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21 de novembro de 2013

Obras do Expresso ABC não têm previsão para sair do papel diz Jurandir Fernandes

Em fevereiro, o governo federal sinalizou que irá ceder as áreas da União à CPTM para implementação do Expresso ABC até 2015

Seguem sem prazo para sair do papel as obras do Expresso ABC, trem paralelo à linha 10-turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que ligará Mauá à Capital em até 25 minutos - trajeto que hoje é feito em uma hora. O projeto faz parte do trem regional de São Paulo à Baixada Santista, com trecho que seguirá até Jundiaí. De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes, o governo está em fase negociação visando uma PPP (Parceria Público-Privada).

Em passagem pela região na última terça (19), o titular argumentou que Estado, que comanda a grande maioria de obras relacionadas à mobilidade, tem trabalhado para abrir uma segunda vertente de ação junto à iniciativa privada. "Hoje, já chegamos ao limite do nosso fôlego com quatro obras do Metrô e duas de trem [da CPTM] ao mesmo tempo", ressaltou.

A boa notícia, segundo Fernandes, é que o capital privado "abraçou" o ABC. "Estamos fazendo a discussão, por isso não temos prazos. Mas quando destampar o projeto do trem regional, ele [Expresso ABC] será a primeira ou segunda opção, porque é onde o capital privado começará a ter receita prévia", pontuou o titular, ressaltando que propostas serão debatidas nesta quinta (21).

Em maio, o secretário de Transportes projetou a entrega do Expresso ABC para 2016. Na época, o Estado sofria pressão para que o ponto final do circuito da linha 10-turquesa voltasse a ser na estação Luz, e não no Brás, o que prejudica o tempo de viagem dos passageiros da região. Foi quando Jurandir Fernandes condicionou a mudança de rota à conclusão do Expresso ABC.

Em fevereiro, o governo federal sinalizou que irá ceder as áreas da União à CPTM para implementação do Expresso ABC até 2015, o que deve fazer a Companhia correr contra o tempo, se não quiser ter problemas de desapropriação no futuro.

Fonte: Repórter Diário