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ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

31 de março de 2014

Presidente da CPTM abre sigilo para Procuradoria

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Mário Bandeira, citado no cartel metroferroviário de São Paulo, coloca dados bancários e fiscais à disposição dos promotores

O presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, entregou carta à Procuradoria Geral de Justiça colocando à disposição seu sigilo bancário e fiscal. A correspondência de Bandeira foi encaminhada pela Procuradoria Geral à Promotoria do Patrimônio Público e Social, braço Ministério Público que investiga improbidade administrativa.

Bandeira resolveu abrir espontaneamente suas informações bancárias e tributárias depois que seu nome foi citado há duas semanas na nota técnica do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão anti truste do governo federal.

Com seu gesto, Bandeira quer mostrar que está à disposição dos promotores para quaisquer esclarecimentos.

Ele é um dos alvos da investigação sobre o cartel metroferroviário que, segundo o Ministério Público, agiu em São Paulo, entre 1998 e 2008.

A nota técnica do Cade transcreve e-mails trocados por executivos da empresa Tejofran que sugerem que o presidente da CPTM sabia da atuação do cartel em licitação da estatal para reforma de trens em 2012.
Bandeira foi mencionado em mensagem do diretor Telmo Porto, da Tejofran, para dois colegas da empresa. Nela, Porto afirma que Bandeira está “alarmado” com manifestações da Bombardier e da CAF e “decidiu cancelar a coordenação”. Em resposta, outro funcionário da empresa, Reinaldo Goulart, afirma que checaria se a coordenação fora realmente cancelada e que falaria com “Zani”, identificado pelo Cade como João Roberto Zaniboni, ex-diretor da CPTM.

Zaniboni é suspeito de receber propina de multinacionais do cartel. Para uma conta dele na Suíça foram remetidos US$ 820 mil. Parte desse valor foi enviado para o ex-diretor da CPTM pelo consultor Athur Teixeira.
Mário Bandeira, atual presidente da CPTM, já é réu em uma ação civil movida pelo Ministério Público. Segundo a ação, em 2005, ele assinou um aditivo a um contrato de 1995 para fornecimento de 12 trens para a estatal, no valor de R$ 223,5 milhões.

O contrato tinha vigência até o ano 2000. Para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a CPTM deveria ter aberto nova licitação para efetuar a compra. O aditivo foi julgado irregular pelo TCE. Bandeira e o diretor de operações da CPTM, José Luiz Lavorente, foram condenados a pagar R$ 44,6 mil de multa cada um.
A CPTM argumenta que o aditivo faria a compra ser mais econômica, mas técnicos do TCE sustentaram que o valor, na verdade, subiu 17,35% – ou R$ 38,7 milhões, em valores nominais. A Tejofran disse que as “mensagens devem ser compreendidas estritamente sob o contexto em que foram trocadas: o de conversações comerciais sobre oportunidades comerciais”.

Quando a nota técnica do Cade foi divulgada, o diretor da Tejofran, Telmo Porto, declarou.

1) O e-mail reproduzido corresponde a comunicação interna informal e rápida entre colegas, naturalmente sem preocupação com acuidade de palavras. O termo “coordenação” não se refere a questões de mercado, comerciais ou preços, mas ao necessário acompanhamento superior de processo complexo pelo conteúdo técnico de suas especificações e, especialmente, pela urgência e importância crítica da contratação para a operação da CPTM.

2) Acrescente-se que nunca houve reunião entre o sr. Telmo Porto, diretor contratado da Tejofran, e o presidente da CPTM, Sr. Mário Bandeira, para tratar especificamente deste tema.

3) O resultado do processo licitatório no contexto do qual a mensagem se insere resultou em contratação por preços competitivos, comprovadamente vantajosos para a CPTM, sendo vencedores dois consórcios e uma empresa (no total 4 empresas) num contexto de múltiplos competidores potenciais. A relação entre o número de competidores e de vencedores, assim como os descontos obtidos, demonstram a condução ética do processo, seja pela CPTM, seja pelas empresas.


por Fausto Macedo e Fernando Gallo

Prefeitura abre caminho para wi-fi nos ônibus de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo decidiu abrir caminho para que os ônibus municipais tenham equipamentos como alto-falantes que informam paradas e aparelhos de internet sem-fio.

Essas e outras novidades estão sendo testadas em alguns veículos desde o ano passado, mas agora serão criadas regras para que as viações interessadas possam comprar e instalar os equipamentos.

A SPTrans, empresa responsável pelo transporte municipal,  apresentou na última sexta-feira (28) os requisitos básicos exigidos desses aparelhos e colher sugestões de fornecedores.

Depois, vai elaborar especificação técnica que todas as empresas terão que cumprir. Antes de poder ser vendido e instalado nos ônibus, cada modelo terá que ser homologado pela prefeitura.

Segundo a SPTrans, por enquanto estão sendo considerados os seguintes aparelhos: sistemas de localização por GPS, comunicadores, câmeras internas, roteadores de internet sem-fio, contadores de passageiros, sistemas de telemetria, painéis internos e externos e unidades de processamento de informações 

(computador de bordo).
Caso algum fornecedor apresente novo equipamentos útil a usuários ou à operação do sistema, a solução poderá entrar na lista.

Folha de SP

CPTM inicia operação assistida na extensão da Linha 8-Diamante

Foto: Jonathan Gonçalves.
A CPTM volta a prestar serviço entre Itapevi e Amador Bueno, a partir da próxima quinta-feira, 3 de abril. Inicialmente, os trens circularão no período entre 10h e 16h, com acompanhamento dos técnicos, atendendo às estações Amador Bueno, Santa Rita e Itapevi.

O trecho de 6,3 quilômetros foi remodelado com implantação de nova infraestrutura de via permanente [com padronização da bitola] e de rede aérea. As estações Amador Bueno e Santa Rita foram reconstruídas e dispõem de sanitários públicos, além de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida.

Para a travessia da via férrea, há três passagens de pedestres assistidas, ou seja, com acompanhamento de empregados da Companhia e mais três passagens em nível com cancela para garantir a segurança dos motoristas. Essas passagens, futuramente, serão substituídas por três passarelas que já estão em fase de elaboração de projetos básico e executivo.

O investimento do governo do Estado na revitalização do trecho foi de R$ 83,5 milhões e as obras na região continuam para dar mais conforto aos usuários. O local da futura estação Ambuitá, que também atenderá ao trecho, já foi definido em conjunto com a Prefeitura de Itapevi e o projeto funcional foi finalizado. Atualmente, a equipe trabalha na elaboração dos projetos básico e executivo dessa nova estação.

Até a entrada em operação da futura estação Ambuitá, os usuários poderão continuar utilizando a linha de ônibus L27, que atende ao trecho e será mantida após o restabelecimento do serviço ferroviário. Nas duas novas estações, os passageiros da CPTM também poderão contar com integração de linhas de ônibus do município de Itapevi.

Trens da série 5.000, composto por quatro carros, atenderão a demanda estimada de 3.500 usuários por dia/útil. A tarifa de R$ 3,00 será cobrada na estação Itapevi, que dá acesso ao sistema metroferroviário.

CPTM

CPTM recupera calçada no Centro de Mogi

Com atraso de quase cinco anos, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) finalmente está promovendo a recuperação das calçadas que margeiam a linha férrea na região central da Cidade para o atendimento da exigência municipal do piso padrão. Desde 2009, a Prefeitura exige que as calçadas existentes no Centro Cívico e no Centro Expandido sejam de ladrilho hidráulico branco e preto. Dos 5.300 imóveis localizados no raio abrangido pela legislação, cerca de 250 ainda estão irregulares. A falta do ladrilho, ou a existência de problemas nele, já renderam 3.727 notificações de 2009 até a primeira quinzena do mês passado. Neste período, a Administração Municipal também aplicou 733 multas por esses mesmos motivos. No caso, a multa inicial é de R$ 258,44 – valor equivalente a duas Unidades Fiscais do Município (UFMs) - mas dobra de valor em caso de reincidência.

 

A CPTM, até então, constava da relação de calçadas fora do padrão exigido pela Prefeitura para os imóveis localizados num raio que vai do Mogi Shopping até a Avenida Japão e da linha férrea até a altura das Ruas Gaspar Conqueiro e do Cemitério São Salvador. Há cerca de 10 dias, porém, equipes da estatal estão trabalhando nas calçadas localizadas próximo à Estação Mogi. Ontem, por exemplo, os trabalhos estavam concentrados no trecho entre as passagens de nível da Campos Sales e Cavalheiro Nami Jafet.

 

A Assessoria de Imprensa da CPTM confirmou as melhorias nas calçadas, no entanto, as informações sobre os locais contemplados, prazo da obra e investimentos deverão ser disponibilizados somente na próxima semana.

