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27 de maio de 2014

Audiência na Justiça entre sindicalistas e Metrô-SP termina sem acordo

Em audiência de conciliação realizada ontem segunda-feira (26) no TRT (Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo), representantes do Metrô e diretores do Sindicato dos Metroviários de São Paulo não chegaram a um acordo.

Desde a semana passada, os metroviários estão em estado de greve, uma espécie de ameaça de paralisação caso o Metrô não melhore as propostas. Amanhã à noite, a categoria fará uma assembleia para decidir se entra em greve ou não.

Os metroviários pedem um reajuste salarial de 35,47% --mesmo percentual que uma comissão do Senado aprovou para os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) na semana passada.

O Metrô, no entanto, oferece 5,2% de reajuste, percentual equivalente ao da inflação do último ano. Na reunião de hoje, o TRT sugeriu reajuste de 9,5% para todos os trabalhadores. Segundo a assessoria de comunicação do TRT, o Metrô se comprometeu a avaliar a sugestão do Tribunal até amanhã à tarde, antes da assembleia da categoria.

Os metroviários pedem ainda aumento no valor do vale-refeição e vale-alimentação, além de melhorias no plano de carreira e plano de saúde para aposentados, entre outros benefícios. Na manhã de quarta-feira haverá outra rodada de negociação no TRT.

Em uma página do Facebook relacionada à campanha salarial de 2014, o sindicato afirmou que, na audiência, não houve avanços com relação ao plano de carreira e aos trabalhadores demitidos, entre outros itens. "Podemos conseguir mais, se permanecermos mobilizados. Rumo à greve", diz o texto publicado na rede social.

Uma paralisação nas linhas de metrô de São Paulo afetaria cerca de 4,5 milhões de pessoas que usam este meio de transporte todos os dias. O sindicato avalia outras formas de manifestação, como a liberação de catracas aos usuários.

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Fonte: UOL