Bem-vindo ao Diário da CPTM, seu blog de referência para informações atualizadas sobre transporte público em São Paulo. Aqui, você encontra notícias, atualizações e dicas sobre trens, Metrô, CPTM, ônibus e muito mais. Nosso compromisso é fornecer uma fonte confiável de informações, ajudando você a planejar suas viagens com segurança e eficiência.

ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

9 de abril de 2015

Homem sai da cadeia e prende segurança da CPTM acusado de tentar abusar de mulher

Ex-presidiário contou na delegacia que ao testemunhar o crime não teve dúvidas em dar uma gravata no pescoço do acusado e detê-lo

Horas depois de deixar a cadeia onde cumpriu pena sob a acusação de roubo, Robson de Almeida Olavo prendeu um segurança da Companhia Metropolitana de trens Urbanos (CPTM) que havia acabado atacar uma mulher dentro de trem da empresa, perto da Estação Tatuapé, na zona leste de São Paulo.

O segurança da CPTM Cleber dos Santos Silva, de 41 anos, foi detido por volta das 20 horas de quarta-feira, 8. Ele estava de folga e sem uniforme. Sua vítima estava acompanhada por duas amigas, que testemunharam a ação do acusado e a reação do ex-presidiário.

De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, Olavo havia cumprido pena sob a acusação de dois roubos e estava com a cópia do alvará de soltura no bolso.

O ex-presidiário contou na delegacia que ao testemunhar o crime não teve dúvidas em dar uma gravata no pescoço do acusado e detê-lo. Ainda segundo o delegado, o segurança da CPTM entrou no vagão da CPTM e decidiu exibir o pênis para a vítima, que gritou. Foi quando o ex-presidiário interveio.

Quando as portas do vagão se abriram, o ex-detento entregou o acusado aos seguranças da estação

Olavo manteve o acusado imobilizado até o trem parar na estação. Quando as portas do vagão se abriram, o ex-detento entregou o acusado aos seguranças da estação. Todos foram até a Delegacia do Metropolitano. Ali, a polícia decidiu que ia registrar o caso como "oportunação ofensiva ao pudor e ato obsceno", delitos cujo pena somada é inferior a dois anos de detenção. Por isso, ele não deve permanecer preso. "Vamos fazer um termo circunstanciado. Depois, ele será liberado ", afirmou o delegado. 

Estadão