 

“Entre os 5.300 imóveis abrangidos pela legislação, tivemos a adesão de 95%. Desses 250 que não aderiram ao piso padrão, os motivos estão relacionados ao abandono do imóvel, processos de inventário ou falta de condições financeiras dos proprietários. No caso da CPTM, que é um órgão público, esse processo já vinha tramitando”, informa o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno.

 

Os problemas nas calçadas figuram como o segundo principal motivo de reclamações feitas à Prefeitura, atrás apenas dos terrenos baldios. Exclusivamente na região onde o ladrilho hidráulico é exigido, a média anual de notificações chega a quase 750 e, as multas, em 150.

 

“A fiscalização é permanente. Se for constatada a inexistência do piso padrão ou mesmo a necessidade de reparo onde ele já existe, é primeiro aplicado uma notificação com 30 dias de prazo para atendimento do exigido. Se depois disso, nada for feito, é aplicada a multa”, explica o secretário.

 

Nas demais regiões da Cidade, onde a exigência é simplesmente para calçadas em condições de ser transitadas, seja só cimentada ou de outro piso qualquer, as regras funcionam da mesma forma. Porém, o preço da multa para as irregularidades é diferenciado, e maior. O valor sobe para R$ 1.033,76, correspondente a oito UFMs.

 

De 2009 para cá, a Prefeitura aplicou 458 multas para proprietários de imóveis fora do Centro Cívico e do Centro Expandido. Neste mesmo período, as notificações somaram 9.342. (Mara Flôres)

 

Leia a matéria completa na edição impressa

 

 

Fonte: Diário de Mogi

Vai no Lollapalooza? Saiba como chegar e como ir

O festival Lollapalooza, que acontece nos dias 5 e 6 de abril, no Autódromo de Interlagos, é um dos principais eventos realizados em São Paulo. Milhares de pessoas por dia deverão se dirigir rumo à zona sul da cidade.

O evento é uma realização da TIME FOR FUN, C3 Presents e William Morris Endeavor Entertainment (WME). Conta com patrocínio da Skol e Chevrolet Onix, apoio de Pepsi, Fusion, Rede e Correios, e media partners Rede Globo, Multishow, Estadão, Rádio Estadão, Rádio Eldorado, 89 FM – A Rádio Rock e Revista Rolling Stone.

Para auxiliar turistas e o público paulistano, a T4F, Secretaria Municipal de Transporte (SMT), a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a São Paulo Transportes (SPTrans), Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Metrô e Departamento de Transporte Público (DTP) elaboraram um plano especial para que as pessoas possam ir e vir com mais facilidade.

A primeira recomendação é privilegiar o uso de transporte coletivo público. Apesar da operação do tráfego no entorno do autódromo, o trânsito pode ser intenso na região. Há poucas opções de estacionamento e as 4.000 vagas disponibilizadas no Autódromo já estão praticamente esgotadas.

Para incentivar a carona e reduzir o número de veículos, a organização do Lollapalooza vai entregar, como brinde, voucher para alimentação no festival, apenas para carros que chegarem com quatro ou mais pessoas no estacionamento do Autódromo. Com esta ação, quadruplicamos a capacidade de vagas, atendendo 16 mil pessoas.

O entorno do Autódromo terá a Av. Sen. Teotônio Vilela (sentido único, trecho entre Av. Jangadeiro e Av. Interlagos), Rua Jaquirana e Rua do Autódromo totalmente interditadas, a partir das 7h de sábado até 24h de domingo. Além disso, poderão ocorrer bloqueios momentâneos em decorrência do volume de pedestres ao final do evento nos dois dias.

Transfer ida e volta

A CET e a Prefeitura de São Paulo informam que as vagas existentes nas ruas do entorno do Autódromo são limitadas e será realizada uma fiscalização intensa na região, para coibir estacionamento em locais proibidos.

O espectador terá como opção as linhas regulares, além de transfers exclusivos (Lolla Transfer) saindo do WTC, que deixarão os passageiros a poucos metros do local. O bilhete para este tipo de transporte deve ser comprado antecipadamente via www.ticketsforfun.com.br, custa R$ 40, ida e volta, por pessoa.

Ônibus fretados provenientes de São Paulo, outras cidades e Estados estarão autorizados a fazer desembarque, embarque e estacionamento no Portão Z.

Vias abertas

Para a realização do Lollapalooza Brasil não serão fechadas as principais vias de acesso ao Autódromo de Interlagos. Segundo estudo da CET, a liberação do trânsito facilitará a locomoção do público na região, visando melhor acesso e mobilidade do público. As pessoas que não forem se divertir no festival, devem evitar a região.

Pré-bilhetagem

A grande novidade para os usuários do transporte público regular da cidade nesta edição do Lollapalooza será o aumento do efetivo de ônibus e trens rumo ao festival. Para que a mobilidade dentro dos terminais seja efetiva, aconselha-se ao público que compre os passes de ida e volta ou recarregue seu cartão de transporte antecipadamente. O objetivo é agilizar a chegada e saída do Autódromo, proporcionando mais conforto ao usuário.

O horário de funcionamento dos trens no sábado será das 5h às 1h, e no domingo, das 5h à 0h. Já o Terminal Santo Amaro de ônibus funcionará 24h.

Operação de Trânsito

A operação de trânsito será executada pelos Agentes de Trânsito da CET e pessoal de apoio. Haverá veículos operacionais e motocicletas, que trabalharão para manter a fluidez, coibir o estacionamento irregular, ordenar os cruzamentos, orientar pedestres e efetuar as interdições durante os dias do evento. Além disso, os bloqueios contarão com o apoio da Polícia Militar. Guinchos circularão em toda a área de abrangência do evento para impedir e reprimir o estacionamento irregular. Os veículos estacionados irregularmente serão removidos para os depósitos públicos municipais.

Serão utilizados painéis de mensagens fixas, que informarão sobre os horários dos diversos fechamentos, as rotas alternativas e sobre as restrições de estacionamento. Planos semafóricos especiais serão implantados para garantir a fluidez e a CET fará o monitoramento de toda a área do evento, permitindo que técnicos implantem ajustes na programação dos semáforos em função das condições do trânsito em cada momento.

PRINCIPAIS INTERDIÇÕES:

A partir das 7h de sábado até 24h de domingo serão interditadas as seguintes vias:

Av. Sen. Teotônio Vilela (sentido único, trecho entre Av. Jangadeiro e Av. Interlagos)

R. Jaquirana

R. do Autódromo

 

Nas vias do entorno do Autódromo poderão ocorrer bloqueios momentâneos em decorrência do volume de pedestres ao final do evento.

Além de moradores credenciados, somente veículos oficiais passarão pelos bloqueios.

 

COMO CHEGAR AO AUTÓDROMO

Do Centro

Quem está próximo à Estação Luz, pode utilizar a Linha 4 (Amarela) do Metrô, descer na Estação Pinheiros e fazer a transferência para a Linha 9 (Esmeralda) da CPTM para desembarcar na Estação Autódromo. Já na Estação Barra Funda existe a opção através da Linha 7 para alcançar a estação Luz para transferência gratuita para Linha 4.

Outra opção de trajeto saindo da Estação Barra Funda pela Linha 8, é seguir até a Estação de Presidente Altino e fazer a transferência para a Linha 9, no sentido da Estação Autódromo.

Da Zona Oeste

A Linha 9 (Esmeralda) da CPTM, que leva ao Autódromo, tem início em Osasco e passa pelas regiões da Leopoldina, Jaguaré e Pinheiros. Pode ser acessada diretamente pelos moradores da região através das Estações Ceasa, Vila Lobos-Jaguaré, Cidade Universitária ou Pinheiros.

Já quem está mais próximo da Linha 2 (Verde) do Metrô, pode seguir até a Estação Consolação, fazer transferência para a Linha 4 (Amarela) do Metrô (sentido Butantã), descer na Estação Pinheiros e fazer transferência para a Linha 9 (Esmeralda) da CPTM para desembarcar na Estação Autódromo.

Da Zona Leste

Quem está na Zona Leste, tem como opções as Linhas 3 do Metrô e 11 da CPTM.

Seguindo pelo Metrô, desembarcar na Estação República e fazer transferência para a Linha 4 (Amarela) até a Estação Pinheiros e depois para a Linha 9  (Esmeralda) da CPTM.

Já quem está mais próximo do extremo leste da região, pode contar com a Linha 11 (Coral) chegar a Estação Luz e seguir pela Linha 4 (Amarela) do Metrô, desembarcar na Estação Pinheiros e fazer transferência para a Linha 9 (Esmeralda) da CPTM.

Da Zona Norte

O passageiro que está nos bairros de Santana e do Tucuruvi acessa diretamente a Linha 1 (Azul) do Metrô. Desembarca na Estação da Luz e faz transferência para a Linha 4 (Amarela) do Metrô (sentido Butantã) para desembarcar na Estação Pinheiros, onde faz transferência para a Linha 9 (Esmeralda) da CPTM.

