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19 de maio de 2011

'Não há provas de conluio', afirma presidente de Metrô sobre contrato de obras da Linha 5–Lilás.

Trem da linha 5 - Lilás

O presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Sérgio Avelleda, confirmou na tarde desta quinta-feira (19) que serão executados os contratos para as obras de extensão da Linha 5–Lilás, suspensas desde novembro do ano passado após denúncia de um jornal. “A decisão está tomada, vamos executar os contratos. De fato, nesse momento, não há provas de conluio”, afirmou Avelleda em entrevista do G1.

O resultado oficial da licitação havia sido divulgado em 21 de outubro de 2010, mas o jornal "Folha de S.Paulo" registrou o resultado em cartório e em vídeo em 23 de abril de 2010. Em nota ao próprio jornal, o Metrô e a Secretaria de Transportes disseram que desconheciam qualquer acerto entre as empreiteiras. Na época, o governador paulista Alberto Goldman determinou a suspensão das obras que começariam em novembro.

“O contrato foi mantido na íntegra, não houve uma prova consistente do conluio”, disse Avelleda nesta quinta-feira. Segundo ele, caso o contrato fosse anulado sem provas, o Metrô ficaria sujeito ao pagamento de uma indenização. O presidente disse que, apesar de ter encerrado as investigações por parte do Metrô, a companhia segue à disposição de outras esferas. Na época da suspensão, o Ministério Público Estadual de São Paulo instaurou inquérito civil para apurar se houve irregularidades na licitação. A assessoria do MP não havia informado, até o fim da tarde desta quinta, como está o andamento da investigação.

Os sete novos lotes da Linha 5 custarão ao estado de São Paulo cerca de R$ 4 bilhões. A extensão da linha terá mais de 10 km e 11 estações - Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Ibirapuera, Moema, Servidor, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin. Os contratos prevêem 44 meses de obras a partir desta sexta-feira (20), segundo Avelleda.

O Metrô diz que cerca de 200 imóveis já foram desapropriados e as empresas devem iniciar em breve as demolições para a construção dos canteiros de obra. “Acredito que no mês de junho já vai ter alguma atividade de obra”, disse o presidente. Atualmente, a Linha Lilás opera com seis estações, do Capão Redondo ao Largo Treze, na Zona Sul, com integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM.