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15 de abril de 2013

Saiba como é feita modernização de trens do Metrô SP na Bombardier

Antes e depois da modernização, um processo que leva aproximadamente 3 meses
O Brasil vive um período de retomada dos grandes investimentos no transporte ferroviário. Somados os planos do Governo Federal, de estados e municípios, a conta passa dos R$ 100 bilhões, nos próximos quatro anos.

São Paulo é a metrópole do país que mais investe no transporte ferroviário. Não à toa. É também a de trânsito mais caótico. O plano atual prevê R$ 27 bilhões até 2014. É um dinheiro que será usado na expansão do número de linhas e na modernização de outras.

O programa inclui também reformas, como a que está sendo feita em 26 trens da linha Azul do metrô, na fábrica da Bombardier, em Hortolândia – outras companhias, como a Alstom, Siemens e CAF também são fornecedoras de trens para outras linhas.

Descubra passo a passo como é o processo que transforma trens com cerca de 30 anos em modelos com cara de novos:
Primeiramente é selecionado um trem, e seus vagões são colocados
em caminhões, e estes seguem para a fabrica onde será feita a modernização
Chegando na fábrica vagão por vagão é totalmente desmontado,
peças velhas e danificada são mandadas para reciclagem.
Após ser desmontado, a estrutura metálica do trem é avaliada centímetro por centimetro para verificar se não há rachaduras ou trincas.

Após todo o trabalho de desmanche e avaliação o trem segue para a
próxima fase de modernização.


Começa ser montado o novo salão do trem.
Pode-se ver que o salão já está em fase bem adiantada, a modernização já está quase completa.
Salão do trem praticamente pronto, faltando apenas alguns ajustes na parte elétrica.

Frente do trem praticamente pronta, agora só resta serem colocados osadesivos e a  numeração do trem, e depois serão realizados testes e o trem está pronto para voltar a circular.

Após todo esse trabalho o trem volta para a sua linha de operação e é testado e colocado em operação, totalmente modernizado.
Resultado final
A modernização em curso visa obter padrão de desempenho, conforto e acessibilidade equivalente às unidades novas de trens recentemente entregues. O trem modernizado ganhou ar-condicionado, câmeras de vigilância (quatro por carro), sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays), monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (data bus) e sistema de freios com controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho em condições de baixa aderência, como sob chuva.

A reforma também trouxe mais eficiência ao sistema de tração (motores e componentes eletrônicos). A cabine do operador foi ampliada e recebeu novo banco ergométrico e equipamentos que permitem maior interação com o funcionamento do trem, possibilitando identificar falhas sem deixar o console de comando.

As normas de acessibilidade foram seguidas à risca, com espaços apropriados para cadeiras de rodas, sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas, saída de emergência sinalizada, comunicação em Braille, dispositivos de emergência para comunicação com o operador e uma série de pega-mãos fluorescentes para pessoas com deficiência visual.

Outras modificações importantes são a instalação de pega-mão central no teto do salão de passageiros e ventilação na região das portas.


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Por: Diário da CPTM