Da Zona Sul

O morador da região de Santo Amaro ou do Campo Limpo pode chegar à Linha 9 (Esmeralda) da CPTM pela interligação com a Linha 5 (Lilás) do Metrô, na Estação Santo Amaro. Moradores da região do Morumbi ou do Itaim podem acessar diretamente a Linha 9 (Esmeralda) da CPTM para chegar à Estação Autódromo.

 

TREM

O local está a aproximadamente seis minutos de caminhada da Estação Autódromo. A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) contará com operação especial na Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), diminuindo os intervalos entre os trens. O passageiro poderá fazer integração com a Linha Amarela do Metrô (Estação Pinheiros). Essa é a melhor alternativa para quem quer fugir do trânsito.

 

A Estação Autódromo localizada na Rua Plínio Schmidt, fica a apenas 800 metros do setor K-9 do Autódromo. O caminho a ser percorrido pelos pedestres até os portões de acessos é o seguinte:

O passageiro deve sair da estação Autódromo, na Rua Plínio Schmidt, seguir pela esquerda até a Rua Justino Nigro, subir esta via até o fim, e estará no portão K9. Para os demais portões, os pedestres deverão seguir à esquerda pela Avenida Jacinto Júlio. Haverá uma equipe de orientadores, segurança e sinalização fixa indicando este caminho.

Outra opção é descer na Estação Jurubatuba, localizada na Avenida das Nações Unidas nº 22.540 (aproximadamente 3,5 km do portão A do Autódromo) e pegar qualquer ônibus sinalizado Lollapalooza no terminal. Haverá uma linha especial no retorno, das 20h à 1h, saindo do Autódromo até o Terminal Santo Amaro que funciona 24h.

ÔNIBUS

A SPTrans preparou um esquema especial de linhas de ônibus regulares com aumento da frota no final de semana e horário diferenciado.

5317-10 SESC/ORION - PRACA DO CORREIO

5370-10 TERMINAL VARGINHA - LGO. SAO FRANCISCO

5630-10 TERMINAL GRAJAÚ - METRO BRAS

5652-10 JD. IV CENTENARIO - PÇA DA SÉ

6026-10 JD. ICARAI - TERM. STO. AMARO

6027-10 JD. GRAUNA - TERM. STO. AMARO

6030-10 UNISA-CAMPUS 1 ATÉ V.SÃO JOSÉ - TERM. STO. AMARO

6055-10 JD. SAO BERNARDO - SHOP. INTERLAGOS( CIRCULAR )

6062-51 JD. CASTRO ALVES - TERMINAL SANTO AMARO

6069-10 JD. SAO BERNARDO - SANTO AMARO

6074-10 JD. GAIVOTAS - ESTACAO JURUBATUBA

6076-10 JD. PROGRESSO - TERM. STO. AMARO

6076-41 JD. SATELITE II - TERMINAL SANTO AMARO

6078-10 CANTINHO DO CEU - SHOP. INTERLAGOS

607M-10 TERMINAL GRAJAU - SHOPPING MORUMBI

6080-10 JD. LUCELIA - SHOPPING INTERLAGOS

6091-10 VARGEM GRANDE - TERM. SANTO AMARO

6110-10 CONJ. HAB. PALMARES - AEROPORTO

637G-10 GRAJAU – PINHEIROS

637V-10 PARQUE AMERICA - TERMINAL SANTO AMARO

675G-10 PQ RES. COCAIA - METRO JABAQUARA

675R-10 GRAJAU - METRO JABAQUARA

675X-10 TERMINAL GRAJAU - METRO V. MARIANA

695D-10 JD. STA. BARBARA - METRO JABAQUARA

695H-10 JD. HERPLIN - METRO PCA. DA ARVORE

695X-10 TERMINAL VARGINHA - METRO JABAQUARA

695Y-10 TERM. PARELHEIROS - METRO VILA MARIANA

A partir do Terminal Santo Amaro:

476A-10 IPIRANGA - TERMINAL SANTO AMARO

5111-10 TERM. STO. AMARO - TERM. PQ.D. PEDRO II

5154-10 TERM. STO. AMARO - EST. DA LUZ

527R-10 VILA IMPERIO - TERMINAL SANTO AMARO

5300-10 TERM. SANTO AMARO - TERM. PQ. D. PEDRO II

546L-10 JD. LUSO - TERMINAL SANTO AMARO

546T-10 VILA GUACURI - TERM. SANTO AMARO

5632-22 V. SAO JOSE - TERM. SANTO AMARO

576C-10 METRÔ JABAQUARA - TERM. SANTO AMARO

6000-10 TERM. PARELHEIROS - TERM. STO. AMARO

6001-10 TERM. CAPELINHA - TERM SANTO AMARO

6007-10 PQ. STO. ANTONIO - TERM. STO. AMARO

6008-10 JD. PLANALTO - TERM. STO. AMARO

6013-10 JD. NAKAMURA - TERM. STO. AMARO

6014-10 TERM. ROD. JD. JACIRA - TERM. STO. AMARO

6026-10 JD. ICARAI - TERM. STO. AMARO

6027-10 JD. GRAUNA - TERM. STO. AMARO

6028-10 RIVIERA - TERM. STO. AMARO

6030-10 UNISA-CAMPUS 1 ATÉ V.SÃO JOSÉ - TERM. STO. AMARO

6043-10 JD. CAPELINHA - TERM. SANTO AMARO

6044-10 JD. DOM JOSÉ - TERM. SANTO AMARO

6062-51 JD. CASTRO ALVES - TERMINAL SANTO AMARO

6071-10 JD. ORION - TERM. SANTO AMARO

6076-10 JD. PROGRESSO - TERM. STO. AMARO

6076-41 JD. SATELITE II - TERMINAL SANTO AMARO

6091-10 VARGEM GRANDE - TERM. SANTO AMARO

6118-10 JD. ICARAI - TERMINAL SANTO AMARO

6200-10 TERM. SANTO AMARO - TERM. BANDEIRA

6258-10 JD. SAO FRANCISCO - TERM. SANTO AMARO

637P-10 TERM. SANTO AMARO - TERM. PINHEIROS

637R-10 JD.ARACATI - TERMINAL STO AMARO

637V-10 PARQUE AMERICA - TERMINAL SANTO AMARO

6500-10 TERM. STO.AMARO - TERM. BANDEIRA

669A-10 TERM. STO. AMARO - TERM. PRINC. ISABEL

675L-10 TERM. SANTO AMARO - METRÔ SANTA CRUZ

675N-10 TERM. STO. AMARO - METRÔ ANA ROSA

6960-10 TERMINAL VARGINHA - TERMINAL SANTO AMARO

6970-10 TERMINAL GRAJAU - TERMINAL SANTO AMARO

7016-10 JD. ANGELA - TERM. SANTO AMARO

7022-10 JD.CAICARA - TERM. STO. AMARO

7023-10 JD. NAKAMURA - TERM. STO. AMARO

737A-10 TERM JD ÂNGELA - TERM  STO AMARO

737A-11 TERM JD ÂNGELA - TERM  STO AMARO

807A-10 TERMINAL CAMPO LIMPO - TERM. SANTO AMARO

Mais informações podem ser obtidas em www.sptrans.com.br.

 

CARRO – LOLLA TRANSFER

Como as vias ao redor do Autódromo estarão parcialmente fechadas e o fluxo deverá ser intenso durante os dois dias de festival, quem optar ir de automóvel terá as opções de estacionamento e serviço de transfer até o Autódromo.

O Lolla Transfer é o traslado especial de IDA e VOLTA do festival Lollapalooza saindo do WTC Events Center com direção ao Autódromo de Interlagos por meio de vans ou ônibus. O serviço começa a ser prestado a partir das 10h e termina duas horas após o final do último show. O acesso ao público para o serviço ocorrerá no hotel Sheraton WTC, localizado na Av. das Nações Unidas 12.559.

Ponto de Encontro IDA: WTC Events Center – Sala Chagal - Piso M

Ponto de Encontro VOLTA: Lado oposto da Av. Interlagos, próximo ao portão TL.

O local de desembarque será o mesmo do embarque e vice-versa. O valor do Lolla Transfer é de R$ 40,00. Este serviço é INDIVIDUAL e intransferível, ou seja, cobrado apenas para cada pessoa que usar o serviço. NENHUM outro serviço/ingresso/estacionamento está incluso. As vendas acontecem APENAS pela internet (ticketsforfun.com.br). Não haverá venda em bilheteria física, em nenhum dos dois dias do festival.

Complexo Transamérica

- Estacionamento Bento Branco, localizado na Rua Bento Branco de Andrade Filho, 947 (atrás do Hotel Transamérica) com capacidade para 700 veículos;

- Estacionamento Transamérica Expo Center, localizado na Avenida Dr. Villas Boas Rodrigues, 387 (acesso pela rotatória no final da Ponte Transamérica) com capacidade para 1.800 veículos.

Valor: R$ 30,00.

