ESTAMOS EM MANUTENÇÃO

31 de outubro de 2013

Alckmin não dá certeza se Metrô e CPTM vão aderir ao bilhete único mensal

 Um dia após a Prefeitura afirmar que o bilhete único mensal deve entrar em vigor no máximo até o início de dezembro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quinta-feira, 31, ainda não dá certeza se o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vão aderir ao projeto.

"Despachei com o doutor João Carlos Meireles e pedi para que ele verifique com a Secretaria de Transportes Metropolitanos e a Prefeitura a forma e o custo de fazer essa integração", disse Alckmin, durante evento de lançamento de uma agência de cinema municipal.

Ele afirma está sendo "avaliado" se o Estado poderia aderir já este ano ao projeto que foi promessa de campanha do prefeito Fernando Haddad.

Questionado sobre as críticas feitas à gestão pelo ex-secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, em entrevista ao jornal Valor Econômico, ele disse que o antigo titular da pasta fez "um bom trabalho" e que "hoje estamos num outro tempo". "O secretário Fernando Grella Vieira está em Brasília num encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e nós vamos fazer um grande trabalho conjunto. Rodovias federais o Estado vai apoiar também, além do reforço da Polícia Rodoviária Federal", disse.

Ele também afirmou que investiga a ação de black blocs nas manifestações.

Estadão

Metrô recebe proposta única em licitação da Linha 6- Laranja

Resultado será divulgado na quarta-feira, 6 de novembro.
Odebrecht e Queiroz Galvão estão no consórcio 'Move São Paulo'.

Um único grupo apresentou proposta nesta quinta-feira (31) na licitação para construir e operar a Linha 6-Laranja, que vai ligar o Centro à Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. O Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e Eco Realty Fundo de Investimentos, foi participante único da concorrência.
Se for declarado vencedor, terá seis anos para construir a linha e outros 19 para operá-la. No começo desta noite, o Metrô informou que precisa de prazo para analisar documentos e a divulgação do resultado deve sair na quarta-feira (6).

Trata-se da maior parceria Parceria Público-Privada (PPP) já feita pelo governo do estado, com custo previsto de R$ 22 bilhões ao longo de 25 anos. Na fase de construção, a previsão de gasto é superior a R$ 9 bilhões, sendo 4,4 bilhões do estado, por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o restante bancado pelo consórcio.

O edital prevê que o estado pague um valor anual para a concessionária para que ela faça a operação da linha. O governo estipulou que pagaria, no máximo, R$ 606.812 milhões, e o valor proposto pelo consórcio foi de R$ 606.787 milhões. O desconto apresentado é de apenas R$ 24,8 mil ao ano em valores de hoje, 0,004% do que o estado previa gastar. Os pagamentos devem ser feitos a partir do sétimo ano de contrato, quando a linha já estará pronta e os trens já em funcionamento.
Além desse pagamento pela prestação do serviço, a concessionária ficará com parte da tarifa paga pelos usuários da linha. A linha deve operar a partir de 2020.

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou que a importância desta PPP está no fato de ser a primeira que já vai começar com o capital privado. Ele citou a Linha 4-Amarela, que foi construída pelo governo do estado, mas que passou a ser operada pelo Consórcio Via Amarela por meio de uma PPP. “O estado fez as estações que tiveram que conversar com os trens que foram comprados pelo capital privado. Foram inúmeras as dificuldades de integração”, disse.

Segundo Jurandir, o governo teve um papel importante na concepção da Linha 6-Laranja, definindo traçados e localização de estações, e agora terá uma função mais importante quanto ao acompanhamento e fiscalização das ações do consórcio.

Desinteresse
O secretário afirmou que a falta de mais interessados mostra que “os valores estão muito apertados e que não era uma situação tão apetitosa” em termos financeiros para as empresas.
“Não se trata, como muita gente pensou, que estávamos entregando o ouro para o bandido”, disse. Ele, no entanto, comemorou os participantes do consórcio vencedor, que têm "peso na indústria civil nacional", disse.

Foi a segunda tentativa do governo do estado de conseguir um parceiro para construir a Linha 6-Laranja. O primeiro edital, em julho, não atraiu interessados. Após o fracasso, o governo mudou as regras e se propôs a bancar integralmente os R$ 673 milhões previstos para a realização de desapropriações e reassentamento das famílias. O primeiro edital previa que a concessionária pagaria pelas desapropriações e foi o principal motivo para afastar interessados, segundo o governo.

No segundo edital, o governo ainda alterou índices de inflação que serão usados para reajustar os pagamentos que serão feitos ao consórcio ao longo dos 25 anos da parceria. São índices como o INCC da FGV (Fundação Getúlio Vargas) que nos últimos anos teve variações maiores que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), previsto no primeiro edital e que é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Cartel
A licitação ocorre em meio a uma investigação feita pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de um suposto cartel no Metrô e na CPTM. O único consórcio que manifestou interesse em construir a linha não tem participação das empresas que estão envolvidas nos quatro contratos analisados pelo Cade em São Paulo. A Siemens, delatora do esquema foi uma das que não apresentaram proposta.
O secretário Jurandir Fernandes opinou que a falta de mais interessados na construção da Linha 6-Laranja não tem relação com a investigação.

G1

Trem da CPTM quebra e usuários enfrentam problema na linha 7-rubi

Os passageiros da linha 7-rubi (Luz-Jundiaí) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) enfrentaram um problema na manhã de hoje (31).

De acordo com a CPTM, por volta das 6h20 um trem que seguia no sentido Francisco Morato apresentou problema na estação Piqueri. Como foi preciso rebocar a composição, os passageiros tiveram que desembarcar.

Por conta do problema, os trens circularam com maior intervalo de tempo. Segundo a CPTM, às 7h20 o trem foi retirado da estação e a circulação voltou ao normal.

Fonte: Folha 

30 de outubro de 2013

Governo apresenta primeiro trem do monotrilho do Metrô de SP

Trecho entre Vila Prudente e Oratório deverá entrar em funcionamento no começo de 2014

O governador Geraldo Alckmin participou nesta quarta-feira (30) da apresentação do primeiro trem do monotrilho da linha 15-Prata do Metrô de São Paulo. Segundo Alckmin, a composição é a primeira fabricada no Brasil e a maior do mundo.

A linha 15-Prata vai ligar as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes. As composições que farão o percurso têm capacidade para transportar mais de 1.000 passageiros por viagem, 86 m de comprimento e 3,15 m de largura. Todos os trens terão ar-condicionado e sistema de câmeras de monitoramento.

A entrega do primeiro trecho da linha está prevista para janeiro de 2014. Com 2,9 km de extensão, o monotrilho vai circular entre as estações Vila Prudente e Oratório, na zona leste.

R7

Após polêmica, ciclovia do Rio Pinheiros terá acesso pela Ponte Cidade Jardim

Foto: Ricardo Guimarães 
Trecho 'extra' na margem oeste do rio permitirá que ciclistas continuem circulando sem interrupção durante obra do Metrô; proposta será levada a Promotoria

O Metrô de São Paulo vai apresentar ao Ministério Público Estadual (MPE) nesta quinta-feira, 31, sua proposta definitiva para criar um caminho alternativo para a ciclovia do Rio Pinheiros, que terá que ser fechada por dois anos para as obras da Linha 17-Ouro, um monotrilho. A empresa pretende instalar, na margem oposta do rio, uma via para o deslocamento das bikes durante a construção do ramal. Para isso, duas pontes -- a João Dias e a Cidade Jardim, na zona sul -- serão usadas com o objetivo de permitir o acesso dos ciclistas ao outro lado do canal.

Segundo informações do presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, serão criados 6,5 km de ciclovia na margem oeste do Pinheiros. Ele disse que havia algumas alternativas estudadas para que a travessia dos ciclistas fosse feita sobre o rio. Uma delas previa até a construção de uma ponte flutuante, medida que não é a que mais agrada ao Metrô. Contudo, só o MPE poderá decidir se aceita ou não a recomendação da empresa.

No início deste mês, diversos cicloativistas se mobilizaram para forçar o Metrô a oferecer alternativas de traçado durante a interrupção para as obras da Linha 17. A decisão inicial do governo do Estado de fechar a via sem opções foi encarada como polêmica por quem utiliza a ciclovia para lazer ou trabalho.

"A nossa preferência é usar a Ponte João Dias e fazer a subida na Ponte Cidade Jardim. Faríamos o acesso dos dois lados da ponte, já que aquelas passarelas (de pedestres sobre a ponte) são mais estreitas", afirmou Pacheco ao Estado. Ele ainda disse que a nova ciclovia, do lado oposto do rio, "ficará como legado" depois que as obras do lado atual terminarem.

Na manhã desta quarta-feira, 30, técnicos do Metrô se reuniram com cicloativistas para debater a alternativa de usar as Pontes Cidade Jardim e João Dias para a travessia das bikes. Ficou acertado, de acordo com a cicloativista Renata Falzoni, que participou das discussões, que essa é a proposta que o Metrô defenderá no MPE, e não mais a de se fazer uma ponte flutuante.

"E até que as obras para garantir essa travessia pelas pontes para o outro lado do rio sejam concluídas, eles vão oferecer vans para levarem os ciclistas de um ponto interrompido da ciclovia até o outro", disse Falzoni. "Tem muita gente que usa essa ciclovia para ir trabalhar, não a lazer. Essa demanda tem que ser atendida enquanto houver interrupção total do trecho."

Ainda segundo ela, o Metrô falou em usar um asfalto "especial" para construir a ciclovia no lado oeste do Pinheiros. "Um que não seja danificado caso tenha que passar veículos ali."

Prazo. O presidente Pacheco revelou que as obras para permitir a travessia e a construção da nova ciclovia começam "imediatamente" depois da decisão do MPE. "É a própria construtora (do monotrilho) que vai fazer." Os trâmites após a aprovação devem levar cerca de uma semana. Ele não divulgou a previsão de gastos.

A cicloativista Renata Falzoni afirmou que os técnicos do Metrô informaram que a conversão da margem oeste do Rio Pinheiros em ciclovia pode levar dois meses. "Mas tudo vai depender das chuvas, que podem atrasar o cronograma."

O promotor de Habitação e Urbanismo Mauricio Antonio Ribeiro Lopes é o responsável por avaliar a proposta do Metrô. Ele oficiou a empresa a oferecer alternativas após o anúncio do fechamento da ciclovia, no fim de setembro.

Fonte: Estadão
Caio do Valle - O Estado de S. Paulo

Mulheres são a maioria dos usuários do metrô de São Paulo

Passageiro do metrô paulistano é mulher, de classe média e da zona leste, aponta pesquisa

André Cabette Fábio Do UOL, em São Paulo

Do sexo feminino, com nível médio de ensino, de classe média e morador da zona leste. Esse é o perfil atual do usuário do metrô em São Paulo, segundo pesquisas realizadas pela empresa entre 1993 e 2012 com passageiros durante os dias de semana. O resultado foi obtido peloUOL com base na Lei de Acesso à Informação.

Em 1993, ano da primeira pesquisa, a proporção de homens no metrô era de 58% contra 42% de mulheres. Desde então, o número caiu praticamente todos os anos até atingir 42% no ano passado, enquanto as mulheres passaram a dominar as linha representando 58% do total de usuários.

Em 2012, o metrô recebeu um total de cerca de 1,05 bilhão de passageiros.
Para Cecilia Guedes, chefe do departamento de Relacionamento com o Cliente do Metrô, a mudança reflete a transformação da economia da cidade numa economia de serviços, em que as torres de escritórios tomaram o lugar das chaminés das indústrias.

"A área industrial, que é onde tem mais homem, já não está em São Paulo", afirmou Cecília.

Mulheres dizem que percebem ter maior presença em vagões

Apesar de, segundo os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os homens ainda representarem a maior parte da força de trabalho paulistana, as mulheres têm mais penetração no mercado de serviços, que é o mais atendido pelo metrô, afirma Cecília.

Em 2012, 67% dos passageiros do metrô trabalhavam com serviços, um aumento de 13 pontos percentuais desde 1993 --em 2012, 30% dos usuários eram empregados de escritórios. Nesse período, a proporção de trabalhadores do setor industrial que usam o metrô despencou de 13% para 3%.

Classe média cresce no metrô

De seis anos para cá, o usuário do metrô enriqueceu. Em 1997, 56% pertenciam à classe média. Já em 2012, a classe média respondia por 65% dos usuários. Nesse intervalo, a população de classe alta se manteve praticamente a mesma, foi de 33% para 34% do total, enquanto a classe baixa despencou de 11% para 1%.


Antes de 1997, os dados do metrô usavam uma outra metodologia para determinar a qual classe os usuários pertenciam.

Mais rico, o usuário médio também passou a gastar mais tempo em suas viagens, que levam em consideração não só o tempo dentro dos vagões do metrô, mas também em ônibus e trens. A proporção de passageiros do metrô que gastavam até 30 minutos por viagem caiu de 27% para 15% do total, enquanto a dos que gastam de 91 minutos a 120 minutos saltou de 9% para 18% do total.

Para Horácio Augusto Figueira, especialista em transporte público e mestre no tema pela USP (Universidade de São Paulo), o aumento do tempo é explicado pela ampliação da rede, com novas linhas e estações, o que atrai o usuário de áreas mais afastadas.

Escolaridade média no metrô aumenta

Também no quesito escolaridade, as mudanças foram sensíveis. O número dos usuários analfabetos ou que cursaram somente até a 7ª série do ensino fundamental que circulam no metrô paulistano caiu de 23% para 6% do total. Enquanto isso, a quantidade de pessoas na outra ponta, com ensino universitário completo, foi de 17% para 32% do total.

Tanto em 1993 quanto em 2012, dominaram a rede os usuários do grupo com ensino médio completo e que começaram ou não a fazer faculdade. Eles eram 35% do total em 1993 e saltaram para 54% em 2012, o maior aumento entre todos os níveis de instrução.
Em 2012, 86% dos usuários tinham ao menos o ensino médio completo.

Centro é o principal destino

A região da cidade que tem mais moradores entre os passageiros no metrô é a zona leste, com 29% do total, seguida pela zona sul, com 24% de todos os passageiros em 2012.
Apesar disso, as principais regiões de destino são o centro expandido, para onde vão 18% dos usuários, e o centro, para onde vão 17%. Lá moram apenas 6% e 3% de todos os passageiros, respectivamente.

Para Figueira, o principal motivo do deslocamento para o centro é a ida ao trabalho. "Ao contrário de serviços como médicos ou dentistas, que as pessoas podem procurar nos bairros, em São Paulo o emprego fica no centro", afirmou.

"Só em 30 anos, havendo leis de uso do solo que gerem emprego em outras áreas, você consegue mexer nisso. Senão, sempre corremos atrás do rabo, inaugurando linhas que nascem saturadas porque as pessoas moram longe do trabalho", disse.

Fonte: Uol

Usuário do metrô de São Paulo perde em média R$ 111 por dia no sistema

André Cabette Do UOL, em São Paulo

Com o número de passageiros batendo recordes todo ano, o metrô de São Paulo é o terreno perfeito para se perder umas moedas, umas notas ou uma carteira inteira. Parte desse dinheiro é guardado. Somente entre 2010 e 2012, foram recolhidos R$ 122 mil, o suficiente para um usuário viajar 36 anos fazendo a integração de metrô com ônibus todos os dias, indo e voltando do trabalho e pagando tarifa integral. O valor equivale a cerca de R$ 111 por dia nesse período de três anos. O valor divulgado pela empresa é o recolhido e não o efetivamente perdido, pois parte não conhecida vai para o bolso de outros usuários.

Desses R$ 122 mil, R$ 53,6 mil foram enviados ao Fussesp (Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo). Os R$ 68,4 mil restantes foram devolvidos para os donos, segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

Os dados foram obtidos pelo UOLpor meio da Lei de Acesso à Informação e se referem ao Metrô, estatal que administra todas as linhas do sistema menos a Amarela.

Segundo o Metrô, para saber exatamente de quem é esse dinheiro, as notas são guardadas num cofre na seção de achados e perdidos com anotações que indicam onde e como ele foi encontrado.
Um bolo de R$ 7 perdido num carro da linha amarela é guardado separadamente de um bolo de R$ 200 perdido perto da escada rolante da estação Sé, por exemplo. Uma etiqueta conta a "história" de cada soma de dinheiro até chegar na seção de achados e perdidos.

O dono que procurar os R$ 7 tem de contar exatamente onde perdeu o dinheiro e a proporção de notas que compõem o bolo --se era uma de R$ 5 e outra de R$ 2, ou 700 moedas de 10 centavos, por exemplo.
O dinheiro fica guardado por 60 dias num cofre cujo local exato o Metrô não revela. Depois disso, é encaminhado para o Fussesp, que apoia entidades e ações como a campanha do agasalho.

Em três anos, 190 mil objetos foram guardados pelo Metrô

Entre 2010 e 2012, 423 mil pessoas procuraram a central de informações do Metrô, por telefone ou pessoalmente, buscando não só dinheiro, como objetos e documentos.

Nessa época, 190 mil objetos foram guardados pela empresa. Desses, 60 mil foram devolvidos. O resto foi para o Fussesp, que os encaminha para entidades de caridade associadas, ou foi descartado por não ter valor. Além deles, 22,1 mil documentos voltaram para seus órgãos emissores durante os três anos.

Os objetos que mais voltaram para os donos foram os telefones. 71% foram devolvidos em 2012. Quem perdeu outros tipos de artigos classificados como eletrônicos, que vão de pilhas a furadeiras,  teve bem menos sorte: de todos os encontrados pelo Metrô, apenas 45% foram devolvidos.

Além deles, 50% dos artigos classificados como esportivos, como varas de pescar, bolas, skates e bicicletas e 54% dos classificados como de escritório, como cadernos, lápis e agendas, encontrados pelo Metrô foram devolvidos para os donos em 2012.

Fonte: Bol

Trens da Linha 11-Coral circulam com intervalo maior

Os trens da Linha 11- Coral circulam por via única na extensão das estações Guaianazes-Estudantes no final da manhã desta quarta-feira (30). De acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), um trem apresentou defeito na estação de Suzano por volta das 11h desta quarta-feira. Passageiro diz estar parado na estação Jundiapeba.

A CPTM informou que a composição está parada na estação de Suzano e a equipe de manutenção está no local para rebocá-lo. A companhia reforça que há circulação de trens, no entanto com um intervalo maior. De acordo com a CPTM, nessa situação é preciso que um trem passe para que o outro no sentido contrário possa continuar a viagem. Segundo a companhia não existe uma previsão de quando a circulação voltará ao normal.

Por conta do atraso, o passageiro Anicésio Fadro Pedro estava parado na estação de Jundiapeba por volta das 11h40. Por telefone, ele contou ao G1 que embarcou na estação de Brás Cubas por volta das 10h45 e o trem parou na estação de Jundiapeba onde ele está desde então. “Agora chegou um trem e mandaram todos embarcar. Mas tá lotado e ele não anda”, diz Pedro. Ele trabalha na Barra Funda e precisa chegar no emprego às 13h.

 G1

28 de outubro de 2013

CPTM falha todo santo dia

Os trens da  CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) sofrem em média uma pane por dia que provoca a paralisação total ou parcial da linha por alguns minutos ou horas. Esse dado faz parte de um levantamento no Sicom (Sistema Integrado de Controle de Operação e Manutenção) da empresa e foi fornecido pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (base São Paulo) ao Ministério Público de São Paulo.

O MP abriu em abril deste ano um inquérito civil público para apurar a origem dessas panes. “Nossos peritos estão avaliando as condições da rede, mas a impressão que tenho é que o governo do estado tem mandado um orçamento para ela (CPTM) que é insuficiente para atender à demanda que eles têm”, afirmou Maurício Ribeiro Lopes, promotor de Habitação e Urbanismo. “Percebo isso em razão das constantes falhas que têm ocorrido. Isso mostra que eles têm operado no limite de suas capacidades”, constata.

Segundo o promotor, a CPTM opera com as linhas “no limite” e “sobrecarregadas”. “E é no limite que acontecem os erros. Acho que essa falha pode estar relacionada a essa operação no limite das forças da CPTM.”

O levantamento feito pelo sindicato no Sicom foi realizado no período de 23 de março a 23 de abril deste ano. “No período analisado ocorreram 31 falhas, aproximadamente uma por dia”, explica o relatório encaminhado pelo sindicato ao MP. “A busca concentrou-se somente em ocorrências que prejudicaram mais de 500 passageiros, de modo que várias outras situações de menor impacto não foram, aqui, retratadas.”

Entre as principais ocorrências no período analisado, o sindicato destaca  um incêndio no dia 6 de abril em um equipamento secundário do Centro de Controle Operacional, que  provocou a paralisação completa da CPTM por aproximadamente seis horas. A segunda ocorrência refere-se a um descarrilamento de um trem com usuários nas proximidades da Estação Itaquaquecetuba, que prejudicou  dez mil passageiros.

A CPTM, por sua vez, informou que registrou neste ano uma ocorrência “notável” a cada 21 mil viagens realizadas, ou seja, uma pane a cada oito dias de operação de suas linhas.

Companhia só considera pane quando vem Paese
A assessoria da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) só contabiliza as panes como “notáveis” quando há interrupção da linha e é necessário acionar o sistema Paese (ônibus gratuitos) para os passageiros.  Além disso, a empresa diz disponibilizar de um sistema de manutenção para minimizar os problemas. “Neste ano, a CPTM registrou 1,5 ocorrência a cada um milhão de quilômetros rodados”, disse. “Para que haja o menor impacto possível  há equipes de manutenção que atuam em regime de prontidão.”

Depoimento

Priscila Freitas, estagiária do caderno Viva do DIÁRIO

Tivemos de pular do trem na via e caminhar até a Estação da Luz

Passei por uma situação nada confortável no último domingo, dia 20, enquanto me dirigia da Estação de Pirituba até a Estação Luz da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Após esperar por um longo período na estação, o trem passou. Corria tudo bem até chegar no trecho entre a Barra Funda e a Luz. Ali o trem simplesmente parou “por falhas técnicas”, como anunciaram, às 7h55. O aviso foi dado pelo maquinista. Ficamos por 20 minutos parados sem saber o que realmente acontecia. Depois desse intervalo foi informado que deveríamos descer na via, pois o trem não teria condições de seguir viagem. Todos os que estavam ali tiveram de pular nos trilhos e caminhar até a Estação Luz.

O maior problema não foi andar, mas sim pular do vagão. Afinal, ele é muito alto e muitos idosos, mulheres com crianças e grávidas tiveram de saltar também. Em nenhum momento eu vi um segurança na via e nenhuma escada que auxiliasse as pessoas na descida do trem. Por conta desse transtorno cheguei ao meu compromisso com mais de uma hora de atraso por causa da tal “falha técnica”.

Fonte: Diário de São Paulo 

E você achando que o metrô de São Paulo que era terrível!


Se você é um morador de São Paulo, sabe que o metrô é uma total desgraça em horário de pico (aliás, de uns tempos pra cá, anda ruim em qualquer horário mesmo).
Mas, se você acha que esse é o pior metrô do mundo, é melhor dar uma olhada em como é o metrô da Venezuela. Lá sim a coisa é tensa!!
VISH! Gente até pulando bancos pra conseguir lugar pra sentar! Pelo menos nas principais cidades brasileiras, onde há metrô, não está desse jeito... ainda!

Fonte: http://www.insanos.com.br

Metrô de São Paulo recebe o Memorial do Corinthians

Evento contará com a presença dos craques Ataliba, Gilmar Fubá, Geraldão e Nilson, entre outros

O Metrô de São Paulo abre, nesta terça-feira, às 15 horas, o Memorial do Corinthians, um espaço dedicado ao Timão na estação Corinthians-Itaquera. O evento contará com a presença ilustre de craques como Ataliba, Gilmar Fubá, Geraldão e Nilson.

Os torcedores e admiradores terão a oportunidade de tirar fotos e pegar autógrafos de seus ídolos.

