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11 de junho de 2014

Greve é descartada e metrô de SP funciona na abertura da Copa

Maioria vota contra nova paralisação em assembleia

Em votação realizada no início da noite desta quarta-feira (11), metroviários decidiram pela não suspensão do expediente a partir de meia-noite desta quinta-feira (12), primeiro dia da Copa. Em discurso que antecedeu o pleito, o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres, havia enfatizado que a proposta era não realizar nova greve, e sim comandar uma campanha pelo fortalecimento da categoria. "Entre todos os companheiros, a maioria diz para darmos um tempo, mas não desistir", disse. O clamor da direção sindical agora é pela readmissão dos funcionários desligados da companhia após a greve ter sido considerada abusiva pela Justiça.

Os presentes foram organizados espacialmente entre os que apoiavam ou não a nova paralisação: o lado direito do palanque foi ocupado pelos que concordavam com a greve, enquanto o lado esquerdo era tomado pelos contrários à medida.

"Nós fizemos cinco dias de greve. Esta categoria teve a coragem de enfrentar o governador. E hoje temos uma decisão muito importante, definitiva. Escravos modernos que somos nós, essa senzala se levantou e mostrou força. Aqui não tem ninguém de cabeça baixa. Me parece unânime, inclusive entre os supervisores que furaram a greve, o poder deste sindicato, que teve a coragem de conseguir reajustes importantes. Seja qual for o resultado, vai ficar na nossa alma, no nosso espírito", discursou Prazeres.

A categoria havia suspendido uma greve parcial de cinco dias na última segunda-feira (9), após 42 metroviários serem demitidos por justa causa. As demissões são consideradas injustas e políticas pela categoria, que pretende pressionar o governo a revogá-las. Segundo o governo do Estado, os demitidos foram identificados como alguns dos responsáveis por dano ao patrimônio do Metrô durante ações do grevistas e confrontos com a polícia.