O público seguirá a pé até a Estação Santo Amaro para pegar o trem rumo ao Autódromo. Distancia a pé 600 metros.

World Trade Center (WTC)/Centro de Convenções Nações Unidas (CENU)

Estacionamentos localizados dentro do complexo do WTC:

- WTC: Av. das Nações Unidas 12.551 - Garagem G2 e G3 com capacidade para 2 mil veículos

- CENU: Av. das Nações Unidas, 12.901 com capacidade para 4 mil veículos

Valor: R$ 30,00

O público seguirá a pé até a Estação Berrini para pegar o trem rumo ao Autódromo. Distancia a pé 400 metros, saindo do WTC e 600 metros saindo do CENU.

TÁXI

Para a volta, o Departamento de Transportes Públicos (DTP) credenciou 2 mil taxistas para prestar atendimento na região do autódromo. Eles receberam credenciais contendo um número de cadastramento, que serão afixadas no para-brisa, permitindo a identificação. Os táxis podem ser encontrados em três pontos nas imediações do autódromo.

Veja abaixo os endereços:

Ponto A – Portão K9: Av. Jacinto Julio;

Ponto B – Portão 8: Av. Sem. Teotonio Vilela;

Ponto C – Portão T-L: Av. Interlagos.

 

Aeroporto até o Autódromo

Para quem vem ao Lollapalooza e desembarcar em algum dos aeroportos, aconselha-se optar pelo transporte privado:

Aeroporto de Congonhas

Táxi Comum - Bandeira 1: R$ 40,53 | Bandeira 2: R$ 50,74

Táxi Especial - Bandeira 1: R$ 50,13 | Bandeira 2: R$ 62,93

Táxi Luxo - Bandeira 1: R$ 59,59 | Bandeira 2: R$ 74,97

*valor aproximado

Aeroporto de Guarulhos

Táxi Comum - Bandeira 1: R$ 118,18 | Bandeira 2: R$ 150,99

Táxi Especial – Bandeira 1: R$ 146,77 | Bandeira 2: R$ 187,90

Táxi Luxo – Bandeira 1: R$ 174,92 | Bandeira 2: R$ 224,35

*valor aproximado

AOS MORADORES:

Os moradores de Interlagos devem ficar atentos ao impacto viário, mas não precisam fazer qualquer alteração de comportamento para os dias do festival. As vagas dos prédios e condomínios da região serão credenciadas e os habitantes receberão adesivos de identificação. Com intuito de esclarecer dúvidas, haverá um call center disponível para informações a ser divulgado em breve.

Os moradores do entorno do Autódromo de Interlagos serão credenciados pela T4F. O acesso será feito apenas com credencial, que deverá obrigatoriamente ser afixada no para-brisa do veículo. Devido ao grande número de pedestres é solicitado aos moradores que evitem circular de carro no perímetro.

 

LOLLAPALOOZA BRASIL 2014

Realização: TIME FOR FUN

Data: 05 e 06 de abril de 2014.

Local: Autódromo de Interlagos – Avenida Senador Teotônio Vilela, 261

Capacidade: 80 mil pessoas por dia

Ingressos: de R$ 145 a R$ 540 (ver tabela completa)

Classificação etária: de 05 a 14 anos: permitida a entrada acompanhado por pais ou responsáveis. A partir de 15 anos: permitida a entrada desacompanhados. Crianças menores de 10 anos não pagam ingresso.

Acesso para deficientes

 

Fonte: http://www.dropmusic.com.br/index.php/ultimas-noticias/8237-vai-no-lollapalooza-saiba-como-chegar-e-como-ir

Sufoco no metrô

Pegar o metrô, outrora o meio de transporte público mais confiável de São Paulo, tornou-se nos últimos tempos um tormento rotineiro. As frequentes falhas que retardam seu funcionamento se aliam à superlotação para transformar em um drama imprevisível uma viagem que deveria ser rápida e tranquila, inclusive aos finais de semana. Quase não há mais horário em que o volume de passageiros não esteja próximo ou além da capacidade dos trens e das plataformas, fazendo da disputa pelos espaços uma verdadeira guerra diária. Para resumir a crise do sistema, o Sindicato dos Metroviários informa que atualmente ocorre no sistema metroviário uma pane de grandes dimensões a cada três dias - em 2009, a proporção era de uma falha a cada seis dias.

 

O crescimento desses incidentes - que levam ao menos seis minutos para serem contornados, levando à interrupção do serviço - é resultado da superlotação e do estado das composições. Especialistas observam que, como os vagões viajam cada vez mais cheios, é natural que os passageiros impeçam com mais frequência o fechamento das portas, o que retarda a partida do trem.

 

Segundo o sindicato, registraram-se 113 falhas "notáveis" em 2013, contra 55 em 2009. O levantamento indica que houve aumento constante ano a ano, enquanto o período anterior registrou estabilidade e até queda no total de incidentes. O Metrô contesta os números, afirmando que houve 71 falhas "notáveis" no ano passado, mesmo número de 2012. O sindicato argumenta que o Metrô ignorou, em sua estatística, parte dos incidentes "notáveis" provocados pela interação dos passageiros com o sistema - justamente o tipo de ocorrência que aumentou nos últimos anos em razão do excesso de usuários.

 

Seja como for, o Metrô admite que as falhas são resultado direto da saturação do sistema, pois elas são proporcionais ao número de viagens e de passageiros transportados. "Há mais de 4.500 viagens realizadas, 74 mil quilômetros percorridos e 3 milhões de ciclos de abertura e fechamento de portas", declarou a empresa para justificar os problemas, dizendo que "todos os sistemas de metrô do mundo estão sujeitos a falhas".

 

A situação tende a piorar nos próximos anos, pois a malha ferroviária paulistana, incluindo-se a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), não cresce para absorver o acréscimo de passageiros - atraídos pelas novas estações, pela facilidade do Bilhete Único e pela velocidade desse meio de transporte na comparação com o trânsito cronicamente engarrafado.

 

O excesso de passageiros é tamanho que o Metrô parece ter atingido seu limite. Em 2013, pela primeira vez em dez anos, houve queda na média de passageiros em dias úteis, de 3,750 milhões para 3,743 milhões, o que, para especialistas, prova que não há mais como absorver a demanda.

 

O projeto original do Metrô, de 1968, previa 75 estações - hoje, quatro décadas depois, há apenas 58. As quatro linhas planejadas inicialmente deveriam ter sido totalmente concluídas em 1987, com 66,2 quilômetros. Essa extensão, contudo, só foi atingida em 2007. Hoje, o sistema tem 74,3 quilômetros, modesto em relação ao de cidades muito menores, como Santiago do Chile, que tem 103 quilômetros. Considerando-se que nos anos 60 o governo prometia construir uma malha de 360 quilômetros até 1990, percebe-se que o atraso tem sido a marca da expansão desse sistema de transporte.

 

Como a procura pelo Metrô só tende a aumentar, conforme indicam as estatísticas, é provável que todo o esforço do governo estadual para ampliar o serviço - há hoje quatro frentes de trabalho simultâneas - seja suficiente apenas para atenuar brevemente a sensação de falência do sistema, que não tem como acompanhar a demanda.

 

Assim, por mais que o Metrô tente relativizar os problemas enfrentados pelos usuários, é certo que o sofrimento dos passageiros com as seguidas panes vai continuar - e provavelmente aumentar - nos próximos anos, com prejuízo ao conforto e riscos à segurança.

 

 

O Estado de S.Paulo

30 de março de 2014

Fumaça em vagão do metrô assusta usuários na estação Tamanduateí

No início da noite da sexta-feira passada, dia 21, usuários que embarcaram na estação Vila Prudente, da Linha 2-Verde, levaram um grande susto ao chegarem à próxima parada, a Tamanduateí. Conforme relatos, houve pânico e correria, pois acreditaram que o trem estava pegando fogo.

“Por volta das 18h15, quando o trem parou na plataforma da estação Vila Prudente, já sentimos um cheiro de queimado forte e as portas abriram com dificuldade. Mesmo assim, todos embarcaram. Ao chegarmos à estação Tamanduateí, houve gritaria e pânico, pois o trem estava pegando fogo. Diante do tumulto, funcionários do Metrô contiveram o princípio de incêndio, mas, o que mais me chamou a atenção foi que em nenhum momento foi dada qualquer explicação sobre o motivo do acidente. Somente pediram para aguardar o próximo trem”, conta o estudante Alexandre França.


O Metrô afirmou que não houve princípio de incêndio. De acordo com a Cia., ocorreu travamento do freio do trem, o que provoca muita fumaça. A composição foi esvaziada e encaminhada para manutenção.