Os usuários da estação poderão relembrar os jogos inesquecíveis do Clube na sala de exibição de filmes, ver réplicas de troféus e as representações de jogadores que se tornaram ídolos dos torcedores alvinegros, como Sócrates e Rivelino.

Para os mais apaixonados pelo Timão, o Memorial também reúne cópias fiéis de camisetas - desde a primeira delas, de 1910, até as mais recentes, que marcaram a história do clube na conquista da Libertadores da América e do Mundial de Clubes de 2012. Estes dois títulos são celebrados em uma exposição fotográfica com os principais momentos das campanhas internacionais.


O Memorial conta ainda com o painel "Você Sabia", com curiosidades e informações históricas sobre o Corinthians.

SERVIÇO:
Memorial do Corinthians no Metrô
Data: 29/10/2013
Horário: A partir de 15h

Local: Estação Corinthians-Itaquera (Linha 3 - Vermelha)

Horário - Funcionamento do Metrô (Domingo a Sexta - 4h40 às 00h22 e Sábado para Domingo - 4h40 à 1h00)


Metrô

25 de outubro de 2013

Obras de modernização alteram circulação de trens no fim de semana

Os trens não irão circular em trechos das linhas 8-Diamante, 11-Coral e 12-Safira

Neste fim de semana, 26 e 27 de outubro, a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] prosseguirá com as obras de modernização. Por isso, em trechos da linha 8-Diamante [Júlio Prestes-Itapevi], na extensão da linha 11-Coral [Guaianazes - Estudantes] e 12-Safira [Calmon Viana-Brás], no período da tarde, não haverá circulação de trens. Nas demais linhas, os trens circularão com maiores intervalos.

Linha 7-Rubi [Luz - Francisco Morato - Jundiaí]

Sábado e Domingo: das 18h de sábado até às 7h de domingo, haverá serviços nos equipamentos de via e infraestrutura entre as Estações Vila Clarice e Vila Aurora.

Domingo: das 7h à meia-noite, os trabalhos serão realizados na infraestrutura na região da estação Franco da Rocha.

Linha 8-Diamante [Júlio Prestes - Itapevi]

Sábado e Domingo: das 18h de sábado até o fim da operação comercial, não haverá circulação de trens entre as Estações Carapicuíba e Barueri. No domingo, das 16h até o fim da operação comercial, não haverá circulação de trens entre as Estações Osasco e Barueri. Para seguir viagem no trecho interditado, haverá ônibus de conexão com paradas para embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus deverão ser retiradas na área interna das estações.

Linha 9-Esmeralda [Grajaú - Osasco]

Sábado e Domingo: das 18h sábado até às 7h de domingo, haverá serviços na implantação de via as Estações Ceasa e Pinheiros.

Linha 11-Coral/Extensão [Guaianazes - Estudantes]

Sábado: das 20h de sábado até o fim da operação comercial, haverá obras para a separação de vias compartilhadas entre os trens da CPTM e os trens de carga da MRS, e entre as Estações Calmon Viana e Suzano. Para seguir viagem, serão disponibilizados ônibus de conexão no trecho com paradas de embarque e desembarque na estação Suzano. As senhas para utilização dos ônibus deverão ser retiradas na área interna das estações.

Linha 11-Coral/Expresso Leste[ Luz - Guaianazes]

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, as equipes atuarão no sistema de rede aérea na região da Estação Guaianazes.

Linha 12-Safira [Brás - Calmon Viana]

Sábado e Domingo: das 18h de sábado até as 14h domingo, as obras serão realizadas nos equipamentos de via na região da Estação Jardim Helena.

Domingo: das 14h até meia-noite, não haverá circulação de trens entre as Estações Engenheiro Manoel Feio e Calmon Viana. Para seguir viagem, serão disponibilizados ônibus de conexão no trecho com paradas de embarque e desembarque. As senhas para utilização dos ônibus deverão ser retiradas na área interna das estações.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800- 0550121.

24 de outubro de 2013

Sistema de R$ 750 milhões que reduz espera no Metrô só funciona aos domingos

Equipamento deveria ter sido instalado em 2011 nas linhas 1, 2 e 3, mas até agora só chegou à Linha 2-Verde. Não há previsão para atender durante toda a semana

Anunciado pelo governo do Estado como uma das principais soluções para acabar com a superlotação no Metrô de São Paulo, um equipamento comprado em 2008 por R$ 750 milhões só funciona aos domingos e apenas na Linha 2-Verde.

De acordo com a Alstom - empresa que vendeu o sistema -, o Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC na sigla em inglês) permitirá reduzir de 200 metros para 70 metros a distância entre as composições, diminuindo em 20% o tempo de espera para o usuário. Com o sistema, até oito novos trens poderão ser colocados em circulação, diminuindo a superlotação.

Segundo o projeto original, o CBTC deveria estar completamente instalado na Linha 2 em dezembro de 2009 e, em 2011, também nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Sem cumprir o cronograma, o Metrô voltou a prometer a instalação do equipamento para janeiro deste ano. O sistema, no entanto, só chegou à Linha 2 em outubro, depois de um ano em testes.

Questionada pela reportagem, a assessoria do Metrô confirmou que não há previsão para que o serviço passe a funcionar durante a semana, embora os testes aos domingos já ocorram há dois meses. Sem cravar uma data, a empresa planeja estender o serviço para os sábados a partir de novembro.

Segundo Paulo Pasin, presidente da Federação Nacional dos Metroviários e funcionário do Centro de Controle do Metrô paulista, somente no Metrô de São Paulo o CBTC foi comprado para ser instalado em composições que já funcionam. “É o único caso no mundo em que se troca o sistema em linhas que já estão em exploração, por isso a demora.” Pasin afirma que o software já está em sua "11ª versão”. “A cada erro, é preciso corrigir tudo.”

Superlotação

A superlotação chegou à Linha-Verde em 2011, quando atingiu o índice internacional de seis pessoas por metro quadrado no horário de pico, das 6h às 9h e das 17h às 19h. Na Linha-Vermelha, a mais congestionada, esse índice é de dez pessoas por metro quadrado.

“Os trens chegam a ser mais rápidos que o Metrô", afirma o publicitário Felipe Paludetti (25), que utiliza um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) antes de embarcar na Linha 2 do Metrô em direção à Vila Madalena, onde trabalha. Na última quarta-feira (16), ele ficou na estação Tamanduateí por 40 minutos. "Como os trens chegam mais rápido que o Metrô da Linha 2, a CPTM vai depositando usuários na estação, deixando ela lotada."

Fonte: IG

Passageiros dizem que Bilhete Único ficou 'sem saldo' após falha

Após falha no sistema do Bilhete Único na manhã desta quinta-feira (24), passageiros afirmaram que ao tentar passar o cartão em catracas viram a mensagem "sem saldo" mesmo quando havia créditos suficientes.

Em nota, a  São Paulo Transporte (SPTrans) informou que está verificando o que ocorreu com os créditos no Bilhete Único e disse que "não haverá prejuízo a nenhum usuário".

O Metrô informou que um problema impediu a aceitação do Bilhete Único em estações nas linhas 1- Azul, 3-Vermelha e 5- Lilás. Por meio de sua assessoria, o Metrô afirmou que técnicos especializados e representantes da SPTrans estavam reunidos por volta das 11h15 para apurar o que ocasionou a falha no Bilhete Único. Anteriormente, o Metrô havia informado que o problema era decorrente de uma atualização no software do sistema.

A auxiliar de cobrança Ana Lúcia José da Silva, de 48 anos, tentou usar o Bilhete Único duas vezes, na estação Itaquera e em uma lotação, mas não conseguiu.

"Passei o maior vexame porque meu bilhete tinha crédito que a empresa coloca. Até transpirei de tanto constrangimento. Agora, eu peguei o Bilhete Único da minha irmã pra poder ir trabalhar", afirmou.

O passageiro Wladimir de Castro Giglio afirmou que ao passar seu cartão "o validador surrupiou" todos seus créditos. "Não tem como ter usado mais de R$ 200 da noite para o dia. No telefone de informações 156, não conseguiram resolver", disse.
Passageira diz que só conseguiu passar bilhete em uma catraca  (Foto: Letícia Macedo/ G1)


A auxiliar de limpeza Roseni Honorário, de 24 anos, precisou testar seu bilhete em quatro catracas antes de conseguir embarcar na estação Artur Alvim, pouco antes das 5h.

