respeitam ninguém, nem idoso nem mulher."

Os homens, por sinal, são os que mais recorrem aos empurrões para garantir um espaço menos desconfortável nos vagões, afirma a publicitária Tamires Fernandes, de 23 anos, que embarca no Brás. "Por isso, espero todos que estão com muita pressa entrar para só depois tentar embarcar." O consultor de negócios Marcelo Morais, de 25 anos, também pega o trem ali. Ele afirma já ter tropeçado no vão entre o trem e a plataforma, por causa dos empurrões.

Queda. Leonardo de Souza Silva, a vítima da queda na plataforma 7 da Estação Brás, na Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana), morreu de politraumatismo. A CPTM exibiu à reportagem vídeos gravados por algumas câmeras de segurança da estação no momento da queda, mas não de todas.

Nenhuma das imagens mostrava exatamente a área onde estava o rapaz. A empresa distribuiu nota à imprensa alegando que testemunhas ouvidas por ela mesma disseram que "um rapaz pulou da plataforma para o estribo de uma das portas, quando o trem ainda estava em movimento", fazendo com que ele se desequilibrasse e caísse entre dois vagões.

O Estado pediu, desde anteontem, para falar com essas testemunhas, mas a empresa negou. Nenhuma das testemunhas registradas no boletim de ocorrência sobre o caso relatou ter visto alguém pulando assim.

Segundo o delegado titular da Delegacia do Metropolitano (Delpom), José Eduardo Navarro, a CPTM só deve enviar os vídeos do circuito interno da estação na segunda-feira para a polícia. Investigadores buscam agora outras testemunhas que possam ajudar a elucidar a ocorrência. O pai do rapaz, o cortador de tecidos Francisco Maizo Fernandes da Silva, de 40 anos, não acredita na versão da CPTM. Ele diz que está constituindo um advogado para processar a empresa estadual.


CAIO DO VALLE - O Estado de S.Paulo