Kátia Leite
Fonte: Folha VP

Funcionários da CPTM fazem assembleia na segunda-feira

Caso a empresa não acene com algum tipo de acordo, trabalhadores poderão realizar greve nos próximos dias

Funcionários das linhas 11-Coral e 12-Safira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), deverão se reunir pela terceira vez no ano com os empregados de outras linhas da rede ferroviária, na próxima segunda-feira, para debater os acordos feitos com a empresa no ano passado e que, segundo a diretoria do Sindicato da Central do Brasil, não foram cumpridos.

Em contato com o Dat, a diretoria da entidade revela que desta assembleia, caso a CPTM não acene com qualquer tipo de acordo, pode surgir uma data para acontecer uma paralisação nos trens. "Essa reunião promete ser bem atribulada por ser a terceira do ano e nem todos concordam (com as discussões), mas certamente se a CPTM não atender nossa reivindicação poderemos escolher uma data para realizar uma paralisação", informou o sindicato.

A direção também explicou que a possibilidade de parar os trens já na próxima semana foi cogitada, mas acabou descartada pela categoria devido à proximidade da data. De acordo com o sindicato, alguns funcionários queriam uma paralisação para o dia 1º ou o dia 4 (de abril), mas não havia como fazer isso em pouco tempo.

Para o sindicato, o não pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR) e a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salário (PCCS) são os pontos-chaves da insatisfação com a companhia férrea.

A campanha salarial deste ano promete ser mais complicada do que 2013 porque o sindicato irá negociar os acordos feitos há um ano e deverá iniciar a campanha salarial de 2014, por isso, para a direção, os trens poderão parar duas vezes neste ano.

A CPTM foi procurada e enviou uma nota explicando que "está em negociação salarial com todos os sindicatos da categoria e desconhece qualquer assembleia ou paralisação marcada".

Fonte: DAT

Em 2 anos, usuários ‘bombardeiam’ Metrô de SP com ações na Justiça

Passageiros relatam lesões por causa de superlotação e freadas bruscas
Dados obtidos pelo ‘Estado’ por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que 617 processos foram ajuizados em dez anos. Empresa alega aumento da demanda

A batalha judicial entre usuários e o Metrô disparou. Dados do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação, revelam que 617 ações foram ajuizadas, nos últimos dez anos, por problemas como lesões sofridas no interior do sistema e questionamentos de valores oferecidos pela empresa em casos de desapropriação de imóveis. A grande maioria dos pedidos versa sobre indenizações por dano moral e decorrem principalmente da superlotação e das falhas recorrentes na rede.

Em pouco mais de dois anos, entre 2012 e o mês passado, foram ajuizadas 459 ações, o que representa 74% de todo o volume de processos desde 2004. Oficialmente, o Metrô credita o salto apenas à elevação da demanda no período, quando 57% a mais de passageiros passaram a ser transportados, segundo a empresa. Contudo, a quantidade de processos subiu em uma proporção muito maior. Dez anos atrás, só foram ajuizadas três ações dessa natureza, ante 186 em 2013 (veja mais no quadro nesta página).

A operadora de telemarketing Mayane Fabricia de Santana, de 20 anos, se diz vítima da superlotação. Ela se feriu ao cair com as duas pernas no vão do trem no momento do embarque na Estação Belém, no horário de pico da manhã. O acidente aconteceu há cerca de um ano e deixou queloides em suas pernas. "Doeu muito. Acho que o Metrô devia se preocupar mais com essa questão, colocar mais trens vazios passando", afirma.

Outro fator está por trás do aumento das ações. Trata-se das falhas e acidentes que acometem o serviço. Somente uma ocorrência, a batida entre dois trens na Linha 3-Vermelha, em maio de 2012, levou a uma avalanche de processos. Uma das afetadas naquela ocorrência e que decidiu processar a empresa é a enfermeira Laís Cossi, de 22 anos, que estava sentada no primeiro vagão do trem que colidiu com o outro que estava parado - o acidente foi o pior da história da operação da companhia, inaugurada em 1974.

"Bati a cabeça, outras pessoas caíram em cima de mim e o labirinto do meu ouvido estourou, tive de me afastar do emprego por uma semana. Além disso, perdi as provas na faculdade. A única pessoa que me ajudou a andar sobre os trilhos foi outro passageiro, que também estava machucado e sangrando", afirma Laís. De acordo com ela, o Metrô não lhe prestou o atendimento adequado. O caso ainda não foi julgado.

Patrícia Conceição da Silva Carvalho, balconista de 34 anos, feriu o braço na colisão e perdeu um dia de trabalho. "Acho errado o metrô estar sempre lotado. No dia da batida, o trem ficou com problema várias vezes e ninguém avisou nada", conta.

O advogado Ademar Gomes diz que existem outros processos em trâmite envolvendo falhas e panes do sistema, como paradas bruscas dos trens, que levam as pessoas a se machucar. No seu escritório, o episódio de 2012 rendeu 74 ações de indenização por danos morais ou materiais. "Esse tipo de processo leva uns cincos anos para terminar, e geralmente é causa ganha", afirma Gomes.


Responsabilidade. Na avaliação de Maurício Januzzi, presidente da Comissão de Sistema Viário e Trânsito da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), a responsabilidade pelo transporte seguro dos passageiros é uma atribuição exclusiva do Metrô. "Há um aumento das ocorrências, e as pessoas estão mais conscientes de seus direitos e de suas garantias, no sentido de obter a indenização por qualquer dano causado a elas", afirma o advogado.

Januzzi conta que a superlotação pode mesmo levar à abertura de processos na Justiça. "Tropeçar na plataforma, cair em virtude de freada brusca. A pessoa só precisa provar que estava naquele dia no transporte público. É possível fazer isso por meio do Bilhete Único", diz o advogado, uma vez que a tarifação é automatizada.

Leviano. Em nota, a companhia afirma que a tentativa de "analisar o volume de ações judiciais sobre o Metrô é leviana e superficial" e que "o aumento no número de ações judiciais contra o Metrô é proporcional à elevação do número de passageiros transportados e ao aumento no ritmo das obras de expansão da rede".

Ainda segundo a empresa controlada pelo governo do Estado, "no período citado, a média de passageiros transportados diariamente nas linhas de metrô cresceu 57%". A companhia também argumenta que "atualmente, existem quatro grandes empreendimentos em obras - segunda fase da Linha 4, prolongamento da Linha 5 e a implementação dos monotrilhos das Linhas 15 e 17 -, além das Linhas 6-Laranja, já contratada, 2-Verde e 18-Bronze, em processo de implementação".

"Quanto às indenizações por desapropriações", informa a nota, "elas são pagas seguindo exatamente a legislação vigente, com base nos valores indicados pelo Poder Judiciário".

Fonte: Estadão 

29 de março de 2014

Construa o seu próprio sistema de metrô em ‘Mini Metro’

Um emaranhado de linhas, cores e formas geométricas pode parecer confuso, mas é incrivelmente viciante em Mini Metro. FOTO: Reprodução

Quem vive numa grande cidade como São Paulo já deve alguma vez ter parado para pensar como seria bom ter um sistema de transporte público eficiente, bem distribuído pela cidade e que não fosse lotado. Falar (e sonhar)  pode parecer fácil, mas criar um bom sistema de metrô se torna uma tarefa dificílima no viciante jogo Mini Metro, lançado para testes recentemente por um grupo de desenvolvedores da Nova Zelândia, o Dinosaur Polo Club  - mas que você pode jogar diretamente no site dos caras ou baixar para seu PC ou Mac, tomando cuidado com o vão entre o trem e a plataforma.
Mini Metro tem uma estrutura simples e bastante fácil – perfeito para se tornar viciante: você é o responsável por construir e manejar as linhas de metrô de uma cidade gerada aleatoriamente. Toda cidade tem um rio, e você começa com três estações, de formas geométricas diferentes (círculo, triângulo e quadrado).
O começo do jogo é bem simples, mas vá com calma para não criar uma zona. FOTO: Reprodução

Cada estação vai receber passageiros, também identificados por formas geométricas – um passageiro quadrado quer ir para uma estação quadrado, por exemplo, mas a variedade de formas vai aumentando com o tempo. Conforme o jogo vai passando, as estações vão surgindo aleatoriamente no mapa, e cabe ao “engenheiro” conectá-las de modo que as linhas funcionem harmonicamente. Cada passageiro transportado até seu destino final vale um ponto, e o jogo acaba quando você tem sobrecarga de passageiros em uma estação só. (Ou seja, nada de querer fazer seus passageiros sofrerem e recriar a estação da Sé às seis da tarde, viu?).
No início, o jogador tem uma quantidade limitada de túneis, carros e linhas (identificadas com cores, como em quase qualquer metrô do mundo) a serem utilizadas, e conforme ele vai conseguindo transportar passageiros de maneira hábil, ganha mais túneis, linhas ou expansão de estações em troca. Parece fácil, mas até agora, o autor deste texto não conseguiu passar da marca de 450 passageiros transportados. Segundo Peter Curry, um dos criadores, o recorde até agora na versão atual de Mini Metro é de 1100. Ele ainda dá a dica para aumentar sua pontuação: “Para se dar bem no jogo, lembre que você pode pausar e reconstruir todas as suas linhas”.
Conforme o jogo vai passando, mais linhas e tipos de estação vão sendo adicionados. FOTO: Reprodução

Além dessa parte irreal, ele também destaca que, apesar de muita gente pensar Mini Metro com propósitos educativos, “o jogo tem uma parte bizarra que é as estações aparecendo do nada. Na vida real, os engenheiros escolhem onde vão por as estações, né?”. Curry conta ainda que todos os mapas do jogo são baseados em cidades reais, mas não chegam a ser cenários, por que a geração de estações vai ser completamente randômica. (Aqui entre nós: dá para achar facilmente Londres e Paris no mapa, mas se alguém achar uma ‘São Paulo”, avise!).
O desenvolvedor diz que, apesar de não ter desenvolvido o jogo com intenções educativas, acredita que Mini Metro pode mostrar quão difícil é fazer um bom sistema de transporte público. Para os próximos meses, o foco do Dinosaur Polo Club (nome do estúdio) é lançar as versões definitivas de Mini Metro, tanto para desktops quanto para tablets de Android e iOS, até o meio de 2014.