"Tinha muita gente reclamando. Eles só liberavam depois de testar em várias catracas. Eu passei em quatro. Dava que estava sem crédito. Só na última funcionou", disse. Ela afirmou que ainda tem pouco mais de R$ 8 reais de crédito.

Já o motorista Carlos José da Silva Santos, de 37 anos, nem chegou a utilizar o bilhete único nesta manhã. "Quando cheguei umas 7h, as catracas estavam todas liberadas. Foi bom porque a fila para embarcar estava lá embaixo", contou.

A auxiliar de enfermagem Karem Vogal, de 22 anos, teve problemas para embarcar na estação Artur Alvim, pela manhã, e na Sé, pouco depois das 11h. "Eu tive que tentar passar em varias catracas. Como não deu certo, eles liberaram na Artur. Agora na Sé deu o mesmo problema. Eu vim correndo ver se ainda tenho crédito,mas esta tudo normal. Minha irmã tinha R$ 5 de crédito, que desapareceram, por isso, fiquei preocupada", disse.

Uma outra passageira disse ao Bom Dia São Paulo que o seu crédito foi zerado após utilizar o seu bilhete na estação Liberdade, da Linha 1-Azul. Ela disse ter sido orientada a ligar para o 156 para que a SPTrans possa fazer a correção.

Segundo o Metrô, em princípio, a falha fez com que os bloqueios indicassem erroneamente que os bilhetes estavam sem crédito. O Metrô informou, porém, que o caso deve ser apurado. Às 8h, a utilização do bilhete nas seis estações da linha 5, que apresentaram falhas, já tinha sido normalizada. Nas linhas 1 e 3, a situação foi normalizada pouco mais tarde. O levantamento de quais estações foram atingidas não havia sido divulgado.

Na linha 3-Vermelha, o problema prejudicou passageiros nas estações Artur Alvim e Itaquera, na Zona Leste, como mostrou o Bom Dia São Paulo. Nos bloqueios, apenas os passageiros com o Bilhete Único que apresentava falhas tinham o embarque liberado. Porém, a medida não impediu que longas filas se formassem na entrada da estação Artur Alvim. Por volta das 7h, as catracas foram totalmente liberadas nessa estação e as filas começaram a diminuir.

G1

Campanha da CPTM oferece sinal gratuito de internet em 5 estações de trem


Campanhas de cidadania ocorrem para impactar os usuários dos trens. Uma das ações é o acesso à internet gratuita. Alessandra Romano conversou com Sérgio de Carvalho Junior, gerente de relacionamento da CPTM.

Confia a matéria:  

mais aqui... http://oesta.do/Hen4Gk

Trem do futuro será apresentado em novembro ao Brasil

Já pensou em um veículo que transporta até seis pessoas confortavelmente e não pega trânsito nenhum? A empresa Ultra Global criou uma espécie de trem elétrico que será apresentado durante a 16ª feira Negócios nos Trilhos, que acontecerá de 5 a 7 de novembro, no ExpoCenter Norte, em São Paulo.

O POD-SIT é um veículo elétrico, ecológico, silencioso, totalmente automatizado, com a capacidade de transportar até seis pessoas e que oferece a possibilidade de ir de um ponto a outro sem paradas em estações intermediárias.

A inovação já opera no aeroporto de Heathrow, em Londres, na Inglaterra e o preço para utilizar o transporte varia de £ 31,20 a £ 32,40 (R$ 110 e R$ 114, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 23 de outubro de 2013), dependendo do dia da semana.

http://br.financas.yahoo.com/noticias/trem-futuro-será-apresentado-novembro-195900991.html

Com problemas no Bilhete Único, Metrô libera catracas nesta manhã


Algumas estações do Metrô estão liberando a entrada dos usuários, gratuitamente, devido a uma falha na leitura do Bilhete Único que afetou o sistema no início da manhã desta quinta-feira (24). De acordo com o Metrô, as pessoas que não possuem outro recurso para pagar a passagem podem entrar nas estações sem pagar.

Os paulistanos utilizam as redes sociais para reclamar dos problemas. Uma das usuárias, por exemplo, confirmou, pelo Twitter, que as catracas da estação Artur Alvim (linha 3-Vermelha) foram liberadas às 7h, assim como as da parada de Corinthians-Itaquera. Ainda segundo a passageira, a fila para a entrada da estação Penha chega a dar duas voltas em uma passarela próxima ao local.

Internautas relataram ainda que alguns bilhetes estavam sendo zerados.

— Tive dois bilhetes zerados. VT [Vale Transporte) e VE [Vale Estudante]. Fui passar no busão e acusou sem saldo.

Pelo Twitter, outra usuária também observou a falha.

— Algumas pessoas estão tendo problemas pra validar os cartões nos ônibus!!! Aparece como "sem saldo"

O problema começou às 4h40, no início da operação comercial, e afeta algumas estações das linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 5-Lilás. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, alguns bilhetes estão sendo rejeitados.

Alguns usuários relatavam que a entrada em algumas paradas das linhas 1-Azul e 3-Vermelha já acontecia normalmente. O Metrô informou, por volta das 8h10, que o sistema estava em processo de normalização. O problema causava longas filas de passageiros na entrada das paradas nas quais a falha foi detectada.

R7


Falha na leitura do Bilhete Único provoca filas em estações do metrô



Uma falha na leitura do Bilhete Único provocou filas e atrasou o embarque de passageiros em várias estações do metrô de São Paulo na manhã desta quinta-feira. Foram atingidos todos os terminais das linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 5-Lilás.

Segundo a Metrô SP, o problema foi causado por uma atualização do software da São Paulo Transporte (SPTrans), que gerencia o sistema do Bilhete Único. A falha foi registrada desde a abertura dos terminais, às 4h40. Por volta das 8h, o serviço estava parcialmente normalizado.

A estação Artur Alvim, por onde passa a linha vermelha, foi uma das que registraram mais filas devido ao problema. A administração do metrô orientou os funcionários das estações a liberarem a passagem dos usuários que não conseguirem passar utilizando o Bilhete Único. 

Terra

Alckmin anuncia hoje a 2ª linha do Metrô para região do ABC


O governador Geraldo Alckmin (PSDB) estará hoje no Grande ABC para divulgar série de investimentos para as sete cidades. Um dos principais anúncios será a segunda linha do Metrô na região, a extensão da 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi, passando pelo aeroporto de Congonhas) para Diadema. A primeira é a Linha 18-Bronze, cuja licitação será aberta dia 7, outra novidade.

Após reunião de três horas com a metade do secretariado, ontem à tarde, no Palácio dos Bandeirantes, o governador recebeu equipe do Diário com exclusividade. Falou de sua agenda de hoje, que começa às 9h, no Hospital de Clínicas de São Bernardo, onde revelará ajuda de mais R$ 20 milhões à unidade. Em seguida, vai para o Hospital Estadual Serraria de Diadema, em que falará sobre novo aparelho de ressonância magnética. Às 11h, estará em São Caetano, em pauta do Consórcio Intermunicipal. É neste momento que ocorrerá a maior parte dos anúncios aos municípios da região. O comandante paulista fecha o tour em São Bernardo novamente, às 14h, na sede do projeto Via Rápida Emprego.

Ao falar sobre a Linha 17-Ouro, Alckmin frisou que “o grande desafio das metrópoles é a Mobilidade Urbana”. “Vamos anunciar estudo para incluir Diadema, cidade que não tem Metrô nem trem (da CPTM-Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). É mais fácil atendê-la por Jabaquara, que está a seis quilômetros”, disse.

O governo de São Paulo discutirá com o Consórcio, nos próximos 30 dias, “o melhor trajeto, o mais rápido, a melhor alternativa”. “A ideia definida é Diadema com Metrô ligado à (estação) Jabaquara. Não vai ser preciso (o munícipe diademense) ir para São Bernardo. Vai direto para São Paulo”, projetou o tucano.

