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15 de janeiro de 2012

Por obra atrasada, CPTM é multada em R$ 25 mil

Canteiro de obras da CPTM tem poucos operários e trabalhos em ritmo lento. Empresa tem 48 horas para se manifestar sobre o assunto
Por conta do atraso nas obras da estação de trem de Ferraz de Vasconcelos, o prefeito Jorge Abissamra decidiu multar a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em R$ 25 mil. A penalização foi aplicada ontem e a empresa tem o prazo de 48 horas para se manifestar sobre o andamento dos trabalhos que vêm sendo feitos no município. 
A informação é do próprio Abissamra, que ameaça ainda retirar os tapumes colocados em toda a extensão da obra pela companhia, caso ela não se posicione dentro do prazo estipulado pela administração municipal. "A CPTM abandonou a cidade. Não temos visto nenhum caminhão ou funcionário trabalhando nas obras. Está uma vergonha absurda para a nossa região o descaso da companhia", desabafou o prefeito. 


De acordo com Abissamra, o trânsito, principalmente na área central, está sendo prejudicado pela lentidão dos serviços da CPTM e a população também tem cobrado a administração municipal a entrega da estação reformada, bem como a revitalização da passarela, que liga a praça da Bíblia à praça da Independência.

"A prefeitura sempre cobrou medidas da empresa, que dizia ser um problema temporário", revelou o prefeito, ao acrescentar que, caso a CPTM continue fazendo "pouco caso" da situação, aplicará multas diárias à empresa. 
A insatisfação do prefeito quanto ao andamento das obras não é de hoje. Em outubro do ano passado, Abissamra também reclamou da lentidão para a construção da nova estação central da cidade. Já na época, ele recebeu a garantia da CPTM de que o ritmo dos trabalhos seria acelerado.

A CPTM informou que não recebeu nenhuma notificação de multa emitida pela Prefeitura de Ferraz e que o projeto executivo da obra foi concluído, indicando a mudança de método construtivo, inicialmente previsto em concreto moldado in loco, para estrutura pré-moldada. Até fevereiro, a CPTM concluirá o aditivo e os trabalhos serão retomados em ritmo acelerado a partir de março. A passarela de concreto, segundo a empresa, será substituída por uma provisória, em estrutura tubular, até que a definitiva, prevista no projeto da nova estação, seja implantada.



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