Fonte: Estadão

Obras de novas estações e de modernização das vias alteram circulação da CPTM

Neste fim de semana,  29 e 30 de março, a CPTM dará continuidade às obras de modernização em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]

Domingo: das 4h até o fim da operação comercial, a circulação de trens entre Pirituba e Baltazar Fidelis estará interrompida para a realização das obras da nova Estação Franco da Rocha. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão. As senhas poderão ser retiradas nas estações. No mesmo horário, também haverá intervenções nos equipamentos de via permanente entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Água Branca. O intervalo médio será de 28 minutos entre as estações Luz e Pirituba e de 20 minutos entre Baltazar Fidelis e Jundiaí.

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi]

Sábado: das 4h até o fim da operação comercial, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente no trecho entre Engenheiro Cardoso e Sagrado Coração. O intervalo médio será de 10 minutos entre as estações Júlio Prestes e Barueri e de 20 minutos entre Barueri e Itapevi.

Domingo: das 4h até o fim da operaçã comercial as intervenções nos equipamentos de via permanente prosseguirão entre as estações Sagrado Coração e Engenheiro Cardoso. No mesmo horário, serão executadas as obras da reforma da Estação Domingos de Moraes, além da manutenção no sistema de rede aérea entre Domingos de Moraes e Imperatriz Leopoldina. O intervalo médio será de 22 minutos entre as estações Júlio Prestes e Itapevi.

Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]

Domingo: Das 4h até a meia-noite, os trabalhos estarão concentrados no sistema de rede aérea entre Morumbi e Santo Amaro. O intervalo médio será de 23 minutos entre Osasco e Grajaú.

Linha 11-Coral / Extensão [Guaianazes - Estudantes]

Domingo: das 4h até o fim da operação comercial, a circulação de trens entre as estações Calmon Viana e Jundiapeba estará interrompida para a realização de obras da nova Estação Suzano. No mesmo horário e local, haverá serviços nos equipamentos de via permanente e no sistema de rede aérea. Para atender aos usuários, serão disponibilizados ônibus de conexão e as senhas poderão ser retiradas nas estações. O intervalo médio será de 15 minutos entre as estações Guaianazes e Calmon Viana e de 15 minutos entre Jundiapeba e Estudantes.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]

Sexta-Feira, Sábado e Domingo: das 23h de sexta-feira até o fim da operação comercial de domingo, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente, no sistema de rede aérea e de infraestrutura entre as estações Engenheiro Manoel Feio e Calmon Viana. O intervalo médio será de 20 minutos entre as estações Engenheiro Manoel Feio e Calmon Viana.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvida ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800-0550121.

27 de março de 2014

Alckmin diz que seria 'ótimo' evitar aumento da passagem de Metrô e CPTM

Governador afirmou que 'até agora' não tem decisão sobre o reajuste

Tradicionalmente realizado em fevereiro, o reajuste das passagens do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ainda segue uma incógnita neste ano. Questionado na última quinta-feira, 27, sobre o assunto, o governador Geraldo Alckmin se esquivou de responder se haverá aumento ou não no valor dos bilhetes em 2014 -- ano eleitoral e o primeiro depois dos protestos de junho de 2013, que derrubaram o reajuste anterior.

"Até agora, não tem nenhuma decisão de aumento. Se nós pudermos evitar o aumento, ótimo. Nesse momento está definido que não vai ter aumento. É preciso avaliar a questão financeira, que você vai avaliando permanentemente", afirmou o tucano em evento no Anhembi, na zona norte da capital paulista.

Nos bastidores, especula-se que o governo do Estado poderia se desgastar com um aumento isolado do preço da tarifa dos transportes públicos, pois o prefeito Fernando Haddad já anunciou que o preço das passagens de ônibus seguirá congelado em R$ 3 neste ano.

Fonte: Estadão 

Metrô SP envia resposta ao Idec sobre caos ocorrido em fevereiro

Segundo a resposta enviada pela Companhia, houve a devolução de 12.723 bilhetes, correspondentes, cada um, a uma viagem de metrô. A devolução do bilhete é um direito de fato garantido e os usuários estão se apropriando desse direito

No início do mês de fevereiro deste ano ocorreram falhas graves no metrô de São Paulo, especificamente na linha 3 - Vermelha, e muitas pessoas ficaram sem acesso à informação, devolução da passagem, sem respaldo da empresa e dos funcionários. O Idec enviou uma carta à empresa, colocando as questões abaixo sobre as medidas que foram adotadas no dia em que ocorreu a falha. 

Confira abaixo as perguntas enviadas pelo Idec e as respostas do Metrô, enviadas em carta resposta, 21 dias após o envio dos questionamentos do Instituto:

Sobre manter em funcionamento os trens da Frota K

O Metrô justificou que tem equipe e procedimento adequados de manutenção para garantir a segurança dos usuários, incluindo a frota K, e que estes são efetuados conforme o Plano de Manutenção Preventiva e por meio de protocolos de procedimentos técnicos que atendem, com rigor, as normas nacionais e internacionais, as especificações técnicas e as recomendações dos fabricantes.

Na opinião do Idec, no entanto, claramente não há uma resposta adequada que justifique os problemas que a frota K tem apresentado e muito menos que comprove que esta frota é segura.

Sobre a garantia da saúde e a segurança dos usuários diante da falha na circulação da Linha 3 - Vermelha

O CCO (Centro de Controle Operacional), o CCS (Centro de Controle de Segurança) e os empregados que atuam nas estações da companhia monitoram continuamente a circulação de usuários nos trens e nas estações, em especial nas plataformas. Foram adotadas estratégias operacionais com o objetivo de manter a circulação de trens e preservar a segurança dos usuários, empregados e sistemas. Além dessas medidas, o público recebeu informações e orientações por meio de cartazes e pelo serviço de alto-falantes das estações de trens.

O Idec ressalta, entretanto, que nada foi mencionado sobre as pessoas que tiveram que descer aos trilhos ou tiveram a ventilação de trens interrompida.

Sobre como e quando foi informado os usuários da falha na circulação da Linha 3 - Vermelha
Segundo resposta da empresa, o Centro de Controle Operacional emitiu mensagens pelo alto-falante para as estações durante o período da ocorrência (das 18h07 às 23h20), com intervalo, em média, de três minutos. Ademais, também foram emitidas mensagens dentro dos trens e nas estações, além da afixação de cartazes informativos. Os textos das mensagens foram sendo adaptados em função da evolução da ocorrência informando existência de interferência no sistema e as condições de circulação dos trens na linha.

Foi disponibilizado desde início da ocorrência na Central de Informações do metrô um sistema que aceita chamadas gratuitas, inclusive de telefone celular, tendo sido publicada no website desta Companhia e enviados torpedos com a mesma informação aos usuários cadastrados neste serviço, além de terem sido postadas mensagens nas páginas oficiais das redes sociais do metro.

O Idec entende que, em vista da resposta do Metrô, houve uma grande diversidade de canais de comunicação com o usuário, mas foge da realidade dos relatos dos inúmeros usuários que disseram ter ficado muito tempo dentro dos trens, sem ventilação e sem informação adequada do que estava ocorrendo. O mesmo se repete em relação aos textos de mensagens que só informam sobre redução da velocidade dos trens, mas não a sua causa.

Sobre as informações dadas aos usuários quanto à devolução dos bilhetes 

Nas estações da companhia existe uma prática consolidada de devolução de bilhete nos casos de ocorrências significativas.

O Idec reconhece que o Metrô retorna o bilhete apenas quando uma situação alarmante como esta ocorre, mas não foi observado em nossas pesquisas uma proatividade por parte da empresa para garantir esse direito, seja com informação nos alto-falantes ou cartazes nas estações.

