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4 de agosto de 2014

Linha 7-Rubi da CPTM necessita de mudanças urgentes em sua estrutura

Escadaria da Estação Piqueri. Foto: Luis Gustavo Oliveira

Usuários anseiam por modernização nas estações que ligam Francisco Morato à região da Luz

Como visto na última edição da Folha Noroeste, a Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) agoniza à espera de melhorias em toda a sua estrutura. Os problemas são muitos e vão desde o desnível entre a plataforma e o trem, passando pela superlotação dos vagões em horário de pico e a falta de acessibilidade aos usuários do transporte.

Elaine Gomes é mãe de duas crianças pequenas e passa por apuros quando tenta acessar a Estação Piqueri com seu carrinho de bebê. A leitora relatou ao jornal que naquele local, além de não existir rampa de acesso para mães com crianças de colo, idosos ou portadores de deficiência, há ainda duas escadas. “Sinto-me constrangida na hora de entrar na estação de trem. Tenho que subir [a escada] segurando o carrinho nas mãos e descer da mesma forma. Só que não acaba aí: passando pelo corredor, logo vem outra escada”, afirma.

De acordo com a CPTM, a modernização das estações Piqueri e Vila Clarice ainda está em fase de projeto e sem data de previsão. Já nas estações de Pirituba e Baltazar Fidélis, a Companhia afirmou que as obras deverão ser contratadas ainda este ano.

Além do problema de acessibilidade que necessita de urgente solução, a Linha Rubi clama por renovação em sua frota de trens. “Quando chego na plataforma fico torcendo para vir um trem novo. Porém, de cinco [trens] que passam, três são velhos”, conta Graziela Gomes, estudante de administração que utiliza o transporte para ir à faculdade na região da Barra Funda.

Questionada pela reportagem, a CPTM informou que dos 19 trens em operação nos horários de pico, 50% estão equipados com tecnologia de ponta e ar-condicionado. “Em julho do ano passado, a CPTM encomendou mais 65 novas composições, visando atender ao aumento da demanda e à continuidade do processo de renovação de sua frota”, finaliza o órgão.

Por Pamella Ferreira