A opção mais fácil seria prolongar a Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi). “Mas o problema é que já está sobrecarregada. Vamos dar opção melhor, que é a (extensão da) Linha 17-Ouro, que é o monotrilho do aeroporto de Congonhas. Pega o monotrilho em Diadema, vai para o aeroporto direto. Se quer ir para o Ibirapuera, pega a Linha 17-Ouro e vai para a Linha 5-Lilás (Capão Redondo-Largo Treze), com acesso à rede de hospitais. Quer ir para o (estádio do) Morumbi? Vai direto. Se quiser ir para a (estação da) Luz, desce na Linha 1-Azul e vai para a Luz. Distribui melhor”, discorreu.

O mandatário do Palácio dos Bandeirantes frisou ainda que há possibilidade de a Linha 17-Ouro também passar pelo Centro de Eventos Imigrantes, que será ampliado e ficará maior do que o Anhembi. “Queremos definir com a região, sem levar coisa pronta”, afirmou.

Acerca das novidades de Mobilidade Urbana, haverá anúncio de corredor ABC-Guarulhos. Além da reativação da Estação Pirelli da CPTM, para atender os munícipes que utilizarão o Poupatempo de Santo André, no Atrium Shopping. Inclusive, outros dois Poupatempos, além do andreense, terão os convênios assinados hoje: Diadema e Mauá.

SEGURANÇA No dia 18 será instalado no Grande ABC o primeiro grupo do Gamesp (Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica da Segurança Pública), em que serão discutidas políticas integradas com as prefeituras. “É fundamental a prefeitura estar junto com o Estado, na urbanização do bairro, iluminação, limpeza, área social”, destacou Alckmin.

Diário do Grande ABC

23 de outubro de 2013

São Paulo Fashion Week levará desfiles a estações de metrô de SP

Paulo Borges, CEO do Grupo Luminosidade e idealizador do SPFW, recebeu a imprensa para um almoço nesta quarta-feira (23) e aproveitou para contar que esta edição do evento, que acontece entre 28 de outubro e 01 de novembro, chega com a realização de um sonho. "Vamos fazer um grande desfile no metrô, para levar moda a quem não tem tanto acesso", contou.

No próximo domingo (27), por volta das 12h, 40 modelos irão percorrer a linha verde do metrô de São Paulo com looks do acervo de edições anteriores do evento. A apresentação começa na estação Vila Madalena, com um camarim transparente, onde as modelos receberão os últimos retoques. A partir daí, elas percorrem toda a linha, fazendo paradas nas estações Ana Rosa, Alto do Ipiranga e Vila Prudente. Ainda no metrô, estruturas serão montadas para que as pessoas posam tirar fotos com os profissionais do SPFW.

Além do transporte público, o evento chega também a outros espaços fora do prédio central, no Parque Villa-Lobos. Pedro Lourenço mostra sua coleção de inverno 2014 na FAAP e Alexandre Herchcovitch e Ellus montam uma passarela no Theatro Municipal. Fause Haten, por sua vez, leva costureiras e modelistas para mostrar os bastidores da finalização das peças do desfile para o museu da FAAP. Como na edição passada, os CEUs também farão parte da semana de moda e terão palestra com João Pimenta e desfile de Lino Villaventura.

Com uma área de 15 mil m² no Parque Villa-lobos, a edição de inverno 2014 do SPFW vem com o tema deslocamentos e tem cenografia assinada por Daniela Thomas, que além de cenógrafa, já dirigiu dois filmes ao lado do cineasta Walter Salles . "A ideia é redimensionar o olhares para outras paisagens", afirmou Borges sobre a concepção do espaço.

Vida de modelo
As modelos são parte do sucesso do evento e a curiosidade sobre a vida de glamour que as cerca é muito comum. Por isso, será lançada uma plataforma no site oficial do SPFW, a FFW modela, em que um ranking com informações sobre as profissionais serão publicados.


SPFW para crianças
De olho no mercado infantil, a equipe do SPFW se prepara para dar a largada na primeira edição do São Paulo Future Kids, que será realizada em outubro de 2014. Unindo moda, arte e educação, o evento terá 3 dias de desfiles, exposições e eventos lúdicos voltados para o publico infantil.

Terra

Manifestantes desistem de paralisar trens da CPTM


Representante da empresa diz que vai receber grupo do Distrito de Jundiapeba e promete diálogo para atender pedidos

Solução

População aponta série de problemas sem solução em Jundiapeba

Moradores de Jundiapeba que protestaram no começo da tarde desta quarta-feira (23) e ameaçavam paralisar a circulação de trens da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM) desistiram da ação após um representante da empresa garantir que vai atender às reivindicações e agendar uma reunião para ouvir a população.

Encarregado de negociar com os protestantes pela companhia, o assistente técnico Givanildo Marcelino Camargo agendou para a próxima quarta um encontro entre dirigentes e seis líderes comunitários para tratar das questões referentes à atuação da empresa no município.

Os manifestantes exigem que a CPTM coloque uma cancela eletrônica na passagem de nível que existe no bairro para proteger os pedestres e evitar mortes. Segundo o líder comunitário, Josias Pereira, está é uma reivindicação antiga – de 2004 - e que ainda não foi atendida.

O representante da empresa ferroviária adiantou, no entanto, que a barreira está sendo produzida, mas ainda não definiu prazo para implantar a cancela.

“A posição [da CPTM] é que já existe o projeto, o portão está sendo fabricado”, afirmou Camargo.

Outros pontos

Os manifestantes pediam, além da cancela, investimento na infraestrutura de Jundiapeba, que tem recebido elevado número de novos empreendimentos, segundo os moradores, e poucas contrapartidas.

“Só fizeram [melhorias] que beneficiam a eles, como colocar um pedágio e regularizar a distribuição de água em algumas ruas, mas isso é porque entra dinheiro no bolso da Prefeitura”, reclamou o líder comunitário Josias Pereira, 42.

Vias interrompidas

Convencidos a não invadir a linha férrea, os manifestantes decidiram continuar o protesto, que durou cerca de uma hora, caminhando pela Avenida Lourenço de Souza Franco, interditando parte da pista sentido Centro por cerca de 20 minutos.  Durante esse período, o tráfego de carros foi interrompido pela Polícia Militar (PM), que escoltou os moradores durante o protesto.

Munidas de cartazes e bandeiras, cerca de 50 pessoas participaram do protesto.

Protesto em Jundiapeba promete parar CPTM

Manifestantes pedem melhorias no distrito como pavimentação de ruas, urbanização do distrito, mais segurança, saúde e educação
Danilo Gonçalo, de Mogi. 

Algumas dezenas de moradores de Jundiapeba se reúnem nesta tarde de quarta-feira (23) para realizar um protesto contra a falta de atendimento da Prefeitura de Mogi das Cruzes às reclamações apresentadas nos últimos meses. 

Eles pretendem paralisar a circulação de composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para chamar a atenção. 

O grupo, formado por cerca de 50 pessoas e munidos com diversas faixas, reuniu-se em uma praça em frente à Estação Jundiapeba da CPTM, de onde devem partir rumo à passagem de nível que separa o bairro e os trens da Companhia.

O at24horas apurou que os manifestantes exigem que a Prefeitura atenda as diversas reivindicações já feitas, entre elas pavimentação de ruas, urbanização do distrito, mais segurança, saúde e educação, que estariam em condições precárias na região por causa do aumento populacional. 

"Aumenta o número de pessoas, mas não melhora nada: saúde, educação...", afirmou o líder comunitário Josias Pereira, 42, que mora em Jundiapeba há 38 anos. 

Além de paralisar a circulação de trens, os manifestantes pretendem percorrer a Avenida Francisco Ferreira Lopes para chamar a atenção para suas reivindicações. 

Segurança

Para evitar tumultos, uma viatura da Polícia Militar (PM), membros da Guarda Civil Municipal (GCM) e policiais federais ferroviários acompanham a manifestação.

22 de outubro de 2013

Manuscrito confirma pagamento a ex-diretor da CPTM

Cópia de ordem bancária que a Suíça enviou ao Brasil há um mês comprova a transferência de US$ 103,5 mil para a conta Milmar, alojada no Credit Suisse de Zurique e de titularidade do ex-diretor de operações e manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), engenheiro João Roberto Zaniboni. O depósito em favor do executivo foi realizado em 27 de abril de 2000 - quando ele exercia o cargo na estatal paulista -, por orientação da Gantown Consulting S.A.