Sobre a quantidade de usuários reembolsados com a devolução do bilhete
Segundo a resposta enviada pela Companhia, houve a devolução de 12.723 bilhetes, correspondentes, cada um, a uma viagem de metrô.

O Idec acredita que esse número é expressivo considerando que as pessoas têm pouco conhecimento desse direito. Comprova-se com isso que a devolução do bilhete é um direito de fato garantido no transporte público e os usuários estão se apropriando desse direito.
Sobre as medidas alternativas de transporte adotadas para suprir a falha na circulação 
A companhia de Metrô efetuou contato om a SPTrans, além de ter sido ativado o Paese (Plano de Apoio Entre Empresas de Transporte Frente a Situações de Emergência) com a CPTM, de modo a oferecer alternativa de transporte para os passageiros prejudicados, os quais foram mantidos devidamente informados.

O Idec ressalta que o Paese é um importante caminho para dar alternativas aos usuários, porém não ficou claro qual foi a frota extra de ônibus e trens fornecida pela SPTrans e CPTM para garantir o atendimento do grande contingente de usuários que foram prejudicados nesse episódio do dia 4 de fevereiro.

“Observamos que muita coisa ainda está mal contada sobre o caos do dia 4/2 no metrô, em especial sobre a frota K e o serviço prestado aos usuários. No entanto, a devolução do bilhete é um mecanismo que se demonstrou funcionar e que os usuários devem criar esse hábito cada vez com mais frequência, sempre que uma irregularidade for avistada”, explica o pesquisador do Idec João Paulo Amaral.

Fonte: Idec

Maioria diz que mulher com roupa curta 'merece' ser atacada, diz Ipea

Um estudo divulgado na ultima quinta-feira (27) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que a maioria da população brasileira acredita que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas" e que "se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros".

A pesquisa do Sistema de Indicadores de Percepção Social, do Ipea, sobre a tolerância social à violência contra as mulheres, entrevistou 3.810 pessoas em todas as unidades da federação durante os meses de maio e junho de 2013, sendo que as próprias mulheres representaram 66,5% do universo de entrevistados.

O estudo é divulgado logo após a ocorrência de casos de violência contra mulheres no transporte público em São Paulo. No Pará, a Justiça passou a adotar em Belém um dispositivo conhecido como Botão do Pânico para que as mulheres denunciem casos de violência.

Na pesquisa do Ipea, os entrevistados foram questionados se concordavam ou não com frases sobre o tema. Nada menos que 65% concordaram que a mulher que usa roupa que mostra o corpo merece ser atacada -- 42,7% concordaram totalmente, e 22,4%, parcialmente.

Em relação à frase "se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros", 35,3% disseram estar totalmente de acordo e 23,2% afirmaram concordar parcialmente.

"Por trás da afirmação, está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais; então, as mulheres, que os provocam, é que deveriam saber se comportar, e não os estupradores", afirmam os pesquisadores no relatório do estudo.

O resultado da pesquisa é visto com preocupação pela assistente social Sonia Coelho, integrante da equipe técnica da Sempreviva Organização Feminista (SOF), que tem sede em São Paulo. Para ela, a sociedade trata como natural a violência contra a mulher, mas não poderia culpar a própria vítima em casos de estupro. 

A maioria – 65% -- discorda, porém, da frase "a mulher casada deve satisfazer o marido na cama, mesmo quando não tem vontade". Os pesquisadores dizem, no entanto, que o fato de que 27% dos entrevistados concordarem ao menos parcialmente com a frase traz à tona "a delicada questão do estupro no âmbito do casamento".

Violência doméstica é condenada

Por outro lado, a pesquisa mostra que a maior parte dos entrevistados condena a violência doméstica contra a mulher. O índice de concordância com a frase "Homem que bate na esposa tem que ir para a cadeia" alcança os 91%.

Também são altas as taxas de concordância com frases que representam decisões que a mulher deve tomar caso seja agredida pelo marido. Chega a 85% a proporção dos que entendem que o casal deve se separar se houver violência. E passa de 82% o índice dos que discordam da frase "A mulher que apanha em casa deve ficar quieta para não prejudicar os filhos".

A pesquisa revela, entretanto, que ainda há certa dubiedade na avaliação do caráter público ou privado dos casos de violência doméstica. Beira, por exemplo, os 82% a taxa dos que estão de acordo com a frase "O que acontece com o casal em casa não interessa aos outros".

"O primado do homem sobre a mulher ainda é bastante aceito pela população, mas a violência física não é tolerada", afirmam os responsáveis pelo estudo.

"Não há características populacionais que determinem intensamente uma postura mais tolerante à violência, mas os primeiros resultados apontam que morar em metrópoles, nas regiões mais ricas do país, Sul e Sudeste, ter escolaridade mais alta e ser mais jovem são atributos que reforçam a probabilidade de uma adesão a valores mais igualitários, de respeito à diversidade, e de uma postura mais intolerante em relação à violência contra as mulheres", dizem os pesquisadores do Ipea.

Para eles, é necessário investir em educação e punir os agressores para diminuir a violência contra a mulher.

Fonte: Uol

Metrô-SP faz campanha para encontrar bichinho de pelúcia de criança

Campanha feita pelo Metrô última terça-feira (25) na tentativa de encontrar Mimi

A Companhia do Metropolitano de São Paulo está tentando encontrar Mimi, o coelhinho de pelúcia da pequena Julia, de 7 anos. O metrô iniciou uma campanha na última terça-feira (25) pelo Facebook para encontrar o brinquedo perdido pela criança na linha 1-azul, entre as estações São Judas e Praça da Árvore.

A busca por Mimi começou após a equipe de mídias sociais do Metrô se sensibilizar com o apelo do dentista e professor universitário Fernando Hanashiro, 36, pai de Julia. 

Ele entrou em contato com a empresa por meio do mural da página oficial no Facebook. Com autorização dele, a companhia iniciou a campanha.

De acordo com Fernando Hanashiro, Julia perdeu seu amigo de pelúcia no fim da tarde de segunda-feira (24), no trajeto entre as estações São Judas e Praça da Árvore, a caminho da aula de inglês. "Quando ela saiu do vagão, percebeu que a coelhinha não estava mais com ela", revelou.

Ainda segundo Hanashiro, Julia anda "meio deprimida". A menina havia ganhado o brinquedo dos pais há três anos, na Páscoa. "Ela queria levá-lo para todo lugar e a gente vivia dizendo que ela poderia perder. Mas, mesmo escondido, ela acabava levando."

Na campanha com a mensagem: "Você viu esse coelhinho?", o Metrô pede para que o bichinho seja entregue a um dos funcionários da Companhia ou na Central de Achados e Perdidos, na estação Sé.

Apenas cinco horas após a publicação de uma foto do bichinho na rede social, mais de 1,3 mil internautas já haviam compartilhado a mensagem. Entre mais de 50 comentários, muitos de apoio à criança, um internauta publicou uma montagem de uma das estações completamente lotada afirmando que o coelho teria sido pisoteado.

Após o início da campanha, uma empresa entrou em contato com a família para oferecer um novo brinquedo, mas Julia, que ainda espera encontrar Mimi, recusou.

De acordo com a Folha de S.Paulo, até a noite de quarta (26), ninguém havia dado nenhuma pista sobre o paradeiro do coelho ou procurado a seção de Achados e Perdidos do Metrô, que fica na estação Sé, no centro.

A Central funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 20 horas, exceto feriados. As consultas de documentos e objetos identificados podem ser realizadas na Central de Informações do Metrô pelo telefone 0800 770 7722, todos os dias, das 5h30 às 23h30.

(Com informações da Folha de S.Paulo e do Estado de S. Paulo)

Fonte: Bol 

Travesti é detida por molestar homem no metrô de SP

Mais dois acusados de molestar sexualmente passageiros do Metrô foram presos pela polícia. 

Um dos acusados é uma travesti que apalpou um homem dentro de um vagão na Estação Sé, no centro de São Paulo. 

A vítima chamou a segurança do Metrô, que deteve a acusada e a levou à Delegacia do Metropolitano. O outro caso envolveu um homem que apalpou uma mulher na mesma estação e também acabou detido.

Os dois casos ocorreram na terça-feira, dia 25, e foram registrados pela delegacia como importunação ofensiva ao pudor. A polícia fez um termo circunstanciado e liberou os detidos depois de ouvi-los. 

Caso admitam a culpa, os acusados podem ser obrigados a prestar serviço à comunidade ou pagar uma cesta básica para alguma instituição escolhida pela Justiça. De acordo com o delegado Cícero Simão da Costa, da Delegacia do Metropolitano, já são 27 os acusados presos neste ano molestando sexualmente homens e mulheres no Metrô.

