ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

21 de maio de 2015

Funcionários do Metrô e CPTM ameaçam greve na próxima semana

Funcionários do Metrô e da CPTM decidiram, em assembleia realizada nesta noite, entrar em greve a partir da 0h da próxima quarta-feira (27).

Até lá, os sindicalistas esperam negociar com o governo do Estado e farão uma nova assembleia na terça-feira para confirmar a paralisação.

Os funcionários do metrô reivindicam 9,49% de reajuste salarial acima da inflação, além de uma reposição de 8,24%. Segundo o sindicato, o metrô ofereceu 7,21% de aumento à categoria.

Entre as reivindicações, os metroviários também pedem que os 38 funcionários demitidos durante uma greve no ano passado sejam readmitidos pela empresa. Uma nova assembleia da categoria ocorrerá no dia 26, às vésperas da greve.

O último reajuste salarial dos metroviários, de 8,7%, ocorreu no mês de junho do ano passado.

Já os ferroviários reivindica reajuste da inflação (7,89%) e mais 10% de aumento real. A CPTM, no entanto, oferece apenas o reajuste de 6,65%. A categoria também terá outra assembleia, na terça (26), para discutir uma possível nova proposta da empresa.

As assembleias desta quarta aconteceram simultaneamente no Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, responsável pelas linhas 7 e 10; no Sindicato Central do Brasil, responsável pelas linhas 11 e 12; e no Sindicato da Zona Sorocabana, responsável pelas linhas 8 e 9.

Além do reajuste salarial, a categoria reivindica também pagamento de R$ 5.000 de PPR (Programa de Participação nos Resultados), aumento do vale-alimentação de R$ 247 para R$ 400 e auxílio materno-infantil de R$ 500.

Funcionários da CPTM decidem entrar em greve a partir da 0h da próxima quarta-feira (27)

O último reajuste da categoria, que tem data-base em março, aconteceu em maio do ano passado e foi de 7,5%. Na ocasião, o acordo com os funcionário foi fechado no dia anterior ao marcado para iniciar a greve da categoria.

Segundo a Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, 7,5 milhões de passageiros serão afetados pela greve. A secretaria diz que ofereceu aos sindicatos o reajuste salarial baseado na inflação no período, segundo o IPC-Fipe

FOLHA DE S.PAULO