Offshore sediada em Montevidéu, Uruguai, a Gantown é controlada pelo lobista Arthur Gomes Teixeira, apontado pelo Ministério Público como pagador de propinas da multinacional francesa Alstom, dentro do esquema do cartel dos trens suspeito de atuar nos governos tucanos no Estado de São Paulo.

A investigação revela que a Gantown era titular da conta Rockhouse, na mesma instituição financeira em Zurique que abrigava a conta 180636-Milmar. O documento bancário agora encartado nas investigações do Ministério Público no Brasil é um manuscrito por meio do qual a offshore solicita transferência daquele valor.

A prova põe em xeque a versão de Zaniboni que, em depoimento à força-tarefa do Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, afirmou ter realizado serviços de consultoria para Teixeira antes de assumir o cargo de diretor de manutenção da CPTM. Ele ocupou o posto durante parte dos governos do PSDB de Mário Covas e Geraldo Alckmin. Zaniboni disse que "não tem cópia" do contrato com Teixeira. Questionado sobre outras consultorias que teria feito, ele disse que trabalhou apenas para o lobista da Alstom.

Consultoria. Outro documento apreendido pela Suíça confirma a parceria da offshore com a Alstom - em 3 de setembro de 1999 elas fecharam acordo de consultoria em contrato da multinacional com a CPTM para reforma e melhorias de 129 vagões.

A Milmar recebeu depósitos que somaram US$ 836 mil, entre 1999 e 2002. Outra parte desse valor foi remetida para Zaniboni por ordem de outra offshore, a GHT Consulting S/A, também controlada por Teixeira. Todos os ativos migraram em 2007 para a conta de uma filha de Zaniboni, em Nova York.

A Suíça abriu investigação de polícia criminal e analisou as movimentações financeiras das offshores e de Zaniboni. "As análises de fluxos revelaram que fundos foram transferidos a João Roberto Zaniboni", descreve relatório do Ministério Público da Confederação (MPC) suíça. "Este cidadão era, naquela altura, manifestamente diretor no âmbito da CPTM."

Ao examinar o ingresso de valores na conta de Zaniboni, a Suíça ressaltou: "Há uma forte suspeita de que esses pagamentos foram efetuados em relação com a atribuição de contratos relativos a projetos de transporte pela CPTM à Alstom."

O advogado Luiz Fernando Pacheco rechaça a suspeita. "(Zaniboni) é um técnico. Recebeu o dinheiro pela consultoria que prestou a Arthur Teixeira e a outras pessoas, quando ainda não ocupava o cargo na CPTM."

A Alstom informa que está colaborando com as investigações.


Estadão 

21 de outubro de 2013

Manifestantes bloqueiam linha da CPTM na Zona Leste de SP



Bloqueio ocorre entre as estações Comendador Ermelino e São Miguel. Justiça, com apoio da PM, cumpre reintegração de posse de terreno da CDHU.

Manifestantes que protestam contra uma reintegração de posse bloquearam por volta das 16h45 desta segunda-feira (21), com barreiras de fogo, a linha 12-Safira da CPTM, entre as estações Comendador Ermelino, em Ermelino Matarazzo, e São Miguel Paulista, ambas na Zona Leste da capital, segundo a assessoria de imprensa da empresa de transportes. As demais estações funcionam normalmente, de acordo com a CPTM. O sistema Paese deverá ser acionada para atender aos usuários por meio de ônibus neste trecho específico.
A Justiça acompanhada da Polícia Militar cumpriu na manhã desta segunda-feira reintegração de posse em terreno da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), na região do Jardim Pantanal, em Ermelino Matarazzo. A reintegração ocorre em dez pontos de área com 8.500 metros quadrados chamada União de Vila Nova e cerca de 150 famílias tiveram que sair de suas casas.

Duzentos policiais militares acompanham a ação. Eles utilizaram spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo contra os moradores que formam pequenos grupos para tentar impedir a demolição. Um fragmento de uma bomba de gás lacrimogêneo atingiu um fotógrafo que foi encaminhado ao hospital.

Moradores atearam fogo em uma casa de madeira e o Corpo de Bombeiros foi ao local. Policias da Força Tática com escudos do Choque formaram um cordão de isolamento no terreno.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, até as 10h30, a reintegração já havia terminado em cinco pontos da área.

Cleide da Cruz, 25, moradora de uma casa do terreno havia um mês e meio, afirmou que não houve notificação para deixar a casa.

"Estava dentro de casa com meus três filhos quando eles chegaram. Não notificaram nada. Eles simplesmente bateram na porta e pediram pra tirar as criancas" , disse Cruz.

A CDHU informou, por meio de nota, que chegou a negociar a "desocupação voluntária, mas não obteve êxito".
A CDHU informou, por meio de nota, que os terrenos do núcleo União de Vila Nova, serão destinados à implantação de praças, ruas e escolas, foram ocupadas entre os dias 6 e 7 de setembro por moradores da região. “Para garantir a conclusão do projeto, a CDHU ajuizou ação de reintegração de posse, que foi deferida pela Justiça”, diz o texto.
 
A companhia afirma que a invasão das áreas com destinação social  “afeta  diretamente a população local  e  prejudica  o  processo  de  regularização fundiária do núcleo."  A nota ainda diz que os invasores são, na maioria, provenientes da própria União de Vila Nova e de regiões adjacentes. E que parte dessas áreas “já está sendo atendida pela urbanização”.

Segundo a CDHU, o núcleo União de Vila Nova é uma área urbanizada "por meio de um projeto integrado que beneficiou mais de 9 mil famílias com novas moradias e implantação de redes de água, esgoto e energia elétrica, iluminação pública, pavimentação de ruas, paisagismo, sistema de lazer, canalização de córregos e sistema de drenagem. Atualmente, o local está em processo de regularização fundiária, o que garantirá a cada morador a documentação regularizada de seu imóvel".

Na última quinta-feira (27), moradores da ocupação fizeram um protesto contra a reintegração que terminou em confronto. Um grupo chegou a colocar fogo nas instalações onde eram feitos os atendimentos à comunidade e nos trilhos da Linha 12-Safira (Luz-Calmon Viana) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A CPTM chegou a fechar por segurança apenas esse trecho, mas a interdição foi sendo ampliada, alcançando sete estações da Linha Safira. O bloqueio teve reflexo também na Linha 11-Coral (Luz-Estudantes), com maior lotação nas plataformas de embarque. A PM usou bombas de efeito moral para liberar a via e a linha férrea.

G1

Ex-diretor da CPTM usou esquema igual a Maluf para enviar dinheiro à Suíça

O engenheiro João Roberto Zaniboni, diretor de operações e manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre 1999 e 2003, nas gestões dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin (ambos do PSDB), utilizou a mesma forma e os mesmos agentes usados pelo ex-prefeito da capital paulista e atualmente deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e também por investidores do caso Banestado para transferir pelo menos US$ 836 mil para uma conta sua na Suíça chamada Milmar. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) suspeita que Zaniboni tenha recebido propina para favorecer a multinacional francesa Alstom em contratos de fornecimento e serviços de revisão geral de 129 vagões.

De acordo com a publicação, Zaniboni se valeu da casa de câmbio Lespan, sediada no Uruguai, e da Goldrat Corporation, que pertence ao doleiro brasileiro Marco Antonio Cursini, para transferir o dinheiro que abastecia sua conta na Suíça.

A Lespan operava nos Estados Unidos para cambistas da América Latina, entre eles doleiros brasileiros. A casa de câmbio enviou US$ 11,3 milhões para uma conta denominada Chanani, que pertence ao doleiro Birigui, de acordo com investigações de uma força-tarefa formada pelo MP paulista e federal. O dinheiro teria sido desviado por Maluf do Tesouro paulista.

A Lespan também foi usada pelo doleiro Toninho da Barcelona para mandar valores para paraísos fiscais, no caso Banestado, de acordo com a publicação.

Investigadores suíços identificaram transferências de capitais a partir de depósitos nas contas Rockhouse e Sunrock, de Arthur Gomez Teixeira e Sérgio Meira Teixeira - apontados como lobistas e elo da Alstom com dirigentes de estatais paulistas. As contas seriam abastecidas pelas offshores GTH Consulting AS e Gantown Consulting AS, administradas pelos Teixeira.

A GTH e a Gantown têm sede no Uruguai e aparecem como prestadoras de serviços de consultoria para a Alstom. De acordo com as investigações, parte do dinheiro recebido migrou para a conta Milmar, de Zaniboni.

A defesa de Zaniboni, afirmou que o engenheiro usou doleiros para transferir valores para a Suíça, mas não teve contato direto com eles e negou qualquer indício de irregularidade no recebimento da quantia movimentada nas contas do ex-diretor da CPTM.

20 de outubro de 2013

20 de outubro é o dia do maquinista

No dia 8 de maio do ano passado a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei de número 12.621, instituindo o dia nacional do maquinista ferroviário. O dia do maquinista é comemorado em 20 de outubro. Esta data já era instituída no Estado de São Paulo como sendo o dia estadual do maquinista.

A proposta do projeto de Lei foi apresentada pelo deputado federal Julio Semeghini (PSDB/SP). Na justificativa do projeto, o deputado lembrou que apesar de todas as tecnologias disponíveis, o maquinista ainda é grande responsável pelo trem.

O dia 20 de outubro foi escolhido por ser a data de fundação da Associação dos Maquinistas e Ferroviários de São Paulo (AMAFER), em 1907. A data é uma homenagem à categoria que há mais de um século conduz trens cada dia mais potentes e um grande número que movimentam as riquezas e as pessoas do país.

Revista Ferroviária 

19 de outubro de 2013

Metrô realiza obras na futura estação Oscar Freire neste domingo

A implantação da futura estação Oscar Freire, da Linha 4- Amarela (Butantã-Luz), terá continuidade no próximo domingo, dia 20, com a concretagem da plataforma que futuramente será usada para embarque no sentido da estação Luz.
O serviço deve começar às 2 horas da manhã do domingo (20), já no horário de verão, e será concluído na madrugada da segunda-feira, dia 21. A intervenção servirá para complementação da obra dessa estação e antecede a etapa de acabamento e implantação de sistemas.
A estação Oscar Freire faz parte da 2ª Fase da Linha 4-Amarela, assim como as estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie, previstas para entrega em 2014, São Paulo-Morumbi, prevista para 2015, e a estação Vila Sônia, que será entregue em 2016.
Domingo é dia de operação diferenciada na Linha 4
Os passageiros que forem utilizar a Linha 4-Amarela neste domingo (20) devem ficar atentos às mudanças na operação. O trecho entre as estações Paulista e Faria Lima ficará interditado durante o horário operacional (das 4h40 à meia-noite).
A ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4-Amarela, colocará à disposição dos passageiros ônibus do sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) para o deslocamento no trecho interditado. O passageiro deve retirar senha nos balcões de informação instalados na área paga das estações Paulista e Faria Lima. A senha garante o acesso dos usuários somente às estações Paulista e Faria Lima da Linha 4-Amarela e vale apenas para este domingo (20).
Outras informações podem ser obtidas na Central de Informações do Metrô (0800 7707722), de segunda a sexta-feira, das 5h30 às 23h30.
Fonte: Departamento de Imprensa Metrô

18 de outubro de 2013

Metrô, CPTM e coletivos vão operar uma hora a mais no início do horário de verão

Trens vão circular normalmente até às 2h, o equivalente à 1h do horário antigo; as linhas de ônibus metropolitanos também irão operar até às 2h do domingo

Os usuários do Metrô, da CPTM e EMTU terão uma hora a mais de serviço neste domingo, 20, por conta do início do horário de verão, em vigor a partir da meia-noite de sábado para domingo.

Os trens vão circular normalmente até às 2h, o equivalente à 1h do horário antigo, quando habitualmente se encerra a operação comercial das empresas de transporte metropolitano. A medida abrange também a Linha 4-Amarela. Os relógios das estações serão alterados somente após o encerramento do expediente.


A circulação dos trens será retomada no domingo, às 4h na CPTM e às 4h40 no Metrô, já no novo horário. As linhas de ônibus metropolitanos, que normalmente funcionam até às 1h, irão operar até às 2h do domingo.

Do Portal do Governo do Estado

PF também vai investigar ex-diretor da CPTM

Órgão recebe papéis da Suíça que mostram depósitos de US$ 836 mil na conta de João Zaniboni, que atuou na estatal nos governos Covas e Alckmin


A Polícia Federal vai investigar o engenheiro João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nos governos dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin, entre 1999 e 2003. A investigação tem base em documentos bancários que há uma semana o Ministério Público Federal encaminhou à PF.
Estão entre os papéis extratos da conta Milmar, no Credit Suisse de Zurique, por meio da qual Zaniboni recebeu depósitos no valor global de US$ 836 mil, supostamente dinheiro oriundo de corrupção por favorecimento à multinacional Alstom.
Os documentos originais chegaram ao Brasil em fevereiro de 2011, endereçados ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) - braço do Ministério da Justiça a quem cabe o papel de autoridade central para rastrear fortunas ilícitas de cidadãos brasileiros em paraísos fiscais.
No entanto, a PF nunca recebeu aquelas provas contra Zaniboni - o que só ocorreu há uma semana - que poderiam ser incluídas no inquérito 222/2008, investigação sobre pagamento de propinas a políticos do PSDB e ex-dirigentes de estatais paulistas, a partir dos anos 90, no setor de energia.
Como já relatou o caso Alstom, com indiciamento criminal de onze alvos, a PF decidiu encartar o dossiê Zaniboni nos autos de outro escândalo, o inquérito Siemens, multinacional alemã que fechou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), também vinculado à pasta da Justiça.
As peças que só agora estão em poder da PF são as mesmas que aportaram no Brasil há 2 anos e 8 meses, com exceção a um detalhe - não consta da papelada uma importante providência que a Suíça havia solicitado já naquela época: diligência de buscas e apreensão na residência de Zaniboni.
A PF avalia que agora a medida já não faz nenhum sentido, uma vez que tornou-se pública a vinculação do ex-diretor da CPTM com suposta corrupção.
Além de fazer minucioso relato sobre a movimentação financeira de Zaniboni, o Ofício Federal de Justiça da Suíça, amparado em procedimento de investigação do Ministério Público da Confederação (MPC), indicou os caminhos e a origem dos recursos da conta Milmar. São citados os consultores Arthur Gomes Teixeira e Sérgio Meira Teixeira, que teriam atuado como lobistas da Alstom.
Na ocasião, o DRCI enviou o dossiê Zaniboni ao MPF/SP. Desde então, os documentos ficaram sob responsabilidade do procurador da República Rodrigo de Grandis, que acompanha o inquérito Alstom.
A Suíça atribui a Zaniboni e aos Teixeira prática de corrupção e lavagem de dinheiro. Os investigadores de Genebra estão convencidos de que o ex-diretor de operações e manutenção da CPTM recebeu dinheiro de propina para atender a interesses da multinacional francesa.
Na mesma época, 20 de dezembro de 2002, em que assinou termo de aditamento a um contrato com a Alstom - instrumento que elevou de R$ 19,4 milhões para R$ 23,6 milhões o custo de "prestação serviços de revisão geral com fornecimento de materiais de 29 trens" -, Zaniboni recebeu "numerosos pagamentos" na conta de Zurique.
Segundo a investigação, a Alstom fez remessas para duas offshores sediadas no Uruguai, controladas pelos lobistas Teixeira que, por seu lado, fizeram transferências para a conta Milmar. A suspeita é de que Zaniboni teria recebido recursos também de outras fontes - a Suíça localizou "pagamentos isolados", entre maio e dezembro de 2000, em favor do então diretor da CPTM.
Nessa quinta-feira, 17, o procurador Rodrigo de Grandis confirmou que não encaminhou para a PF os documentos de Genebra. Ele ressaltou que o Ministério Público Federal tem realizado diligências diretamente e junto ao Poder Judiciário.