O Estado de Minas

26 de março de 2014

Na Suíça, o trem atrasa quatro minutos e o maquinista pede desculpas

Foto: RailEurope.com

A expressão "pontualidade britânica" virou um clichê. Muita gente se lembra de primeira da ilha da rainha Elizabeth quando o assunto é pontualidade e hora certa. Mas parece que a pontualidade é regra mesmo em outro país europeu, a Suíça. Não somente pelo fato do país tem uma indústria de relógios famosa no mundo todo.

Mas pelo apreço dos suíços com o cumprimento dos horários. O exemplo para ilustrar a importância dada pelos suíços à pontualidade foi sentida na pele pelo repórter de Turismo do Estadão, Felipe Mortara. Em Lucerna, ele entrou no trem com destino a Berna com apenas um minuto para a partida.

Então surgiu a voz do maquinista no alto-falante da composição: "“Senhoras e senhores, pedimos perdão e compreensão de vossa parte. Por uma falha técnica este trem partirá com quatro minutos de atraso”. Não tem nem como comparar com os ônibus e trens no Brasil, dada a quantidade de atrasos e falhas nos metrôs das capitais brasileiras. Chega a ser inacreditável, né?

Fonte: Yahoo

Entrega da nova estação Suzano é prorrogada e fica para novembro

O prazo de entrega da nova estação de Suzano foi novamente adiado. A previsão de entrega, que era para setembro deste ano, foi prorrogada para novembro. A nova data foi confirmada ontem pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) após publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) sobre o prorrogamento do período de atendimento da empresa Mendes Junior Trading e Engenharia S.A. - responsável pelas obras da nova estação.

O documento prevê que a Mendes Junior faça por 15 meses a operação assistida, de modo que a empresa ficará responsável por possíveis manutenções e intervenções na estação após a conclusão das obras e o início de seu funcionamento. Os serviços custarão R$ 86,9 mil. A assessoria de imprensa da CPTM garantiu que a entrega não ficará para o próximo ano.

MUDANÇAS DE DATAS

Mesmo com a data de conclusão dos serviços prevista para novembro estar fora do cronograma apresentado no ano passado, quando o Estado havia afirmado que a estação ficaria pronta no primeiro semestre de 2014. A entrega foi adiada para setembro e, posteriormente, para novembro. 
A entrega da estação para setembro havia sido confirmada no final do ano passado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante visita à região.

OPERAÇÃO ASSISTIDA

Quanto à operação assistida, a CPTM explica que o serviço acontecerá após o início da operação da nova estação. "Por esse procedimento, a empresa responsável pela obra deve realizar, durante esse período, as correções e ajustes que se fizerem necessários após a entrega da nova estação. 

A CPTM reitera que a nova Estação Suzano entrará em operação no segundo semestre deste ano", diz a nota da companhia. “Com isso, a CPTM não precisará contratar outra empresa para realizar os serviços, economizando tempo e dinheiro em processos licitatórios”.

Fonte: Diário de Suzano

25 de março de 2014

Metrô vai processar rádio que fez propaganda com conteúdo supostamente machista


O Metrô de São Paulo disse que vai processar a rádio Transamérica FM pela propaganda que diz que trens lotados são bons “para xavecar a mulherada”. De acordo com a companhia, a emissora usou seu nome na inserção de maneira indevida e sem aprovação. 

Um dos trechos da propaganda, narrada pelo personagem Gavião, fala: "No horário de pico é normal trem e metrô ficá lotado. É assim nas grande metrópole espalhada pelo mundo. Pá falá a verdade, eu até gosto do trem lotado. É bom pra xavecá a mulherada, né mano?! Foi assim que eu conheci a Giscreusa" (sic).

Nas redes sociais, usuários se perguntaram "se essa propaganda do Metrô era real", além de dizerem que o comercial é "machista, preconceituoso" e "incentivar a visão da mulher como um objeto".

Em nota, o Metrô repudiou o conteúdo da propaganda e disse que “nem a agência Nova SB, a qual a Companhia encomendou campanha sobre obras de expansão da rede metroviária, foram informados de que tal conteúdo seria veiculado pela rádio Transamérica”. 

Pelo Twitter, a rádio Transamérica afirmou que o personagem que fala na propaganda é "caricato e humorístico (...) e a propaganda tem o condão de entreter e divertir".  A assessoria da rádio não atendeu às ligações do R7 para repercutir a decisão do Metrô.

MP denuncia 30 executivos de 12 empresas por cartel no Metrô e CPTM

Denúncia foi oferecida pelo promotor Marcelo Mendroni.

Promotor diz que foram 5 cartéis formados para atuar em 11 licitações.

 

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou nesta terça-feira (25) que denunciou 30 executivos de 12 empresas do setor de transportes por crime de cartel e irregularidades em 11 licitações. No total, são cinco denúncias envolvendo contratos com o Metrô ou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As licitações investigadas foram realizadas entre 1998 e 2008, quando o estado de São Paulo foi governado por Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.

 

As cinco denúncias foram protocoladas na Justiça na segunda-feira (24), de acordo com o promotor Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos (Gedec). Agora, os pedidos serão distribuídos para juízes, que decidirão se abrem processos e tornam réus os 30 denunciados.

Segundo Mendroni, e-mails trocados entre as empresas participantes dos cartéis indicam que elas se juntavam com o objetivo de superfaturar contratos. Como parte do acordo, empresas que venciam as licitações contratavam as perdedoras como prestadoras de serviços.

 

Sobrepreço de R$ 835 milhões

 

Os cinco contratos investigados somam R$ 2,7 bilhões em valores da época em que foram firmados, segundo cálculos do promotor. Como a intenção verificada era de superfaturar os contratos em aproximadamente 30%, a estimativa de Mendroni é que o sobrepreço tenha sido de R$ 835 milhões.

Segundo o levantamento do MP, as empresas citadas nas denúncias são Alstom, Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil Ltda., CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Hyundai-Rotem, MGE, Mitsui, Siemens, Tejofran, Temoinsa e T'Trans.

 

Os contratos em que há suspeita de cartel são: 1) manutenção dos trens das séries S2000, S2100 e S3000, da CPTM; 2) extensão da Linha 2-Verde do Metrô; 3) projeto Boa Viagem, da CPTM; 4) projeto da Linha-5 do Metrô, inicialmente a cargo da CPTM e aquisição de 64 trens pela CPTM.

Neste último, segundo o promotor, as empresas Siemens e Hyundai fizeram um acordo, mas a licitação foi vencida pela empresa espanhola CAF, que ofereceu condições mais vantajosas. Nessa licitação, não há acusação em relação à CAF.

 

"Os fatos são independentes. Não houve um cartel só que praticou a fraude em todas as licitações. Eles concorreram pontualmente. Um cartel com empresas variadas para cada projeto", disse.

 

Funcionários públicos

 

Segundo o promotor, há ainda investigações relativas a agentes públicos em andamento na Promotoria do Patrimônio Público e que também poderão resultar em denúncias.

Caso sejam condenados pelo crime de cartel e por dois tipos de fraude à licitação, os denunciados podem pegar penas que variam de 7 a 15 anos. Não foram denunciados os executivos da Siemens que denunciaram o Cartel ao Cade e estão protegidos pelo acordo de leniência.

 

O promotor disse, que em sua opinião, "o justo seria que essas empresas se compusessem e devolvessem ao erário pelo menos o dobro disso", contando juros e correção monetária.

Entenda as denúnciasrtir de um acordo de leniência (ajuda nas investigações) feito em 2013 entre umas das empresas acusadas de participar do suposto cartel, a Siemens, e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão ligado ao Ministério da Justiça.

 

O desdobramento das investigações mostrou, no entanto, que o esquema poderia estar funcionando muito antes da denúncia feita pela Siemens. O suposto pagamento de propinas a governos no Brasil pela empresa Alstom teria tido início em 1997, segundo apuração iniciada pela Justiça da Suíça.

Em 2008, o jornal norte-americano The Wall Street Journal revelou investigações em 11 países contra a Alstom por pagamento de propinas entre 1998 e 2003. As suspeitas atingiam obras do Metrô de SP e funcionários públicos. Foi nesse ano que o Ministério Público de São Paulo entrou no caso, pedindo informações à Suíça e instaurando seu próprio inquérito.

 

Também em 2008 um funcionário da Siemens denunciou práticas ilegais no Brasil à sede alemã, dando detalhes do pagamento de propina em projetos do Metrô, CPTM de SP e Metrô DF.

Em 2013, a Alstom recebeu multa milionária na Suíça e um de seus vice-presidentes acabou preso nos Estados Unidos. No Brasil, a Siemens decidiu então fazer a denúncia ao Cade delatando a existência do cartel, Em dezembro, a ação chegou ao Supremo Tribunal Federal.

 

A investigação se ampliou e mostrou que o esquema poderia ser bem mais amplo do que se imaginava. Em 2014, o Cade ampliou o processo e passou a investigar licitações (de 1998 a 2013) em mais locais, além SP e DF. Entraram também nas apurações RJ, MG e RS.

 

Fonte: G1/SP